Capitulo 55: Purgatório.

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Noah Smith.

Escuto burburinhos mas estou dormindo. Alguém está falando demais a essa hora da manhã.

— No três, ouviram? — Mal reconheci a voz, eu realmente estava dormindo. — Um, dois...TRÊS!

Logo após o "três" ser dito, sinto dois corpos pulando em mim.

— ACORDA PAPAI! — Max pulava na cama, Zack gargalhava e pulava em mim.

— Vamos, vamos! — Ele sorria sem parar.

Eu gemi de dor e me sentei na cama. Maddie estava no pé dela, sorrindo com a cena.

Minha esposa sobe na cama e acalma as crianças, ate chegar ao meu lado.

— Bom dia, princesa adormecida. — Me sorri, o que não me deixa ficar "bravo" com ela.

— Bom dia. — Beijei sua boca de forma rápida.

Max estava brincando com Zack com as mãos, e os dois tinham a energia a mil.

— Qual o motivo da reunião em família? — Indago suspeitando das atitudes de Maddie.

Conheço minha esposa.

— Vai chover hoje, estou sentindo. — Fala ela empolgada. — Podíamos levar as crianças ao parquinho e deixá-las brincando na lama.

— Na chuva? Elas podem ficar gripadas.

— E o que há de mal nisso? São crianças, elas devem se divertir um pouquinho. Pelo menos elas ainda tem esse privilégio. — Maddie deu de ombros.

— Só elas? — Olhei a morena com um sorriso que insinua algo que torço para que entenda.

Maddie sorriu de volta da mesma forma.

— Max, o que acha de ir na casa da tia Lily com Zack? Ajuda ela a acordar o tio Alex igual acordaram o papai. — Maddie chama a filha.

— Vamos Zack!! Vamos infartar o tio Alex! — A garotinha segura na mão do irmão e saiu correndo.

Escutei a porta de entrada ser fechada numa grosseria, mas era apenas a empolgação das crianças.

Maddie levantou, trancou a porta do quarto, virou o corpo a mim e sorriu daquele jeito que eu sentia falta.

Andou de volta até a cama enquanto arrancava a blusa.

— Talvez possamos ter privilégios ainda. — Ela sussurra em meu ouvido, e foi motivação suficiente para que eu vire seu corpo e o deite na cama.

E caramba, três anos é muito tempo para se compensar.

[...]

Mason e Maggie voltaram com o pequeno Nick. O único Nick na qual gostamos.

Claro, este não faz mal a nem uma formiga sequer.

— Vamos fazer hoje? — Meu cunhado indaga a Maddie.

— Vamos.

— Fazer o que? — Questiono.

— Eles vão sequestrar meu pai. — Maggie me responde com o filho no colo.

Olhei Maddie confuso.

— Você não precisa saber dos detalhes agora, meu bem. Só precisarei de Maggie, Sam e Lily. — Minha esposa acaricia minha mão, tentando me acalmar.

Não está funcionando.

— Por que? Por que não podemos ajudar? — Aponto a mim e Mason.

— Porque é uma arma humana construída por Nick. Não quero derrotá-lo com algo que já foi dele, seria como se eu precisasse dele para destruí-lo. E Mason vai cuidar da outra parte do plano.

𝐁𝐎𝐑𝐍 𝐓𝐎 𝐃𝐈𝐄Onde histórias criam vida. Descubra agora