Capítulo 32: Não me ponha em um altar.

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Jordan Clark

Estou conversando sobre tudo isso com Lizzie, ela me contou mais sobre Steve executar algumas pessoas.

Céus, Lily não vai suportar tudo de uma vez.

— Ei, pessoal! — Thomas batia na porta. — Podem explicar que merda foi aquela?

Ele batia desesperadamente.

Acho que era Alex.

Abri a porta.

Alex quem batia sem parar e Thomas estava de braços cruzados.

— O que aconteceu? — Thomas nos olha.

— Entrem, e vão precisar sentar. — Abri caminho para eles.

Lizzie explicou. Thomas ficou tenso.

Alex ficou furioso.

Furioso.

Está andando de um lado para outro, tentando digerir tudo.

— Alex, por favor, sente-se. Está me deixando nervosa. — Lizzie passa a mão na barriga.

Alex parou e nos olhou.

— Estão vendo? Por isso me arrependi de dar apoio nessa ideia contra Nick. Quanto mais procurarmos, mais acharemos vísceras nojentas desse psicopata! — O moreno exclama praticamente vermelho de nervoso. — Vocês não fazem ideia do que ele é capaz, tentei avisar Maddie mas ela está cega pelo sangue desse homem. Eu quero matá-lo assim como qualquer um de nós, mas precisamos ser cautelosos. — Nos olha preocupado, quase implorando algo. — Por favor, eu ja estou preocupado demais com Lily, não quero que nada aconteça com a minha sobrinha e muito menos com a filha de vocês.

— O que sugere, Alex? — Lizzie o olhou.

— Eu só sei de uma coisa: não podemos confiar em ninguém aqui.

Lily Prescott.

Quando os gêmeos nasceram, tive medo de ser esquecida pelos meus pais, pela minha mãe na verdade. Nunca me importei para o que aquele homem achava de mim.

Eu sabia que dois bebês ao mesmo tempo demandaria muita atenção, mas é difícil de entender isso quando se é uma criança.

Ainda é. Mesmo que não tenham crianças me "ofuscando", tenho medo de ser esquecida por aquele que mais amo.

Pensar isso agora, neste exato momento, talvez seja o pior dos pensamentos. Pensar que eu não queria que meus próprios irmãos tomassem a MINHA mãe de mim.

Mas talvez agora eu entenda, agora que sei que um dos meus irmãos foi tomado de mim e que o destino de um deles pode estar próximo a uma crueldade que jamais conseguiria suportar assistir.

A lágrima escorreu, mas não consigo reagir completamente.

— Ei, Lily — Thomas se aproxima, agacha na minha frente e toca meu ombro.— Não importa o que aconteceu ou o que vai acontecer daqui para frente, quero que saiba que estou aqui por ti.

Olho para baixo, ainda aceitando a informação.

Charles está morto.

Nate pode estar também.

O que eu tenho?

— Quem o matou?— Olhei Thomas.

Ele gagueja, não sabe o que me dizer, ou pelo menos pensou antes de dizer "Nate."

Quero saber quem terminou o serviço.

— Eu não sei, meu bem.— Suspirou ele.

Engoli o choro, limpei a lagrima e me levantei.

𝐁𝐎𝐑𝐍 𝐓𝐎 𝐃𝐈𝐄Onde histórias criam vida. Descubra agora