Capítulo 2: Sanji tem os piores jogos.

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Sanji se tornou alguém importante para Zoro

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Sanji se tornou alguém importante para Zoro.

Mesmo que ele odiasse e se recusasse a admitir aquelas palavras em voz alta. Desde o dia que se conheceram, os dois garotos sempre se viam de novo, de novo e de novo no mesmo local, na mesma hora, e passavam a tarde inteira juntos. E tudo bem que apenas três dias se passaram desde que se conheceram, mas de uma forma muito esquisita e pouco racional, para Zoro, era como se ele o conhecesse a vida inteira.

Sanji gostava de assisti-lo treinar, sempre deitado na areia enquanto observava Zoro praticando seus golpes. Isso acabava motivando Zoro, que agora sempre dava seu melhor nos golpes para mostrar ao idiota loiro que ele era forte. Uma vez, Zoro até tentou persuadir Sanji a treinar com ele, mas o garoto ficou perplexo e insistiu em apenas assistir.

O loiro não falava muito, parecendo nem estar acostumado a conversar com pessoas. Ele era quieto na maior parte do tempo, bem, até Zoro começar a provoca-lo de maneira bem infantil. Nessas horas, Sanji se provava uma pessoa de forte temperamento e com conhecimento de muitos xingamentos e palavras difíceis que o esverdeado nunca havia ouvido antes, mas que sempre pareciam extremamente ofensivas.

Zoro se perguntou durante os primeiros dias se Sanji era algum garoto de rua. Mas percebeu que o menino sempre estava limpo e parecendo bem descansado quando se viam. Ele cheirava a lavanda e isso provava que deveria ter ótimos produtos de higiene, afinal, produtos com perfume de flores eram caros.

Claro que o espadachim notou que o garoto sempre usava roupas de manga comprida, mesmo num calor incessante que consumia a ilha, e também notou que o garoto não parecia comer muito. Mas preferiu não incomodá-lo com perguntas.

Ele percebeu que o tédio que sentia antes na ilha, havia sumido. Sanji e ele passavam a tarde inteira divertindo um ao outro. Discussões bestas surgiam de maneira casual entre os dois, que apenas os deixavam ainda mais divertidos ao invés de irritados. Jogar conversa fora com o garoto também parecia estranhamente fácil, e Zoro se perguntou, talvez não pela primeira vez, o que era o sentimento caloroso que andava o consumindo de maneira rigorosa nos últimos dias.

— Vamos jogar um jogo — Sanji, de repente esquecendo todo o seu acanhamento naquele terceiro dia, disse.

Zoro guardou as espadas e levantou a sobrancelha para o garoto.

— Hein? Você acha que eu tenho tempo para jogos infantis, sobrancelhinha?

— Quem você está chamando de sobrancelinha?!  — O garoto olhou de cara feia para Zoro, antes de bufar.— Bem, não me surpreenda que você use a desculpa de que é infantil..

Zoro parou tudo o que estava fazendo e lentamente se virou para o garoto, que estava confortavelmente deitado numa toalha no chão —  que baboseira você está gaguejando agora? — ele largou totalmente as espadas.

Um sorriso, considerado até um pouco maléfico, surgiu de leve no rosto do loiro. Zoro se surpreendeu com isso, Sanji nunca esteve tão falador quanto hoje. O calorzinho estranho tomou conta do seu corpo, e um desejo estúpido de se deitar ao lado do garoto surgiu.

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