Lover - Beauany

Capítulo 22

Any Gabrielly

Estou me arrumando pra dar uma volta na praça com a Lady antes de ir trabalhar, e o Josh está no meu quarto me esperando pra irmos juntos.

Estava terminando de amarrar meu cabelo, quando escuto o toque do seu celular, não demoro pra sair do banheiro e o vejo no celular.

—Josh: tá bom, eu tô indo -o vejo desligar, não muito contente.

— o que foi, amor? -aproximo e ele me abraça.

—Josh: não vou poder sair com você e a Lady, meu chefe que me chamou pra um trabalho -diz triste e eu acaricio seu rosto.

— tá tudo bem, outro dia você vai com a gente

—Josh: mas eu queria passar a tarde com vocês -faz biquinho e eu rir.

— temos muito tempo pra passarmos juntos -dou um selinho.

—Josh: vocês querem uma carona até a praça?

— ah não, vamos andando mesmo, é melhor

—Josh: tá bom, preciso ir, te vejo mais tarde -me beija- te amo, tchau

— também te amo, tchau -ele sai do meu quarto.

Pego a minha bolsa, encontro com a Lady na sala, ela já está de coleira, e saímos rumo a praça.

Fomos andando sem pressa, chegamos na praça, e como sempre a deixo livre pra brincar e me sento em um banco. Estava tão aérea, que nem percebi alguém se aproximar.

—Úrsula: Any? -olho pra cima, e a vejo em pé do meu lado.

— oi Úrsula, tudo bem? -sorrir.

—Úrsula: tudo ótimo, e com você?

— tô bem também, senta aí -ela senta ao meu lado.

—Úrsula: está passeando um pouco?

— sim, vim trazer a Lady pra brincar -mostro a minha cachorra e ela sorrir- e você, também veio andar um pouco?

—Úrsula: mais ou menos, sair de casa pra tentar arrumar um trabalho, mas está difícil

— é, não é fácil mesmo, e você procura algo em específico?

—Úrsula: não, tô procurando qualquer coisa, pra falar a verdade o meu filho não quer que eu trabalhe, ele me dar tudo, mas não gosto de ficar parada dentro de casa, e também não gosto dele ficar me sustentando

— entendi, ele é bem protetor, né!?

—Úrsula: você não imagina o quanto -eu rir- quando estava na outra cidade ele não me deixava trabalhar, mas agora que estou aqui, tive que brigar com ele pra me deixar trabalhar

— nossa, ele tem muito medo mesmo, né!? -ela assente- mas acho que é porque você é a única família dele

—Úrsula: eu entendo ele, mas não posso deixar de viver por isso

— concordo -ficamos um pouco em silêncio, até que lembro de algo- aqui, você disse que procura qualquer coisa, certo!?

—Úrsula: sim, por quê?

— um amigo meu me disse essa semana, que a mãe dele estava precisando de alguém pra trabalhar na boutique dela, parece que a funcionária dela está no fim da gestação, e ela vai sair definitivo, pois quer se dedicar somente ao bebê e a casa

—Úrsula: sério? -pergunta feliz.

— sim, vou ligar pra ele agora, pra ver direitinho -tento ligar pro Krystian, mas ele não atende- não atendeu, deve tá ocupado, mas eu vou trabalhar mais tarde, e pergunto pra ele pessoalmente