"𝐴𝑧𝑢𝑙 𝑃𝑟𝑢𝑠𝑠𝑖𝑎"
... 𝐀𝐥𝐠𝐮𝐧𝐬 𝐦𝐢𝐧𝐮𝐭𝐨𝐬 𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬...
- Me larguem, seus bandos de imbecis! - Navarros, o homem descontrolado, grita de forma tão estridente que me pergunto como ainda não rasgaram seu saco.
O peso do corpo do homem é amarrado atrás de mim, com uma corda enrolada em nossos pulsos, por trás das costas, e outra ao redor de nosso corpo
- Pelo menos vamos morrer coladinhos, meu amor!
- Uau, sorte a minha - Sinto meus olhos se revirarem automaticamente. Os criminosos ao nosso redor puxam mais a corda, e sinto meu quadril se encolher firmemente.
- Aí, tá meio apertadinho aqui, não?! - Navarros se bem que podia calar a merda da boca.
- Apertado? Ótimo - Fala um asiático, colando o rosto no homem deitado ao chão. Ouço um barulho de lâmina sendo exposta por trás de mim.
- Bem que você foi avisado sobre o que aconteceria, não? - Fala o estrangeiro. Posso estar de costas, mas tenho certeza de que a lâmina deve estar próxima ao rosto de Navarros, apenas pela respiração ofegante que treme seu corpo. Isso é medo.
- A não, por fav... Não é minha culpa! - Tenta ele se justificar, formulando um mínimo de palavras com dificuldade.
- Aí, espera aí. É melhor deixar isso para o chefe. Não recebemos ordens para machucar ninguém aqui - Rebate o homem de quadris largos.
- Ordens? Isso é coisa de mocinhos - O asiático guarda a lâmina e fica bem à nossa frente - Devíamos matar logo esses dois.
- Dois? Não se machuca uma donzela - Responde o moreno.
- Aaaa, isso é tão chato - O asiático joga os braços para cima em lamentação.
- Chefe isso, chefe aquilo! Sério - O homem e suas lamentações vão se distanciando, aproximando-se dos outros em uma mesa na outra ponta da sala.- Ai, Dominique?
- O que foi, Navarros?
- Você não acha que a sua chefe foi uma grande vaca? Que piada...
- E fazer o quê, cabe a nós sair daqui agora.
- Relaxa, meus amigos devem estar vindo, vamos sair daqui. Bom, eu vou sair...
- Você chamou seus aliados?
- Óbvio! Eu tinha um plano em mente... - Diz com orgulho
- Se bem que a chefe já tinha adivinhado.
- Nisso ela é inteligente! - O indivíduo se debate na corda grossa, empurrando-a com o corpo. Sinto suas costas se debatendo contra as minhas. - Aí, dá uma ajudinha aqui.
- Empurrando a corda? Quanta inteligência a sua.
- Tem uma ideia melhor?!
- Suas mãos estão livres?
- Não, precisamos de um plano.
- Minhas costas, tem algo abaixo no meu bolso - Digo sussurrando, virando um pouco a cabeça para o homem.
- E para eu tentar pegar?
- A não imbecil! Eu o uso de enfeite - Não seguro o sarcasmo, nessa lentidão e possível sairmos mortos - Anda!
- Tá, tá. Bem espetinha.
- Rápido!
O homem gira sua mão em torno de mim, e sinto as palmas geladas no meu dorso - Mais pra esquerda - Ele contorna a mão um pouco abaixo e alcança o metal em meu bolso - Isso, agora pegue
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𝐐𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐨 𝐜𝐫𝐢𝐦𝐞 𝐬𝐞𝐝𝐮𝐳 (Mafiosa Siciliana e Mercenária Britânica)
Roman d'amourDominique Anderson, uma mulher habilidosa com um passado enigmático, se vê envolvida em uma teia de intrigas e perigos quando é capturada pela temível máfia siciliana. Liderada por uma mulher implacável, cheia de segredos e determinada a gerar mais...