Festa no céu:Joaquim

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Na infância Maria e S/n eram as meninas mais elétricas de todas,com espírito forte,uma noite elas e os meninos(Manolo e Joaquim) estavam no cemitério brincando.

Manolo:Maria,não era para estar de castigo?-Perguntou chegando mais perto dela que estava sentada em uma lápide.

Maria:Meu pai tá exagerando,como eu iria saber que galinhas não gostam de tomar banho?

Joaquim:Você tava junto dela,S/a?-Perguntou indo até a garota que estava desenhando com uma pedra em uma das lápides ao lado da que Maria estava.

-Ah?O quê?-Questionou,pois nem estava prestando atenção.

Joaquim:O negócio das galinhas.-Repetiu,S/n levantou o olhar e seus olhos encontraram os de Joaquim ela soltou uma risada alta.

-Ai meus deuses!-Ela disse em meio a risada.

Joaquim:Tá rindo de quê?-Perguntou e ajeitou seu bigode falso.

Maria:Deve ser esse projeto de bigode.-Ela disse fazendo Manolo rir.

Joaquim:Como é?-Perguntou confuso.

-Não escute ela Joaquim.-Respondeu agora parando de rir e ficando com um sorriso.

Joaquim:Você estava rindo do meu brigode?-Questionou entristecido.

-Ah...claro que não,eu gosto do seu bigode,só fiquei surpresa.-Disse com gentileza.

Maria:Ela tava rindo do seu bigode sim,só é muito educada para dizer.-Falou rindo.

-Maria!Não escuta ela,Joaquim,ela anda muito maluquinha desde que deu banho nas galinhas.-Disse pegando ele pelo pulso e puxando para um lugar mais afastado.

Manolo:Maria,você quer que eu toque pra você?-O garoto perguntou tímido.

Maria:Claro,Manolo,eu adoraria.-Falou com um sorriso tímido.

Joaquim:Esse negócio de banho em galinhas foi sério?-Perguntou rindo.

-Foi,ela pegou até sabonete.-Riu também.

Joaquim:A ideia foi sua?

-Não,as ideias são dela,eu só ajudo.

Joaquim:Mas isso não te coloca em problemas?-Agora ele segurou a mão da mesma e olhou nos olhos dela.

-Eu gosto de me divertir com a minha irmã,não importa como seja.-Os dois estavam os olhos fixados um no outro,os dois sorriram e ficaram se admirando até que.

General Posada:Maria!S/n!-As garotas ouviram seu pai as chamar e também puderam ouvir o pai de Manolo o chamando.

-Essa não eu preciso ir,até depois Joaquim.-Respondeu soltando suas mãos e indo embora,Joaquim olhou para a mão que estava segurando a de S/n,ele adorou aquele momento por mais que fosse por pouco tempo ou insignificante.

Enquanto isso,certas pessoas estavam nos telhados espionando os jovens casais.

Catrina:E então,qual será a aposta?-Perguntou observando os jovens se separarem.

Xibalba:O que acha disso...-Ele coçou a garganta.-O primeiro casal escolhido por um de nós ganha.

Catrina:Hmm...-Ela pensou.-Tudo bem,eu aceito.

Xibalba:Então vamos desejar boa sorte aos nossos competidores.

Os dois rapidamente desceram do telhado se transformando em figuras mais velhas,idosos para ser mais exata.

Manolo estava com seu pai,falando sobre a falecida mãe do garoto até que uma velha senhora(Catrina) chega.

Catrina:Oh,pessoas do bem,podem me dar um pedaço de pão?Eu estou com tanta fome.-Pediu de forma gentil.

Manolo:Com certeza a mamãe iria querer que a gente dividisse.-Respondeu pegando um dos pães que estava de oferenda para sua mãe.-Não é papai?-Perguntou entregando o pão a velha senhora.

Catrina:Obrigada.E em troca,você tem a minha benção,que seu coração seja sempre puro e verdadeiro.-Disse gentilmente.

Carlos:Como é que se diz Manolo?

Manolo:Obrigado,senhora!

Em uma distância dali estava Joaquim observando tudo perto da espada de seu pai.

Joaquim:Ah,Manolo.Sempre dando coisas de graça.-Ele se virou para a estátua de seu pai.-Não é,pai?-Ele deu um sorriso,mas logo sumiu pois o garoto ouviu uma risada vindo de um beco próximo,ele resolveu averiguar e quando chegou lá teve uma surpresa.

Joaquim:Quem tá ai?-Perguntou dando alguns passos para frente,logo a pessoa surgiu da escuridão revelando um velho senhor (Xibalba).

Xibalba:Meu jovem,por favor,me dê um pedaço do seu pão.-Ele pediu estendendo as mãos.-Estou com tanta fome.-Agora ele colocou as mãos no peito.

Joaquim:Esse pão é pro meu pai.-Ele disse e com sua espadinha fincou em um dos pães levando até sua mão.-E é delicioso.

Xibalba:Talvez você queira fazer uma troca.-Disse fazendo uma medalha de caveira,verde aparecer.

Joaquim:Uma medalha velha?Qual é.-Respondeu dando uma mordida no pão.

Xibalba:Está não é uma medalha qualquer,meu jovem,enquanto usá-la,não poderá ser ferido.-Disse enquanto mexia a mesma em seus dedos.-E ela vai lhe dar uma coragem imensurável.-Ele estendeu para Joaquim que a pegou rapidamente.

Joaquim:Jura?Fechado.-Ele jogou o pão e Xibalba o pegou.

Xibalba:Mas,esconda ela,existe um grande bandido que faria qualquee coisa para tê-la de volta.

Joaquim:Um grande bandido?-Ele abaixou a cabeça olhando para a medalha.-Quer dizer o Chakal?-Ele levantou a cabeça mas homem não estava mais lá.-Para onde ele foi?-Se perguntou,ele pensou mais um pouco e novamente olhou para a medalha.-Se for verdade...eu serei o homem que a S/a merece e ela vai ficar orgulhosa de mim.

Enquanto isso nos telhados,Catrina estava ajeitando uma de suas flores amarelas até que percebe a chegada de seu querido Xibalba.

Xibalba:Sendo assim,se meu garoto se casar com a garota finalmente irei governar a terra dos lembrados.-Disse chegando perto dela vendo-a colocar a flor se volta no cabelo.

Catrina:E se o meu garoto se casar com a garota,você vai...-Ela fingiu que iria acariciar a barba dele.-Vai para de interferir nos assuntos dos homens!-Disse agora puxando a barba dele.

Xibalba:O quê?!Qual é!É a única diversão que eu tenho!

Catrina:Então não tem aposta.

Xibalba:Está bem,minha querida,pelas regras antigas,aposta aceita.-Os dois apertaram as mãos e assim começou a maior aposta da história.

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