1965

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Primeiramente, perdão. Eu demorei demais, eu sei... Eu realmente não tive tempo, se fosse pra ter postado antes teria ficado muito ruim porque eu teria feito correndo, ia ficar meio bostinha... kjskj Bem, não se preocupem, tenho certeza que vocês pensam que desisti, mas não. Ta ai, o cap 23, penúltimo, inclusive. Espero que vocês ainda estejam por ai <3 e me desculpe, novamente.

Boa leitura <3 Desculpa quaisquer erros, eu revisei, mas sou meio distraída kjsksj (e ignorem o título super criativo kjskjs)

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Dessa vez deu certo. Depois de dar duas voltas no vira-tempo, parei em frente a uma casa comum, ao lado tinha uma banca, corri até lá, verifiquei no jornal do dia qual era a data e se ela batia com a que eu precisava estar. Bingo! Dia seis de Março de1965! Eu realmente não sei o que fiz de certo dessa vez, nem mesmo tenho certeza se há uma maneira certa. De qualquer forma, eu não podia enrolar.

Era tarde, umas 15h, pessoas iam e viam de todos os lados da avenida. Fui até a esquina dar uma olhada na placa da rua, lá marcava "Widmore Rd. Bromley, England", e infelizmente não era a que eu deveria estar.

Fui até a uma mulher que olhava para ambos os lados da rua, esperando o momento certo para atravessar. Pedi licença e perguntei se ela sabia pra que lado ficava a rua que levava ao Queen's Garden. Aquela praça que a Sra Olga me disse ser no final da rua onde ocorreu o assassinato.

Ela franziu o cenho, e depois de alguns segundos fez cara de que lembrou: "Ah, sim. Queen's Road é o nome dessa rua. É só você seguir em frente, deve ser a uns três quarteirões daqui".

Agradeci e segui à direita. De fato, depois de três quarteirões me deparei uma placa na esquina que dizia "Queen's Road. Bromley, England". Entrei na rua. Era estreita e deserta, apenas alguns carros de moradores entravam e saíam da rua, fora isso a movimentação ali era zero.

Segui até o final onde a pequena entrada para o Queen's Garden me esperava aberta. Entrei na praça e logo percebi que não era tão grande, me sentei em um banco perto de um senhor de idade e perguntei que horas eram. Com dificuldade, forçando a vista, falou que faltavam cinco minutos para as cinco horas. Depois começou a contar algumas histórias da vida dele, e eu educado prestei atenção. Perguntei se ele morava por ali, ele respondeu que na rua de trás, a que eu estava até então, me aproveitei e disse que procurava por alguém que provavelmente morava ali e se ele sabia em qual casa vivia uma família composta com os pais e uma filha única de três anos.

"Deixe me ver, conheço quase todos da Queen's Road. E só quatro famílias têm uma filha única... E das quatro, só uma tem a filha com três anos de idade... Devem ser eles por quem você procura! Porém minha memória esta falha, não me lembro do nome deles, o pai é Ed, eu acho... Sei que moram no começo da rua, na segunda casa à esquerda."

Depois de muito agradecer ao senhor, voltei até a rua de trás. Enquanto ia até o começo da rua, reparei que a calçada esquerda era de casas de números impares, então a de Lauren era a terceira da rua. Cheguei à frente e bisbilhotei pela janela com muita cautela, para que ninguém me percebesse. Escutei um choro agudo, que vinha de outro cômodo da casa. "Praça! Praça!", uma criança gritava. "Isso são horas?!" dizia uma voz adulta. Vi uma sombra se aproximar da sala de estar e me abaixei. A voz ficou mais próxima: "Amanhã nós vamos de manhã, certo?", e a criança continuou a chorar. Com cuidado, voltei a olhar. Uma mulher segurava uma garotinha no colo, cabelos castanhos claros e olhos pretos, lembrei do fato dela ser metamorfomaga, pois logo depois seus cabelos começaram a avermelhar. A mãe dela virou em direção a janela com medo que algum vizinho tenha visto, consegui se abaixar a tempo.

Era a casa certa, com certeza.

Continuei ouvindo o que diziam, Lauren continuou a repetir "Praça!" varias vezes. Até que o pai dela disse "Certo, nós iremos, mas daremos só uma volta!".

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