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《°》
Era isso.
Eu seria levada para a escravidão, teria o destino que muitos preferiam a morte, eu seria escrava de um Dragão Celestial simplesmente por ser ditada com uma beleza capaz de hipnotizar a mente de qualquer um. Muito provável que eu me tornasse uma escrava sexual, e era isso que mais me preocupava.
Eu estava frustrada, me sentia fraca, me sentia um lixo por ter sido capturada para esses nojentos que são venerados.

Para mim meu mundo tinha desabado ali, eu não me sentia triste, eu me sentia vazia, pois sabia que depois que contra a minha vontade eu colocasse o pé dentro daquele palácio, eu nunca mais sairia.

Nesse momento eu sigo acorrentada e sendo levada para o navio de algum Dragão Celestial, já que tive a grande sorte de me encontrar com um fora de Sabaody, acabar por ancorar na mesma ilha.
Por minha sorte, eles não sabem que tenho poderes de uma Akuma no mi, então as algemas não são de Kayroseki, pois não consegui usa-la, já que fui derrubada no mar antes de ser capturada.

De qualquer forma eu não conseguiria me livrar dessa, estou cercada de marinheiros que escoltam e garantem a segurança dos pedacinhos de cocada.

Sigo de cabeça baixa e melancólica, até que posso enxergar o enorme navio onde eu provavelmente seria levada, e uma tristeza me bate ao saber que não terei o meu desejo realizado.
Assim que chegamos á praia, vários cidadãos me olham, uns com pena, outros curiosos, e alguns homens com olhares nojentos sob meu corpo que seguia marcado pelas roupas encharcadas.

Mas uma certa coisa que vejo pela visão periférica me chama atenção. Viro meu rosto para poder ter visão e me espanto encontrando a ruiva Nami olhando com ódio para tudo que está acontecendo, ao seu lado o Perna Negra: Sanji que seguia com uma feição de mais raiva que Nami.

Eu não acreditava... dois tripulantes do bando que tanto procurei nesses anos estavam ali, me olhando na pior situação possível. Eu me sentia envergonhada mas consigui ver um pontinho de esperança nascer dentro de mim.

Eu paro, e levanto a cabeça olhando diretamente para eles que agora tem uma feição curiosa, provavelmente pelo meu olhar direto de repente.

- Ei! Porque parou sua imunda?! Vamos! - Sinto um empurrão do marinheiro que me conduzia, mas não saio do lugar.

- Por favor, me ajudem... - Assim que digo para eles em um tom mais baixo mas ainda assim em claro para que ouvissem meu pedido eles entendem e eu me viro de repente para trás acertando uma cotovelada no rosto do homem que cai desacordado na areia da praia.

Os dois logo vieram em minha ajuda, e todos os cidadãos ao perceberem o caos que se formaria ali fugiram para a cidade, sobrando apenas nós três e todos os marinheiros.

Começamos a lutar corpo a corpo com cada marinheiro, eles realmente eram tudo e mais um pouco do que falaram dos tripulantes do Chapéu de Palha. Sabiam muito bem oque estavam fazendo, nossos movimentos eram precisos e rápidos, e em questão de segundos, todos os marinheiros que me acompanhavam estavam no chão.

- Vamos fugir, não precisamos dessa briga! - Nami se pronunciou e começamos a correr em direção as árvores.

Continuamos correndo mais um pouco até sairmos em outra parte da ilha, já que ela não era muito grande.
Eu estava ofegante e cansada, Nami mantinha as mãos no joelho e Sanji tinha a respiração pesada.

Eu me recompondo aos poucos e olho para meus salvadores.

- Muito obrigada! Eu não tenho nem como agradecê-los - Eles não tinham ideia da minha gratidão, eu seria eternamente grata pelo oque eles fizeram por mim.

- Aaah~ Para mim se você linda flor, ir a um encontro comigo já está de bom tamanho~ - Ele tinha corações no lugar dos olhos e rodopiava de um lado para o outro enquanto ficava me bajulando. Rio do seu jeito e Nami lhe acerta um tapa na cabeça que faz ele se desequilibrar.

- Não assusta a menina! - Em seu rosto ela parecia brava, mas logo voltou ao normal e se apresentou - Não precisa se preocupar com isso, me chamo Nami.

- E eu sou o Sanji - Diz pegando minha mão que ainda tinha as algemas e a beijando como um ato de calheirismo.

- Muito prazer conhecer vocês, me chamo S/n Namiko.

- O prazer é todo meu, senhorita S/n~

- Vou te soltar S/n, não se preocupe com essas algemas. - Ela tira uma chave do meio dos seios e com isso sangue escorre do nariz de Sanji, então ela me solta. Finalmente livre dessas algemas, ja estavam me machucando.

- Obrigada Nami. - Sorrio gentil e ela retribui.

- Você também ta me parecendo machucada, nós vamos te levar até o Chopper para ele cuidar disso.

- Isso mesmo Senhorita Nami, como sempre muito esperta e observadora~~.

- Fique quieto Sanji - Sinto dó do loiro mas ele parece não ligar para a grosseria da ruiva e segue com os corações nos olhos.

- Chopper? Ele é o médico de vocês? Não era o mascote? - Nami ri e balança a cabeça em sinal negativo.

- Não, por mais que achem isso dele, Chopper é um médico incrível e um tripulante essencial no bando - Começamos a andar pela praia, provavelmente indo até o navio dos Chapéus de Palha, eu quero conhecer logo o capitão deles.

                                      《°》

- Pessoal! Venham conhecer a senhorita S/n~! - Sanji gritava animadamente ao chegarem no navio que eu gostei muito, tinha grama no convés e a decoração era muito bonita e diferente pra um navio de piratas.

- Há Sanji finalmente cê volto, eu to cagado de fome! - Um deles apareceu no convés do navio, logo parando ao perceber minha presença - Ué, gente nova?

- Nós a ajudamos, Luffy - Então esse era Luffy, quem eu tanto tinha procurado durante esses dois anos estava bem na sua frente agora mesmo. Eu sabia nem como reagir.

- O-oi - Obviamente ela estava nervosa com isso.

- Oi pra ti! Tudo bom? Ta com fome? Eles te salvaram de que?

- Para de encher a menina de perguntas Luffy seu desmiolado! - Mais uma vítima dos tapas da Nami.

- Ai Nami... que agressividade euem. - O moreno resmungava enquanto passava a mão pelo local atingido.

- O Chopper ja chegou? Ele precisa cuidar de uns ferimentos dela.

- Me chamou, Nami? - QUE COISA MAIS FOFA! Simplesmente uma mini rena de chapéu tinha aparecido, claro q eu ja tinha visto seu cartaz de procurado mas não pensei que ele fosse ser tão bonitinho e pequininho.

- Ai meus Deus, que bonitinho!

- E-eu?! Nada a ver eu nem gostei do seu elogio - Ele dançava de um jeitinho desengonçado e seu rosto estampava alegria.

- Chopper, você poderia cuidar dos ferimentos da S/n? - Nesse momento ele para e olha com certa preocupação para mim.

- Está tudo bem? Você ta muito ferida?

- Não é nada demais, nada que venha a me matar não - Digo e sorrio para ele que me chama e me leva até uma espécie de enfermaria, onde ele faria meus curativos.

Eu nem acredito que eu fui achar os Chapéus de Palha aqui... o irmão do Ace... eu finalmente encontrei quem eu queria conhecer e eu to feliz demais!

Impossível - Luffy X S/nOnde histórias criam vida. Descubra agora