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Pov Lyra

Um mês depois.

Um mês se passou e o único emprego q consegui arranjar foi de garçonete em uma sorveteria no meu antigo bairro, ñ tinha muito movimento de pessoas mas pelo menos o dono me deixa dormir aq até eu encontrar um lugar para ficar.

O salário era muito pouco e não chegava para pagar nem uma pensão entt foi a única solução que encontrei.

Sr Louis- Lyra vá comprar mais granulado para os sorvetes por favor, o homem q normalmente trás teve um contratempo e estamos ficando sem.

Lyra- claro Sr.- Tiro o meu avental e saio até o armazém que fica um pouco longe.

Vou andando comprimentando tds ao meu redor com um sorriso no rosto, chego ao armazém e Sebastião logo me reconhece e me entrega a caixa com o granulado, agradeço e dou um tchau para ele antes de seguir meu caminho de volta a sorveteria.

Estava atravessando quando ouço uma buzina e meu coração dispara, minhas pernas pararam automaticamente e eu fecho os olhos esperando o impacto.

Abro os olhos e vejo o carro incrivelmente luxuoso a um centímetro de distância de mim, suspiro em forma de alívio e minhas pernas fraquejaram me fazendo cair de joelhos.

Xxx- vc está bem?? Se machucou??

Olho para o homem a minha frente q tinha uma expressão de preocupação e meus olhos se arregalam assim como os dele.

É ele ..o meu pai.

Meu coração acelera as batidas e eu não consigo me mexer.

Sinto braços a minha volta me ajudando a levantar e me levando logo em seguida até um banco me sentando nele.

Hector- vc está vem?? Quer ir ao hospital??- diz me tirando do transe.

Lyra- ñ err... eu estou bem, só preciso voltar para o trabalho.

Hector-espera...como vc se chama??

Lyra- Lyra, Lyra Neves.

Hector- fi- filha!?- disse surpreso.

Lyra- sim papai, sou eu - fui surpreendida por um abraço.

O abraço q eu esperei por 14 anos, está acontecendo e eu nem sei como agir.

Hector- procurei tanto por vc e sua mãe, onde ela está??- diz saindo do abraço.

Lyra- morta.

Hector- mo-morta??- disse triste??

Lyra-sim, mamãe morreu quando eu tinha 15 anos, onde vc esteve esse tempo todo?? Procurei por vc durante anos, fui até sua casa e seu filho me expulsou afirmando q eu era uma golpista.

Hector- eu estive fora, mas nunca deixei de pensar em vcs e sobre Eric eu sinto mt ele não me disse nd sobre vc ter ido lá.

Lyra- hmm ok, mas eu preciso trabalhar - digo Indo pegar a caixa.

Hector- espera eu quero conhecer onde vc trabalha, onde mora, td eu quero fazer parte da sua vida.

Lyra- sério??-digo feliz.

Hector- sim, vc não imagina quantas vezes eu quis ver vc.

Lyra- ok entt vms.

Ele me levou até seu carro e eu quase engoli um bicho, era um Porsche super luxuoso.

Fomos até a sorveteria e ele ficou o caminho todo me perguntando coisas sobre mim.

Lyra- cheguei Sr Louis, aq está a sua encomenda.

Sr Louis- obg querida, aq já arrumei suas coisas não precisa se preocupar, já deixei a comida p'ra vc é só aquecer.

Lyra- obg , err... Sr Louis esse é meu pai Hector Castilho.

Hector- mt prazer em conhecê-lo - diz apertando a mão do Sr Louis.

Lyra- Sr Louis eu posso sair com o meu pai, eu volto cedo prometo.

Sr Louis- claro q pode além disso a sorveteria está vazia entt pode sim- diz com uma expressão triste.

Eu compreendo a sua expressão, a sorveteria não tem rendido bem nos últimos anos e isso dificulta muito as coisas.

Pego na mão do meu pai e vou com ele até a nossa antiga casa q agr está reduzida a cinzas.

Hector- oq houve aq??

Lyra- a casa pegou fogo, ngm sabe como os investidores disseram q deve ter sido um cabo q fez curto circuito mas eu não acredito, e como não sou especialista ñ posso fzr nd.

Hector- e onde vc está morando agr??

Lyra- na sorveteria, eu arrumo uns colchões velhos do Sr Louis e durmo lá msm, é o único lugar q encontrei. O dinheiro do emprego é pouco por isso não consigo pagar uma pensão ou apartamento.

Hector- bom isso acabou, pq vc vem viver cmg.

Lyra- oq??
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Ñ revisado.

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