𝑽𝑶𝑳𝑼𝑴𝑬 𝟏 {1} 𝘽𝙖𝙣𝙘𝙤 𝙈𝙖𝙧𝙦𝙪𝙚𝙣𝙯𝙚

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Prólogo: “𝐴𝑧𝑢𝑙 𝑃𝑟𝑢𝑠𝑠𝑖𝑎”

— 𝐋𝐢𝐯𝐞𝐫𝐩𝐨𝐨𝐥...

    Liverpool é uma cidade banhada em história. Não que eu já não tenha visto algo antes, talvez seja essa a sensação, ou talvez sejam as ondas de calor, a tensão vibrante que as ruas lá embaixo me transmitem, ou o fato de os grandes prédios de tijolos vermelhos parecerem tão mais tenebrosos sob a luz da lua cheia. Mas a única coisa que realmente consegue chamar minha atenção é o cheiro doce de ambição, algo que faz meu sangue ferver, me deixando pronta para o trabalho.

    Do outro lado dos prédios, a imponente catedral captura minha atenção ela parece estar mais próxima do banco. Observando tudo de cima, vejo meu ponto fixo claramente à distância. O coração acelera por um breve instante, mas logo retomo o controle. Me preparo mentalmente para descer e iniciar o trabalho para o qual fui contratada. Respiro fundo, ajusto os equipamentos e, com a mão firme, ligo o interfone. A tensão no ar é palpável, cada segundo conta. Aperto o botão e a operação começa.

– Está tudo pronto para começarmos?

– Aí você viu como a lua está bonita hoje?

– Sem gracinhas! Encontrei o banco como faço para entrar?

– Tudo bem, vá até a ponta do edifício e entre pela janela lateral do banco.

– E depois?

– Você tem algum equipamento para quebrar a janela?

– Não, mas eu tenho um equipamento para abrir a Janela!

– Dá na mesma, e melhor ir rápido.

  Vou até a ponta do edifício e analiso a janela lateral do banco. Preparo-me para saltar até lá, dou alguns passos para trás e impulsiono-me pulando para frente. Me penduro na borda da janela e sinto um frio na barriga vendo a cidade lá em baixo, então escalo, ficando em pé sobre a valeta. Em seguida, utilizo um dos meus equipamentos com cuidado para abrir a janela. Ao entrar, me deparo com uma ampla sala e, à frente, um corredor. Vou até ele e aciono meu comunicador na orelha, chamando o Jaff.

– Entrei!

– O cofre está à esquerda, a senha é 188, e não se preocupe, hackeei as câmeras de segurança estaram desligadas.

– É fácil assim?

– Também há detectores de movimento e sistema biométrico. Consigo desligar os outros sistemas, só preciso da biometria

– Tenho a digital do gerente do banco. Foi fácil pegar - Isso me lembra quando fui atrás do Maikon Marquenze, o subgerente. Ele estava em uma festa, então foi só pegar o copo de uísque que ele tinha usado e guardar a sua digital.

– Garota esperta. Agora vá, e tenha cuidado.

  Indo até a sala e me deparo com um enorme cofre. Me aproximo devagar, tomando cuidado com o sistema, ficando à frente do cofre. Retiro do meu bolso uma fita que armazena a digital do Marquenze. Então, encosto a digital no monitor do cofre, uma parte se abre. Na sequência, aciono a senha, abrindo completamente o cofre. Vejo uma enorme bolada de dinheiro lá dentro, retiro e coloco em um grande saco. Saio da sala indo em direção à janela.

– Peguei o dinheiro - Digo, acionando meu comunicador para Jaff.

– Maravilha! Eu sabia que ia conseguir. Agora é só sair...

– Espera!

Vou até a janela do edifício porém escuto movimentos, olho para baixo e vejo vários carros parados, se eu saísse agora, provavelmente seria vista por eles. "Que droga!"

𝐐𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐨 𝐜𝐫𝐢𝐦𝐞 𝐬𝐞𝐝𝐮𝐳 (Mafiosa Siciliana e Mercenária Britânica)Onde histórias criam vida. Descubra agora