𝟎𝟏𝟕.

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As peles se chocando e os gemidos altos e incontroláveis era as únicas coisas possíveis de ouvir entre aquelas quatro paredes, o quarto quente que cheira a sexo.

O corpo grande e forte de Lestat por cima do sensível de Alucard, empurrando fortemente a cintura em movimentos rápidos e brutos, ambos já estavam vendo as estrelas.

Não tinham a mínima noção de quantas vezes já tinham gozado apenas em uma noite, o sol estava perto de nascer, Lestat sentia isso.

Próximo de chegarem ao ápice, o ruivo puxou o corpo suado do mais novo para sentar em seu colo quando mudou de posição. O loiro não foi piedoso quando sentava com força no colo do Laurent sendo ajudado com as mãos em sua cintura que apertavam tanto sua pele pálida.

Com certeza ficaria a marca.

Junta das de mordidas em seu pescoço e peitoral e a vermelhidão dos tapas desferidos em sua bunda.

Os corpos suados e vermelhos se movendo em conjunto, com os braços ao redor dos ombros do mais velho Alucard já tinha sido reduzido a gemidos baixos e murmurava palavras sem sentido.

O ruivo abraçou a cintura do loiro quando sentia a corrente elétrica passar cada vez mais rápido pelo seu corpo o fazendo gemer alto e implorar por Adrian Tepes. O mais novo mordeu o ombro de vampiro na tentativa falha de abafar seus gemidos quando o orgasmo avassalador os tomou junto com cansaço.

Ambos se deitaram exaustos, respirando fundo e tentando se recompor do que haviam feito, a noite toda.

Lestat cobriu até a cintura de Alucard com o fino lençol que foi empurrado para qualquer lugar da cama bagunçada e se levantou indo até a cômoda, e da pequena gaveta tirou uma caixinha vermelha voltando a se deitar ao lado do homem.

O meio vampiro estava deitado de barriga pra baixo, apoiando a cabeça nos braços cruzados. Observou cansado e olhos quase fechado o ruivo ir e voltar, colocando a pequena caixa na sua frente, se deitando de costas na mesma posição que ele.

— Abra, é um pequeno presente. Espero que seja de seu agrado. - Era possível ver a animação e ansiedade do mais velho com a reação do outro ao ver oque estava ali.

Ao tirar a tampa da caixa Alucard se assustou ao ver uma borboleta sair lá de dentro, mas não uma borboleta comum, era possível ver o prata de suas asas e ouvir o som mecânico que saiam ao bater de seus movimentos, tinha detalhes azuis. Ela pousou entre os dois e depois de um barulhinho de destravamento o loiro pode ver duas peças saindo do corpinho dela, Lestat não perdeu tempo e as tirou, eram duas alianças douradas e delicadas.

— Adrian Tepes, aceita passar o resto da vida ao meu lado? Pense com cuidado, eu posso ser bem irritante. Mas prometo fazer tudo que você mandar. - Lestat Laurent perguntou estendendo uma das alianças para Adrian que escondeu o rosto vermelho entre os braços antes de murmurar um sim, o ruivo rapidamente pegou a mão esquerda e colocou um dos anéis.

Alucard tomou coragem e se ajeitou na cama, se sentando, tomou uma das alianças das mãos do mais velho e a colocou no dedo do mesmo que o olhava com os olhos brilhando. Que ficaram ainda mais hipnotizados quando apreciou aqueles macios e avermelhados lábios beijando sua mão calejada.

Lestat se levantou feliz puxando o loiro pelas pernas para tomarem um banho juntos antes de poderem dormir um tão merecido sono e descansar devidamente.

[...]

A noite, quando acordaram foram preparar algo para comerem, Lestat ajudou Alucard com as pequenas tarefas que o mais novo o permitia, que não teria como o ruivo acabar fazendo algo errado e estragar tudo.

Aproveitaram a refeição, oque acharam estranho foi a paz que estava no castelo. Alucard achava que os gêmeos já estavam dormindo, oque era ótimo para o casal.

𝗚𝝝𝗗'𝗦 𝝝𝗙 𝗪𝝠𝗥 - 𝑨𝑳𝑼𝑪𝑨𝑹𝑫Onde histórias criam vida. Descubra agora