{20} 𝗖𝗼𝗿𝗱𝗮𝘀 𝗴𝗿𝗼𝘀𝘀𝗮𝘀

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"𝐴𝑧𝑢𝑙 𝑃𝑟𝑢𝑠𝑠𝑖𝑎"

... 𝐀𝐥𝐠𝐮𝐧𝐬 𝐦𝐢𝐧𝐮𝐭𝐨𝐬 𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬...

- Me larguem, seus bandos de imbecis! - Navarros, o homem descontrolado, grita de forma tão estridente que me pergunto como ainda não rasgaram seu saco.

O peso do corpo do homem é amarrado atrás de mim, com uma corda enrolada em nossos pulsos, por trás das costas, e outra ao redor de nosso corpo

- Pelo menos vamos morrer coladinhos, meu amor!

- Uau, sorte a minha - Sinto meus olhos se revirarem automaticamente. Os criminosos ao nosso redor puxam mais a corda, e sinto meu quadril se encolher firmemente.

- Aí, tá meio apertadinho aqui, não?! - Navarros se bem que podia calar a merda da boca.

- Apertado? Ótimo - Fala um asiático, colando o rosto no homem deitado ao chão. Ouço um barulho de lâmina sendo exposta por trás de mim.

- Bem que você foi avisado sobre o que aconteceria, não? - Fala o estrangeiro. Posso estar de costas, mas tenho certeza de que a lâmina deve estar próxima ao rosto de Navarros, apenas pela respiração ofegante que treme seu corpo. Isso é medo.

- A não, por fav... Não é minha culpa! - Tenta ele se justificar, formulando um mínimo de palavras com dificuldade.

- Aí, espera aí. É melhor deixar isso para o chefe. Não recebemos ordens para machucar ninguém aqui - Rebate o homem de quadris largos.

- Ordens? Isso é coisa de mocinhos - O asiático guarda a lâmina e fica bem à nossa frente - Devíamos matar logo esses dois.

- Dois? Não se machuca uma donzela - Responde o moreno.

- Aaaa, isso é tão chato - O asiático joga os braços para cima em lamentação.
- Chefe isso, chefe aquilo! Sério - O homem e suas lamentações vão se distanciando, aproximando-se dos outros em uma mesa na outra ponta da sala.

- Ai, Dominique?

- O que foi, Navarros?

- Você não acha que a sua chefe foi uma grande vaca? Que piada...

- E fazer o quê, cabe a nós sair daqui agora.

- Relaxa, meus amigos devem estar vindo, vamos sair daqui. Bom, eu vou sair...

- Você chamou seus aliados?

- Óbvio! Eu tinha um plano em mente... - Diz com orgulho

- Se bem que a chefe já tinha adivinhado.

- Nisso ela é inteligente! - O indivíduo se debate na corda grossa, empurrando-a com o corpo. Sinto suas costas se debatendo contra as minhas. - Aí, dá uma ajudinha aqui.

- Empurrando a corda? Quanta inteligência a sua.

- Tem uma ideia melhor?!

- Suas mãos estão livres?

- Não, precisamos de um plano.

- Minhas costas, tem algo abaixo no meu bolso - Digo sussurrando, virando um pouco a cabeça para o homem.

- E para eu tentar pegar?

- A não imbecil! Eu o uso de enfeite - Não seguro o sarcasmo, nessa lentidão e possível sairmos mortos - Anda!

- Tá, tá. Bem espetinha.

- Rápido!

O homem gira sua mão em torno de mim, e sinto as palmas geladas no meu dorso - Mais pra esquerda - Ele contorna a mão um pouco abaixo e alcança o metal em meu bolso - Isso, agora pegue

𝐐𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐨 𝐜𝐫𝐢𝐦𝐞 𝐬𝐞𝐝𝐮𝐳 (Mafiosa Siciliana e Mercenária Britânica)Onde histórias criam vida. Descubra agora