The Time-Turner [pt-br]

Destino. (FINAL)

Anos e anos se passaram, posso dizer que ao longo do tempo consegui ocupar minha cabeça com outras coisas sem ser "Lauren". Ainda assim, por muitas vezes me lembrei de tudo que passamos juntos e como era bom estar com ela. Eu a amava, e não me arrependo de ter passado o que passei para vê-la feliz.

Jamais amei alguém depois dela, eu não me interessava em estar em um relacionamento. Passei minha vida estudando, me formei em Defesa Contra as Artes das Trevas, cheguei a prestar outros serviços ao ministério... Tudo estava dando certo para mim.

As noites de lua cheia não eram mais o meu maior problema, ou talvez sim, o fato é que não está pior que antes, como acontecia na época da escola, passei a tomar uma poção que me ajuda a tomar controle quando estou transformado.

Infelizmente, acho preciso avisá-los dos últimos acontecimentos... É um assunto difícil, não gosto de falar sobre, mas as vezes é necessário.

Há um bruxo das trevas, conhecido como Voldemort, ele assassinou meus melhores amigos. James e Lily Potter lutaram até o fim para salvar seu filho, que era, por algum motivo, o principal alvo. A criança, graças a seus pais, sobreviveu, e Voldemort desapareceu...

Nunca me esquecerei de James e Lily, eles foram verdadeiros heróis, estarei disposto a fazer o que puder por Harry Potter.

Sirius Black foi preso, acusado de ter matado milhares de bruxos, incluindo Peter Pettigrew. Na verdade a história verdadeira, é que Peter foi quem matou os bruxos, e forjou sua própria morte para acusar Sirius, seu maldito plano deu certo, e não existem provas para provar a inocência de Sirius, que foi condenado a doze anos de prisão. Não sei por onde Peter anda atualmente, tenho quase certeza que está vivo, infelizmente só eu e Sirius sabemos disso, para o mundo bruxo Peter foi dado como morto. Foi Peter também, que deu o endereço dos Potter à Voldemort, por culpa dele meus amigos foram mortos e Harry está órfão. Se um dia eu encontrar Pettigrew, o boato de sua morte se tornará, de fato, uma realidade.

É uma longa história, mas já fiquem sabendo que Sirius conseguiu fugir da prisão de Azkaban, e agora vive foragido. Certo dia Sirius foi a minha procura, me entregou uma mensagem de Dumbledore dizendo que uma nova ordem seria formada e que eu estava incluso, logo em seguida fomos até sua antiga casa no Largo Grimmauld, Nº12. Quando chegamos encontramos os bruxos que agora faziam parte da nova ordem, grande parte eram pessoas conhecidas então me senti mais a vontade.

Entramos na cozinha da casa onde todos se encontravam. Nos sentamos à mesa, à frente de Alastor Moody, um grande e famoso auror. Ele guardava o lugar ao seu lado para uma auror, que segundo Sirius era a "protegida" dele. Logo ela chegou sorridente e sendo simpática. Moody apresentou a garota aos que não a conhecia, incluindo eu.

Permaneci calado durante a reunião inteira, dizendo minhas poucas palavras somente quando algo me era perguntado.

A verdade é que eu não conseguia deixar de notar em Nymphadora Tonks, a colega de Alastor, que tinha que se sentar logo a minha frente. A cada vez que ela falava eu me impressionava ainda mais, com simples palavras e gestos ela conseguia me deixar tocado, parecia impossível deixar de olhá-la. E além de inteligente, era linda... Tinha o cabelo rosa-chiclete, lisos até os ombros, um sorriso contagiante e charmoso.

Tentei me concentrar o máximo possível na reunião. Não podia se deixar entregar assim tão facilmente.

Durante os meses que se passaram novas reuniões foram feitas, estive presente em todas, era minha obrigação, afinal, eu tinha concordado em participar da ordem. Tonks também sempre esteve lá, sendo somente uma boa amiga.

No tempo que trabalhamos juntos me esforcei para não demonstrar qualquer tipo de sentimento. Mas por debaixo dessa mascará de bom amigo e colega de trabalho estava um Remus apaixonado tentando lutar contra o que sentia. Não imaginava que aquele sentimento fosse durar por tanto tempo... Pensava que tinha conseguido esquecê-la... Então sem querer eu comprovei o que dizem por aí, que não se pode mandar nas coisas do coração e ordenar que não exista paixão.