Já haviam se passado uma semana desde que S/n foi operada e estava passando todos os seus dias na enfermaria.
— S/n! Eu trouxe seu almoço! – Luffy chega na enfermaria sorridente com prato bem recheado de vitaminas para a garota, assim como fazia todos os dias em todas as refeições.
S/n se senta na beirada da cama sem precisar de ajuda agora e sorri ao ver o moreno, que hoje estava com dois pratos nas mãos.
— Está querendo que eu coma em dobro? Mal aguento uma pratada que você trás – Ela diz zombeira.
— Por mim você comeria, mas como você come um tiquin de nada esse aqui é meu – Ele fala entregando o prato menos cheio a S/n e se sentando no chão a sua frente.
— Deixo avisado para você que estou comendo pouco porque não estou no meu melhor, e você não vai almoçar na mesa com o bando? – Ela questiona o capitão que geralmente comia suas refeições na mesa junto dos demais.
— Naah, agora eu vou comer aqui com você, é ruim ficar te olhando comer e eu nada! – Ela ri pelo jeito do garoto, sempre alegre ele estava tornando os dias tediosos dela ali mais divertidos.
— Mas você come antes de trazer pra mim, já deve estar cheio – Ela fala levando o garfo com comida até a boca.
— Comida nunca é demais – Diz ele retirando um pedaço enorme de carne do bolso e dando uma dentada feroz.
— Eu quero sair daqui hoje Luffy – S/n comenta com o garoto.
— Falei com o Chopper hoje, ele disse que é melhor você sair quando estiver 100% recuperada, porque se acontecer qualquer coisa você já tá aqui fica tudo mais fácil – Responde a garota com a boca cheia, falando meu embolado.
— Imaginei – Ela suspira – fazer oque. Então hoje eu vou lá no convés tomar um sol – Ela fala convencida disso – e ninguém vai me impedir.
— Claro eu te levo lá – Ele diz de boca cheia.
Eles continuam conversando sobre assuntos aleatórios até terminarem de saborear sua refeição.
— Vamos lá agora Luffy – Ela fala tentando se por em pé pela primeira vez em quase duas semanas.
— Pera ai – Ele diz indo até a garota e colocando o braço dela eu volta de seu pescoço e dando apoio a mesma – Pronto, vamos lá!
Eles saem da enfermaria passando pela sala de jantar e descendo calmamente as escadas até o convés. O dia estava lindo, o céu estava azul e o sol alto e quente.
— Não aguentava mais aquela enfermaria, mais um pouco la e eu ficava louca – Ela diz se sentando na grama do convés, com Luffy se deitando ao seu lado.
— Nem eu, e eu nem fico toda hora lá.
S/n respira fundo sentindo um leve vento bater em seu rosto, hoje tudo estava calmo, principalmente o mar.
— S/n – Luffy chama seu nome de repente.
— Chore Luffy – Ela fala com os olhos fechados, apenas apreciando a calmaria do dia.
— E sua família? – Aquela pergunta pegou a garota de surpresa, fazia tempo que não conversava sobre sua família.
— Tenho uma avó – Ela diz enquanto Luffy agora se sentava ao lado dela com pernas de índio.
— Só?
— Eu tinha pais até os 5 anos – Ela fala abrindo os olhos e olhando o mar – Mas um dia quando fomos visitar minha avó que vivia ao pé de uma montanha bem afastada da cidade, eles decidiram que iriam pescar para fazermos o almoço – Ela olha para o moreno que pela primeira vez ouvia uma história com atenção – Não lembro de muita coisa desse dia mas lembro deles pegando um barco e indo até o mar, depois disso eles desapareceram, nós até falamos para a marinha sobre para tentar encontrar eles mas com poucos dias de investigação foram dados como mortos após encontrarem o barco deles a deriva já longe da costa – Ela suspira – Depois disso passei a viver com minha vó até a dois anos atrás, nos meus 16 anos quando decidi que iria conhecer você.
Luffy se mantinha quieto, oque era raro para o garoto sempre falante, provavelmente não tinha oque dizer para a situação.
— Eu tenho um avô e meu pai que eu nem conheço – Ele fala contando sobre si.
— Monkey D. Garp e Monkey D. Dragon não é? Foi uma notícia e tanto quando isso foi anunciado em plena guerra, são nomes grandes – Ela sorri.
— Pois é, eu também tinha dois irmãos, Ace e Sabo.
— Sabo? Oque aconteceu com ele? – Ela pergunta curiosa.
— Morreu quando éramos crianças.
— Oh... sinto muito, eu não quis ser inconveniente – Ela diz com vergonha de sua pergunta.
— Naah, fica tranquila, ele tá vivo – Ele sorri para a garota, deixando ela confusa sobre o paradeiro do irmão do mesmo.
— É oque? Tá vivo ou morto? – Ela questiona.
— Descobri que ele tá vivo, eu achava que ele tava morto – Ela entende a situação.
— Confuso.
— Um pouco – Ele concorda com ela.
Ouvindo passos e um cantarolar eles olhando para a onde levava a popa do navio.
— Oh, S/n? Já não precisa mais ficar na enfermaria? – Brook apareceu questionando a garota.
— Preciso sim, mas saí pra tomar um sol, tava sentindo minha vitamina D no fogo do inferno já de tão baixa – Ela diz brincando com o esqueleto que da sua risada rotineira e se retira.
— Onde tá a galera do bando? – S/n pergunta para Luffy e antes mesmo que ele pudesse responder a voz de Brook é ouvida.
— Tão tudo na sala de jantar, Yohohohoho.
— Que estranho, mas deixa eles lá – Luffy diz se deitando novamente na grama com S/n ao seu lado.
[...]
— Luffy anda diferente, não é? Cuidadoso com a S/n – Nami pontua aquilo que todos ali achavam.
— Acho que todos percebemos, acham que... ele pode estar gostando dela? – Ussop fala passando de brincar com sua raquete que tinha uma bolinha presa por um barbante.
Todos na sala ficam em silêncio processando a possibilidade, mas logo caem na gargalhada.
— Luffy é lerdo demais pra isso – Sanji fala ainda rindo da ideia do Ussop.
— Nem muito por isso, tudo oque ele pensa é em ser o Rei dos Piratas – Zoro fala dando mais um gole no seu saquê.
— Não acho a ideia tão louca, seria interessante acompanhar isso – Robin fala virando mais uma página de sua enciclopédia.
— Seria suupeer legal ver o capitão com alguém – Franky dizia enquanto usava sua mãozinha da sua mão para cutucar o nariz.
— Para de cutucar o nariz Franky, que nojo! – Chopper o repreende e então ele tira o dedo do nariz jogando uma meleca para qualquer canto, que acerta o rosto de Brook.
— ãn? – Ainda sem acreditar na meleca em seu rosto Brook segurava sua xícara de chá em um modo sofisticado, com a xícara na mão direita e o pires na esquerda – ... AAH QUE NOJO, TEM UMA MELECA NO MEU ROSTO! — Ele diz estapiando seu rosto para retirá-la – Que mar perdido, cade o respeito com os mais velhos?
— Foi mal – Franky diz sem dar muita importância.
— Tudo bem – Ele volta a tomar seu chá normalmente, esquecendo rapidamente o ocorrido.
— JÁ ESQUECEU?! – todos do bando dizem para ele em uníssono, espantados.
— Voltando ao assunto, não acho que Luffy esteja gostando da S/n, mas se estiver ele provavelmente nem deve ter se ligado do que seja isso – Nami diz suspirando.
— Não está, ele só quer saber de ser Rei dos Piratas – Sanji acende um cigarro falando oque achava.
— Ninguém controla os sentimentos, quem sabe né – Ussop diz dando um sorriso de canto.
— É, quem sabe – Nami diz encerrando o assunto.
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Impossível - Luffy X S/n
FanfictionEscravidão até a morte. Seria esse o destino de S/n se um bando de um certo moreno do chapéu de palha não tivesse a salvado do pior destino que ela poderia ter.