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Abrindo os olhos com cuidado, um pouco tonta e perdida eu via uma fraca luz amarelada. E um som de metais colidindo.

- Olha só quem acordou - Um homem grande, de cabelos castanhos e embaraçados que iam até os ombros diz enquanto passava uma barra de ferro nas grades da espécie de cela em que eu estava.

- Onde estou? Quem é você? - Pergunto enquanto me levanto cambaleante.

- Cheia de perguntas né mocinha.

Fico quieta e começo a notar em volta conforme a tontura ia passando.

- Oque que você injetou em mim? Você não fez nada com a Nami não é?

- Fique tranquila, mocinha, a sua amiga fugiu antes que eu pudesse pegá-la, e oque eu injetei em você não foi nada mais que um sonífero - Ele para de passar a barra de ferro nas grades e sorri zombeiro para mim - S/n Namiko...

Eu fico intrigada, aquele total desconhecido sabia meu sobrenome e não podia ser atoa.

- Oque quer comigo?

- Não é oque quero com você, e sim oque eu quero com seus pais

- Ham, grande azar seu, meus pais estão mortos a muito tempo - Oque ele quer com meus pais mortos?

Ele sorri zombeiro e abaixa a cabeça logo me olhando novamente.

- Isso é oque você acha - Qual era o problema desse cara?

- Acredite se quiser, meus pais estão mortos, e você não vai conseguir nada de mim - Começo a procurar ao redor algum jeito de escapar.

- Seus pais não estão mortos, e sabem que estou com você, questão de tempo para aparecerem e eu poder acertar nossas contas.

- Está falando bobeira, me solte! - Digo indo até a grade e me segurando nas grades de ferro, oque faz ele se afastar.

- Olha só, impulsiva que nem a mãe! - Ele ri logo após sua fala, e eu tento controlar seu corpo com o poder da minha akuma no mi, levantando minha mão em sua direção.

Assim que tento usar meu poder, ele levanta a barra de ferro em suas mãos, colocando em sua frente, e meu poder é bloqueado.

- Que porra é essa?! - Falo me afastando das grades, por segurança.

- Que afronta a sua! - Ele me olha como se estivesse indignado com minha tentativa de controlar seu corpo.

- Oque você fez?!

- Essa barra aqui é projetada especialmente para anular o poder da sua akuma no mi, acha mesmo que eu viria sem preparo nenhum? Pelo amor né!

Que merda! Luffy e os outros devem estar atrás de mim e eu to aqui! Eu tenho que achar um jeito de sair!

- Fique aqui garota, eu tenho coisas para fazer, nem pense em tentar escapar porque você não vai sair daqui até seus pais aparecerem. - Assim ele sai e eu fico uns minutos parada em meio a cela, esse cara só podia estar louco, meus pais não estão vivos!

Eu dei uns passos para trás até sentir a parede de concreto nas minhas costas, escorreguei por ela até estar sentada no chão e fiquei pensando no porque nunca nada dava certo. Quando eu estou feliz alguma coisa acontece, é como se fosse a calmaria antes da tempestade.

Suspiro, ainda meio cansada provavelmente por conta do sonífero, e começo a olhar em volta procurando uma forma de escapar furtivamente.

Eu tenho duas opções na verdade. Primeira: Procurar um jeito de vazar dessa cela de modo furtivo.
Segunda: Arrancar essas grades na marra e sebo nas canelas.

Impossível - Luffy X S/nOnde histórias criam vida. Descubra agora