Memorial

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Música-título: Bring Me The Horizon - Memorial


Alguns anos antes...

Era começo de verão e os Swan estavam terminando de realizar a mudança de Nova York para Boston, além de aproveitarem para passar duas semanas em Storybrooke. Por estar um clima gostoso, David e Mary decidiram fazer a viagem de um pouco mais de 5 horas de carro para aproveitar um pouco mais de tempo com os filhos, Emma e Oliver.

Os gêmeos iam atrás conversando animadamente sobre como seria a escola, preocupações sobre a aceitação de Emma no novo ambiente escolar, além de estarem se mudando pela 4ª vez e todas as ansiedades que isso causava para eles.

— Espero que vocês segurem um pouco dessa ansiedade de vocês até chegarmos na casa nova. – David diz rindo.

Era madrugada e, por causa do calor durante o dia, eles tinham decidido viajar a noite. David Swan dirigia tranquilamente, dentro da velocidade da pista quando um caminhão atravessa a pista, sem dar tempo e chance dele desviar da colisão. Mesmo que todos estivessem presos, por causa do impacto e da posição em que eles haviam se sentado no banco de trás, apenas Emma não havia sido pega pelo caminhão, mas da mesma maneira diversos destroços e estilhaços de vidro haviam voado em sua direção e ela fica presa pelo cinto de segurança inconsciente.

Alguns meses depois...

Tudo parecia estranho, um barulho ao longe como se fossem de batimento cardíaco começavam a ficar mais alto e aos poucos Emma vai despertando do coma que entrara desde o acidente. Os olhos miúdos procuram assustados por qualquer coisa familiar, mas não conseguia se lembrar do porquê de estar ali e logo solta um gemido baixo de dor, chamando a atenção de sua avó, Ruth. A senhora se levanta e aperta a campainha para chamar um enfermeiro.

Aos poucos Emma vai tomando consciência de que estava em um hospital, mas desde quando? Onde estavam seus pais? Seu irmão? O que tinha acontecido? Não conseguia se lembrar.

Não demora muito e o médico logo chega no quarto e vê a paciente voltado para si aos poucos.

— Seja bem-vinda de volta srta. Swan.

— O que houve? Cadê meus pais e o meu irmão? – Pergunta com a voz rouca e baixa, quase inaudível.

O médico faz alguns testes rápidos e vê que a parte motora dela não tinha sofrido nenhum tipo de lesão aparente, mas ainda assim pediria alguns exames para confirmar.

— Ah minha querida... – Ruth a olha sem saber como contar sobre a perda trágica. — Vocês sofreram um acidente quando estavam indo para Boston e.... E só você sobreviveu, minha querida. – Ela acaba contando de uma vez, sabia que não conseguiria esconder aquilo por muitos dias.

— Qua-quando? – Olha completamente desnorteada.

— Quase 4 meses...

Emma a olha sem acreditar, num misto de choque, dor, raiva, mas não conseguia extravasar a dor da perda naquele momento, não conseguia assimilar a informação que tinha acabado de receber, era tantas coisas que se passava agora em sua cabeça, mal conseguia pensar.

[...]

A semana passa voando e logo chega a aula, que por algum motivo deixava Emma ansiosa para assistir, francês com Regina Mills. Tinha conhecido um pouco mais das amigas de Ruby e já estava relativamente próxima de Zelena, trocando algumas brincadeiras maliciosas de vez em quando. A ruiva não escondia de ninguém sua orientação sexual, por mais conservadora que sua mãe fosse. Já estava virando o corredor com Zelena quando o sinal toca e ela vê Regina na porta, ela simplesmente sai em disparada pelo corredor, chegando quando a professora estava quase terminando de fechar a porta, mas consegue entrar no último segundo.

The Stranger GirlOnde histórias criam vida. Descubra agora