Capítulo 28: Esse cara tem o molho de um político corrupto.

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Maddie Smith.

Fomos levados em carros diferentes, Nick fez questão de me levar com Noah.

Me fez perguntas como: de onde vim, quantos anos tenho, quando conheci Noah, por onde andávamos.

Eu o respondi, mas sempre alterava detalhes.

Chegamos a um portão enorme que nem sei onde termina. Tentei olhar para os lados mas parecia infinito.

Estava quase amanhecendo, devia ser cerca de quatro e cinquenta da manhã.

— Chegamos! — Nick anuncia. O portão abre e entramos, junto com os outros atrás de nós.

Ele andou devagar e nós vimos a "cidade" de carro.

Eram várias casas enormes, algumas em formas diferentes, as ruas eram enormes e vazias. Os locais diferentes era provavelmente onde havia médicos, cientistas, reuniões ou qualquer outra coisa.

Estava tudo muito quieto, provavelmente todo estão dormindo.

Vejo algumas casas com luzes acesas.

Há energia aqui.

Penso se há água como já tivemos antes.

— Tem água nas casas? — Perguntei.

— Claro! Chuveiros, torneiras, privadas. — Nick nos fala.

Olhei Noah fuzilando Nick enquanto segura nossa filha.

Vejo seu rosto com uma barba enorme, isso porque vivemos em florestas e abrigos temporários até então e nenhum dos meninos tiveram tempo para fazer a barba.

Max permanece boazinha, curiosa com o ambiente novo, encantada com tanta casa junta.

Sorrio ao vê-la boquiaberta e passo a mão no seu rostinho.

Nick parou o carro em um lote diferente, maior.

Todos descemos do carro, encontrei o pessoal analisando tudo a nossa volta.

— Entrem!— Nick estava empolgado.— Vou explicar algumas coisinhas antes de levá-los as suas casas.

— Casas?— Thomas suspirou ao ver a palavra no plural.

— Ele é promissor mesmo, não se engane.— Noah murmurou ao moreno.

Entramos no local.

Era como uma casa maior, provavelmente a maior de todas.

— Vou explicar a vocês sobre a nossa sociedade. — O homem corre até um cômodo, volta com um papel enorme enrolado.

Estamos em uma sala de jantar com uma mesa enorme.

— Aqui está a planta de nossa pequena cidade. — Nick abre o papel, mostrando a planta do local. — Aqui é onde estamos. — Aponta o quadradinho escrito "Nick". — As casas circuladas em verde são as que estão sem moradores, têm cerca de vinte.

Conto cada uma delas.

Todas muito próximas das outras.

— A área hospitalar está praticamente no centro da cidade, junto com nossos colegas cientistas que vão lhe explicar tudo pela manhã.— Ele nos olha, checando se estamos entendendo.

— Explicar o que?— Lily o olha confusa.

— O que são essas coisinhas que andam matando e destruindo nosso mundo.— Nick sorriu.

— Então encontrou a causa disso?— Alex cruzou os braços.

— Ah Alex, acredite.— Assentiu Nick.— Encontrei.

𝐁𝐎𝐑𝐍 𝐓𝐎 𝐃𝐈𝐄Onde histórias criam vida. Descubra agora