Após um ano de tensão e frustração na escola
antiga, finalmente Nalí-hi convence sua mãe, De a mudar para uma escola nova. O que ela não sabia é que naquela escola estudava Han Seojun, o cara que está devendo ao seu irmão mais velho há anos. Nali-h...
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Assim que me sentei no meu lugar, encarei Choi-soo-Ah me encarando com o celular na mão, e logo meu celular começava a vibrar em cima da minha mesa. Não entendi o que estava acontecendo, mas todos que estavam com o celular na mão começaram a me encarar.
Assim que o professor saiu da sala, peguei meu celular vendo meu vídeo em uma página anônima. Logo encarei Choi-soo-Ah que me encarava incrédula.
-Caramba, Nalí-hi, você é mesmo corajosa. Comentou um garoto do outro lado da sala, alto, sem tirar os olhos do celular.
-Se esse vídeo cair nas mãos do diretor, você pode até ser expulsa. alertou Choi-soo-ah, colocando o celular na mesa.
Não liguei muito para aqueles comentários, nem estava preocupada, pois as coisas com o diretor já tinham se resolvido. Mas estava curiosa: quem era a dona daquela página? Aquela página só tinha fofocas da Saebom.
17:00 Finalmente, o sinal para ir embora da escola havia tocado. Levantei rapidamente, pegando minha mochila e meus fones, aumentando minha música enquanto descia as escadas. Assim que saí da escola, caminhei até os portões e me deparei com Seojun na saída, sentado em sua moto, de capacete, segurando outro capacete na mão. Tentei passar despercebida, mas ele buzinou.
-Vai mesmo fingir que eu não existo? gritou Han-seojun. Apertei as alças da minha mochila, me virando para ele.
-O que você quer? disse, o encarando, tirando apenas um lado do meu fone.
-Já que temos que fazer o trabalho junto, o trabalho vai ser na minha casa. disse ele, me encarando, dando partida em sua moto.
-Por que não pode ser na minha? arqueei minha sobrancelha, olhando para ele com desdém.
-Você vai mesmo querer discutir sobre isso? Enquanto você está apenas tagarelando, estou perdendo meu tempo com você e isso não é nada legal. Han Seojun revirou os olhos me.encarando. e logo o encarei arqueando a sombracelha.
-Sobe logo, ou você quer ir a pé? Se quiser, tudo bem, é trabalho a menos para mim. disse Seojun, encarando a garota, esticando a mão com o outro capacete. Logo, a garota caminhou em sua direção, pegando o capacete, resmungando algo do tipo.
-Por que, justo eu? Que tinha que cair para fazer trabalho com você? disse, pondo o capacete, e montando na moto atrás do garoto, segurando as alças da sua mochila.
-Você quer cair? disse o garoto, olhando fixamente para frente.
-Claro que não! disse a garota, em um tom de voz alto.
-Então me abraça. disse ele, em um tom rígido, sem tirar os olhos da pista.
-Isso é mesmo necessário? resmungou a garota e logo envolveu os braços na cintura do garoto.
-Você deveria estar dando graças a Deus que está comigo, e não com o Suho," disse Han Seojun, acelerando ainda mais sua moto, o coração da garota parecia que ia sair pela boca.
-Por que? perguntou a garota, com um tom de voz meio trêmulo.
-Ele é insuportável. Seojun disse, acelerando ainda mais a moto, passando pelos carros como se tivesse sete vidas.
-Eu não acho. disse, e assim que vi o painel de sua moto marcando que ele estava em 180KM.
-Tem como você ir mais devagar?! Sua casa não vai sair correndo."
-Relaxa, você não vai cair. disse Han Seojun, parecendo estar hipnotizado.
Apertei ainda mais meus braços, deitando minha cabeça em suas costas, com os olhos fechados. Logo, senti minha respiração ficando ofegante. Quando olhei para o lado, não estava reconhecendo aquele lugar, mas sim o hospital de Seoul.
-Por que estamos em um hospital? perguntei, em um tom de curiosidade. observando a entrada do estacionamento do hospital.
-Olha, eu acho que não te devo satisfações. Você só está em cima da minha moto por conta da porra de um trabalho, até porque eu não suportaria ficar com você nem por dois dias. disse Han Seojun, em um tom ignorante, parando a moto.
-Cê acha que eu estou gostando disso tudo, você está muito enganado! Eu preferiria ficar em dupla com o Suho do que com você!. disse, aumentando meu tom de voz e, assim que disse todas aquelas coisas, Han Seojun desceu de sua moto, deixando o capacete ali em cima, e saiu, me deixando para trás. A Garota Desceu da moto furiosa, franzindo minha sobrancelha, tirando aquele capacete.
-ÓTIMO, VAI ME IGNORAR ASSIM? SEJA! SEU CALOTEIRO! disse, gritando para Han Seojun, que estava aparentemente me ignorando, e logo encarei as pessoas do estacionamento me encarando, saí correndo atrás do caloteiro, não por ele, mas sim pela vergonha de ficar ali sozinha, e o caminho da minha casa estava muito longe para eu voltar a pé. E, para piorar, havia emprestado meu cartão do ônibus para o Lyon.
Entrei dentro daquele hospital enorme, olhei ao redor procurando um sinal daquele idiota, porém não achei. Até que o vi entrar no elevador e saí correndo, entrando junto a ele. Era apenas nós dois naquele elevador, e Han Seojun me ignorando. Odiei aquela sensação de ser ignorada, parecia uma espécie de "castigo do silêncio". Desde pequena, minhas "amigas" sempre fizeram esse castigo do silêncio comigo.
Paralisei do lado de Han Seojun, tendo uma espécie de déjà vu, e logo que ele saiu do elevador, eu saí do transe e caminhei o seguindo até que ele entrou em um quarto. Decidi ficar esperando do lado de fora. Mas a curiosidade falou mais alto.
Tentei dar uma leve espiadinha e vi Han Seojun sentado segurando na mão de uma mulher mais velha e sorrindo todo carinhoso. Observei aquela relação de mãe e filho.
Por um momento, eu senti pena de Han Seojun. Parecia que o caso da sua mãe era grave. Será que era por isso que ele estava insuportável daquele jeito?
Eu apoiei minha cabeça na porta, observando aquela cena, e sem perceber dei um sorriso ao ver Han Seojun receber os carinhos de sua mãe. Percebi que Han Seojun não era aquele coração de pedra que eu pensava que era, só precisava de um abraço e um carinho para quebrar toda aquela dureza.
-Eu espero que você não esteja andando naquela moto. ouvi a mãe de Han Seojun dizer a ele, e ele logo deu um sorriso, acariciando a mão de sua mãe.
-Eu não prometi à senhora que eu iria parar? Han Seojun dizia em um tom de voz calmo.
Apesar de ser um excelente mentiroso, aquela cena toda estava me dando um aperto no peito. Será que era por isso que Han Seojun não pagou sua dívida com o meu irmão? Os tratamentos da sua mãe devem ser muito caros...