(P.O.V do narrador)
Você finalmente se encontrou com seu filho, ele estava mal... Extremamente triste. Nem parecia mais o mesmo. Você sentiu como uma facada no coração quando o viu daquela forma. Apenas correu pra abraça-lo, mas ele não retribuiu. Ele era frio... Mesmo sendo uma criança.
Mas depois de uma longa conversa, ele finalmente parece melhor. Você o deixou melhor...
S/n: Olha só Enzo Gabriel. Não se importe com o que esses idiotas dos outros coletores pensam de você! Olha pra mim! - Você segura o rosto dele gentilmente e o força a te olhar, ele chorava. - Você não é "o filho da Humana-Estrela", você é você. Um coletor. Não deixe que eles te minimizem assim... Eles só são cruéis com você. Mas eu sei que você não quer que eu te defenda. E eu vou fazer isso, mas com uma condição...
Enzo: ...Qual?
S/n: Que você deixe que o Bill te ajude com sua defesa e que você pare de ser tão frio assim. Esse não é o Enzo Gabriel que eu conheço. Você é forte, não tem que mudar pra agradar um bando de otários que querem te moldar como eles. Você não é como eles. Você... É você. Quem decide o que você quer ser é você. Não sou eu. Não é o Bill. Não são os Coletores. Não é a Esfera. Não é o Axlotl. Não é ninguém da DDR ou nenhum amigo seu. É você. - Você sorriu calorosamente, segurando o choro. Afinal... Ele realmente estava muito mal. Enzo Gabriel apenas caiu em lágrimas e te abraçou.
Enzo: Eu te amo mãe!! - Você chorou um pouco com isso e o abraçou gentilmente de volta.
S/n: Eu te amo muito mais... Você não tem ideia. - Ele aumentou o aperto do abraço e pareceu chorar mais. - Eu estou aqui... Pra você. Por que você não tinha me dito isso antes?
Enzo: Fiquei com medo.
S/n: Você não devia ter medo de mim, eu sou sua mãe querido. Eu estou aqui pra te ajudar, pra cuidar de você e te guiar. Não te magoar e te machucar. Mas está tudo bem... Eu entendo que você não tenha me contado.
Enzo: Obrigado mamãe! - Ele sorriu alegremente.
S/n: Promete que daqui pra frente você me conta tudo que acontecer com você e sentir? - Ele confirma com a cabeça.
Enzo: Sim! Eu prometo! Mas tem um limite...
S/n: Sim. Tem um limite... - Você sorriu e o abraçou com um pouco mais de força, mas não o machucando.
Após isso, as coisas começaram a mudar... Pra melhorar. Afinal, você perdoou Bill.
~pulo de tempo~
Lá estava você... Em uma entrevista. Mais uma.
- Então Humana-Estrela... Você é uma dos seres que mais recebemos questões sobre. Afinal, se dúvidas você é um tanto que interessante e desperta dúvida e curiosidade em muitos de nós aqui... - A repórter disse.
S/n: Ah sim, eu também sempre recebo constantemente muitas perguntas. Eu acho a curiosidade excessiva de todos sobre mim bastante acolhedora, sabe? É muito bom saber que você é interessante e de tamanho agrado a todos que chega a despertar o interesse e a curiosidade. E sinceramente, eu amo esse carinho todo.
- Você é sempre muito pacifista né? Deve ser por isso que muitos te acham interessante.
S/n: Ah sim. A forma que tenho planos pra deixar a existência toda em paz e tranquilidade é algo que chama bastante atenção.
- Mas vem cá, acho que uma das perguntas que todos querem tanto saber é... O seu filho, Enzo Gabriel... Quem é o pai dele?
S/n: Bem... Assim... Geneticamente ele nem é meu filho, ele é uma criação minha. Mas levando a esse lado, ele é sim meu filho, mesmo que não seja geneticamente e nem adotivo. E por eu tê-lo criado, ele não tem um pai. Porém... Ele tem um pai adotivo. - A repórter pareceu em choque, você apenas sorriu.
- Pai adotivo?! Podemos saber quem é?! - Ela demonstrou um auto interesse em saber quem seria.
S/n: O pai adotivo dele? Bem... Tenho certeza que vocês vão reconhecer... Mas... É o demônio dos sonhos que se autonomeou... Bill Cipher. - Ela pareceu ainda mais em choque e começou a rir um pouco.
- Bill Cipher? O ex-líder dimensional do reino das curvaturas físicas?!
S/n: O próprio.
- Mas... COMO?!! A nossa realidade detesta ele completamente!!
S/n: Bem... É uma longa história... Mas digamos que eles se deram muito bem justamente pela força que Enzo Gabriel tem. O quão poderoso ele é. E toda aquela bondade misturada com um poder absurdo meio que comoveu o Bill de alguma forma... É, ele está bem mais pacifico e calmo agora! Até tem controle de sua raiva.
- Nossa... Isso... Foi completamente inesperado. Mas.. Isso é muito bom realmente. Nossa realidade tem a capacidade de respirar em paz sem temer aquele demônio indomável, insensível e imortal.
S/n: Ah, acredite em mim. O Bill está muito mais calmo atualmente. Sabe? O que não é uma boa família pra controlar um coração frio e cruel, não é? - Você ri. - Mudou na hora! - A repórter ri com você.
- Espere um pouco... Eu estou ouvindo direito?! Vocês são uma família?!! - Você sorri alegremente.
S/n: Talvez...? - Você se inclinou um pouco pro lado da repórter. - Fica um clima de mistério no ar... - Você brincou com as mãos e se encostou novamente no encosto da poltrona.
- Mas você não vai dar uma dicazinha sequer? - Ela perguntou sorrindo e demonstrando muito interesse no assunto.
S/n: Tsk, tsk, tsk! - Você negou com o dedo.
- É... Que fique aí pra os fofoqueiros e detetives da realidade desvendar. - Ela olha pra câmera e sorri. - Ei! Kyle! Marca aí pra gente tentar uma entrevista com vocês três! - Ela sorri e olha pra você novamente. - Uma entrevista em família vai ser incrível!!
S/n: Quem sabe? Mas um dia talvez descobriremos.
- Mas agora vamos para as perguntas... Humana-Estrela... Como é o sentimento de ser mortal e, de repente, se tornar imortal? - Ela sorriu e demonstrou interesse na sua resposta.
S/n: Ah... Assim... Essa questão varia muito do ponto de vista, né? Mas assim... É estranho, não vou negar. Porque em um momento você tem aquele medo genuíno da morte e de repente, do nada, você é imune a ela muito mais que antes. Mas a minha experiência foi até que simples. Uma mistura de emoções... Alegria, animação, tristeza, raiva, medo, alívio, determinação. Porque a mortalidade é como um banquete. Você ser mortal, você deve escolher o que você vai querer, porque tanto sua mente quanto seu corpo, só aguenta uma única coisa, no máximo, duas. Mas ser imortal, você não tem que escolher. Só começa por qualquer coisa. Afinal, sua mente e seu corpo aguentam o banquete inteiro, entende? Por isso que não existem seres oniscientes mortais. É impossível.
- Conte-nos mais. - A repórter realmente tinha interesse nisso.
S/n: Eu acho que se qualquer mortal se tornando imortal, as primeiras coisas que fazer seria pular de um penhasco ou... Pular de um avião sem paraquedas, pular na frente de um carro ou ônibus. E eu não vou negar. A primeira coisa que eu fiz foi mais intensa... Eu pulei dentro de um buraco negro. E eu te digo... - Você se vira pra câmera - Se você é imortal, não há um massageador melhor do que um buraco negro, quanto menor ele for, melhor. Mas mortais... Não façam isso, POR FAVOR!!
- Ué... Por que? - A repórter pareceu confusa e curiosa.
S/n: É intenso... Físicos e astrônomos me entendem. Buracos negros são extremamente perigosos pra mortais e amortais.
- Interessante...
Continua...
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Eu sei de seus jogos (Bill x reader)
MaceraVocê estava em uma maratona de viagens com seus pais pelas cidades dos EUA, primeiro vocês foram em Nova York, depois em Orlando. Porém, você percebeu algo estranho no mapa, havia uma cidade no Oregon... Era Gravity Falls. Você se lembra instantanea...