Capitulo 5: Não importa o que vier.

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Dia 1055

Noah Smith.

Era um dia comum, estranhamente, ja que nunca mais tivemos dias comuns.

Mas com Maddie, qualquer dia incomum se torna comum, até melhor.

— E Lizzie?— Questiona Maddie colocando o copo na bancada.

Lizzie era minha irmã mais velha, temos apenas quase um ano de diferença.

— Ela está bastante ocupada desde a volta dos meninos da caça. Anda presa na área de emergência.— Explico e ela ergue as sobrancelhas.

Ela estava estranha, desde hoje mais cedo anda meio calada.

— Ei. — Pego sua nuca e Maddie me olha. — Está tudo bem? —  Assentiu. — Mesmo? Estou te achando meio estranha.

— Não, eu só...só estou meio cansada. — Respira fundo e me olha.

Sei que tem coisa ai, e Maddie sabe que eu sei.

Mas não vou obriga-la a falar o que ela não quer.

— Tudo bem, eu vou falar com o pessoal, podemos falar sobre isso mais tarde, o que acha?— Acaricio seu rosto.

Maddie assente de novo.

— Pode ser. — Ela responde, sorrio de uma forma reconfortante e dou um beijo nela.

— Eu te amo, tá?— Maddie sorriu.

— Eu também te amo. — Pisco para ela enquanto me afasto.

— Mal posso esperar para te ver de novo, já estou com saudades.— Digo abrindo a porta de casa, Maddie gargalhou envergonhada.

— Também já estou com saudades!— ela responde brincando.

Coloco a mão no peito como se levasse uma facada.

— Aah....meu coração já está doendo de tanta saudade, acho que não vou sobreviver!— Maddie gargalhava com o drama. — Será que é covardia morrer por amor, meu deus?

— Que eu saiba, só os mais corajosos morrem de amor! — Maddie se aproxima. 

— Então serei o mais corajoso do mundo, anjo.— Digo antes de sair.

Conversei com o pessoal e ajudei eles na hora de fazer limpa na área.

Já era noite quando voltei.

—Anjo! — Chamo ela. — Maddie, voltei!

Ela aparece sorrindo e me abraçando, humor diferente de mais cedo.

— Oi meu anjo.— Falo depois de um beijo seu.

— Senti saudade.— Ela diz sorridente.

Gosto de vê-la assim, mais tranquila e menos tensa. Quando fica tensa, o seu silêncio me mata de nervoso porque ela nunca expõe o que sente e eu não faço perguntas até que esteja menos preocupada.

— Ah meu bem, foram algumas horas, mas eu também senti.— Maddie fica levemente vermelha.— Está pronta?

—Uhum.— Assente.

— Então vamos, Lizzie está nos esperando.— Pego sua mão.

Assim que saímos da casa, escutamos um estrondo. Maddie aperta minha mão com força e eu a olho.

Fomos ver o que era.

Uma arvore caiu.

O muro desabou.

Eles estão entrando.

Era a horda que Gale mencionou e que teríamos que nos preparar.

Mas não estávamos preparados.

𝐁𝐎𝐑𝐍 𝐓𝐎 𝐃𝐈𝐄Onde histórias criam vida. Descubra agora