Capítulo 51

1.6K 110 96
                                    

Bom dia leitoras, a pedido de uma leitora no grupo do telegram, hoje teremos uma marotona, não sei quantos capítulos vou conseguir postar, mas vai ser ao longo do dia. A única coisa que peço, é que tenha pelo menos 40 comentários em cada capítulo, mas não adianta ser 10 por pessoa kkk Preciso saber o que vocês estão achando da estória e qual rumo temos que seguir. Ao que me parece, estamos caminhando pra tempos felizes. Um beijo e até já. 

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Gustavo narrando

Acordei com um peso em cima do meu corpo, quando abri os olhos vi que a Ana estava com a metade do corpo dela por cima do meu e dormia profundamente. Sorri lembrando de ontem, de como ela ficou surpresa e feliz por me ver lá, eu disse a ela que tinha show e que não poderia ir, mas a intenção era fazer uma surpresa pra ela. Eu sabia que era um dos dias mais importantes da vida dela e não teria como eu não comemorar mais uma etapa ao seu lado. Depois de meses no pólo norte, ela me tratou como a minha Aninha, enfim tivemos um momento bom depois da burrice que eu havia feito. Dançamos a valsa, fiz o show que tinha combinado com a Nat como presente pra Ana e ainda lancei uma música nova que tinha escrito pensando somente nela, vai que ela decidia me dar um pedaço do seu coração e de quebra uma segunda chance? Consegui aproveitar a festa junto com ela, vi o exato momento que a bebida começou a fazer efeito, ela ria de tudo e estava ainda mais solta. E pra terminar a noite de forma perfeita, dormi agarrado no meu mundo, sentia tanta saudade dela e tinha colocado na minha cabeça que eu faria de tudo pra conquistar ela novamente e mostraria que eu poderia fazer ela feliz. Precisava ir ao banheiro, apesar de estar com dó de acordar ela, eu realmente estava apertado, chamei ela baixinho mexendo no cabelo e ela resmungou

Gustavo: Princesa, eu preciso ir ao banheiro - pedi baixinho e mesmo resmungando ela se desvencilhou de mim e deitou de bruços com a cabeça no travesseiro dela, assim que eu levantei da cama, acabei levando um pedaço da coberta que cobria nós dois com meu corpo me arrependendo no mesmo instante, durante a noite a camisola da Ana havia subido e tinha deixado ela com a bunda e a calcinha a mostra, respirei fundo passando a mão pelo cabelo e antes que eu cometesse uma loucura, joguei a coberta por cima do corpo dela e fui pro banheiro, fiz minhas necessidades e fui chamar a Ana, estava perto da hora do almoço e os pais dela e os meus, esperavam a gente na casa deles pra almoçarmos todos juntos.

Gustavo: Aninha, princesa - chamei baixinho - acorda vida, temos que ir pra casa dos seus pais - foi difícil acordar ela, ela dizia que estava cansada e que precisava dormir mais, mesmo assim levantou, foi ao banheiro se arrumar, enquanto eu me arrumava no quarto dela, ela saiu do banheiro já pronta e com um rostinho com misto de cansaço e sono, ela veio na minha direção, me abraçando pela cintura, dei um beijo no topo da cabeça dela e fiz um carinho no cabelo, fazendo ela suspirar - Vamos? - perguntei e vi ela balançar a cabeça positivamente. Saímos do quarto e Duda esperava a gente na sala

Duda: Achei que nunca mais iam sair do quarto - disse revirando os olhos - vamos logo, que estamos atrasados - falou levantando e indo em direção da porta

Ana: Desculpa amiga, eu to cansada e de ressaca - disse indo pra perto dela

Duda: Eu sei, to brincando - disse rindo. As duas foram em direção do elevador e eu tranquei o apartamento da Ana, seguindo elas.

Chegamos na casa dos pais dela e o churrasco já estava acontecendo, o pai da Ana e o meu pai estavam na churrasqueira e as mulheres estavam sentadas conversando, provavelmente a parte das saladas e arroz já estava finalizado.

Michele: Até que enfim ein, achei que não iriam chegar nunca - disse levantando e abraçando a Ana e depois me abraçando

Duda: Culpa da Ana tia - ela entregou a amiga - não queria acordar por nada

Ana: Eu tava morta, fazia tempo que não dançava tanto como ontem - se justificou e eu parei ao lado dela colocando meu braço em seus ombros

Ju: Tá todo felizinho né Gustavo? - disse me provocando - efeito Ana Flávia?

Gustavo: Ai mãe, isso nem é segredo pra ninguém, todo mundo sabe que quando eu to com ela, tô na minha melhor versão - disse rindo e dei um beijo na lateral da cabeça dela

Ana: Vocês amam me deixar com vergonha né? Eu vou pegar refrigerante - disse se soltando de mim e indo em direção a cozinha

Gustavo: Vou lá dar oi pro pai e pro seu Rodrigo - falei e quando tava me afastando ouvi a Michele falar

Michele: Vai dar oi pro seu sogro mesmo, senão ele fica reclamando - disse me provocando

Gustavo: Ai ai dona Michele - falei e dei risada

O almoço seguiu com todo mundo conversando e rindo, alguns primos da Ana entraram na piscina depois que comemos e outros estavam jogando carta, vi que a Ana se afastou e deitou num sofá que tinha na área externa, sabia que ela estava cansada e que ainda estava com sono, fui em sua direção, deitando ao lado dela e puxando ela pro meu corpo, provavelmente sentiu meu perfume pq não se assustou. Levei minha mão até o cabelo dela e comecei a fazer um cafuné, sentindo ela suspirar e relaxar ainda mais o corpo contra o meu, senti a mãozinha dela na minha cintura fazendo carinho em mim, estávamos quase dormindo, quando senti o celular dela vibrar, vi quando ela pegou o celular e o nome "Matheus" estampou a tela, me fazendo revirar os olhos, ela atendeu e conversou um tempo com ele, comentaram sobre algumas coisas da formatura, da finalização do estágio. Depois de um tempo ela desligou o celular, me fazendo suspirar

Ana: O que foi? - me perguntou e quando abri os olhos ela me encarava

Gustavo: Você que não me dá atenção pra ficar falando com esse ai - fiz um drama

Ana: Jura, Gustavo? Drama essa hora? - perguntou indignada

Gustavo: Até de melhor amigo você estava chamando Ana Flávia - virei o rosto pro outro lado - fácil assim pra me trocar

Ana: Vai caçar o caminhão que você caiu, vai - tentou se soltar de mim mas eu não permiti - eu nunca trocaria você, nem quando você foi um babaca, quem dirá agora

Gustavo: Já pedi desculpa por aquele churrasco, já te disse mil vezes que me arrependo amargamente disso - suspirei - custa o que me perdoar

Ana: Eu já te perdoei, você acha que estaria aqui abraçada em você se não tivesse perdoado?

Gustavo: Então me dá uma segunda chance pra te fazer feliz - pedi olhando novamente pra ela - me deixa provar que eu mudei Aninha

Ana: Aqui não é lugar e nem hora pra gente falar desse assunto - resmungou fugindo da conversa - eu vou dormir, to com sono - dito isso, fechou os olhos, se aconchegou em mim e adormeceu rapidamente. Essa menina, ainda ia acabar com todos os neurônios que tinham na minha cabeça 

Seu lindo sonhoOnde histórias criam vida. Descubra agora