Após um ano de tensão e frustração na escola
antiga, finalmente Nalí-hi convence sua mãe, De a mudar para uma escola nova. O que ela não sabia é que naquela escola estudava Han Seojun, o cara que está devendo ao seu irmão mais velho há anos. Nali-h...
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Nalí se levantou rapidamente, caminhando até seu guarda-roupa e pegando uma camisa social branca e uma calça jeans. Suspirou fundo; a ansiedade tomava conta da garota. Ela não sabia o que poderia acontecer naquela noite, mas tinha certeza de que nada poderia atrapalhá-los novamente.
Ao terminar de se arrumar, Nalí desceu as escadas correndo, pegou sua bolsa no sofá e a colocou no ombro, junto com o celular. Tentou passar despercebida por sua mãe na cozinha.
— Aonde a senhorita pensa que vai? — Sua mãe questionava, lavando os pratos sem olhar para trás.
— Eu vou na casa da Joo-kyung; amanhã tem uma prova importante e precisamos estudar bastante!
Nalí caminhou em direção à porta sem esperar a resposta da mãe, saindo de casa. Ao redor, não havia nenhum sinal de Han Seojun.
— Essa ansiedade ainda vai me matar...
Nalí disse a si mesma, apertando as alças da sua bolsa, suspirando fundo e segurando seu próprio bolso. Sentiu uma mão em seu ombro, paralisou e virou-se, batendo em Han Seojun com a mão.
— Seu idiota! Você quer me matar de susto!?
A garota parou de bater, colocando a sua bolsa nos ombros novamente e encarou Seojun, dando risada.
— Caramba, parece que você está devendo.
Seojun passou a mão pelos cabelos, enfiando as mãos no bolso e caminhando para longe. Nalí o encarou confusa, correu para alcançá-lo, e ele observou a praça.
— Sabe, há uns anos atrás eu costumava vir bastante aqui...
Seojun parou de andar e tirou algo do bolso.
— O que isso tudo tem a ver comigo?
Nalí questionou, levantando uma sobrancelha. Seojun abriu a mão, mostrando a fita vermelha, fazendo Nalí arregalar os olhos e apertar as alças da bolsa.
— Uma garota me deu essa fita vermelha com a intenção de eu nunca me esquecer dela.
Seojun falou, dando passos para ficar mais perto da garota. Nalí dava passos para trás.
— E deu certo?
Nalí disse, dando seus passos para trás, enquanto Seojun continuava a acompanhá-la.
— Eu nunca me esqueceria dela, mesmo sem a fita.
Seojun virou-se de costas.
— Por que?
Nalí questionou, suspirando fundo.
— Eu nunca esqueceria dos seus insultos e de como ela me tirava do sério.
Seojun disse, virando-se novamente e encarando Nalí, que o observava com atenção.
Lembranças On
27/05/2015
Hanok de bukchon
Ela havia acabado de se mudar para a cidade. Minha mãe tinha me obrigado a dar boas-vindas aos novos vizinhos, já que eu era o único que não havia feito isso ainda. E assim, eu fui. Como o portão estava fechado, apertei a campainha e, como não vi ninguém, decidi esperar. Foi quando ouvi gritos.
— Agora é sua vez de passar pano no chão, Lyon!
A garota estava vestindo uma jardineira, descalça, correndo pelo gramado atrás do seu irmão.
— Eu já disse que não, eu sou o irmão mais velho, você tem que me obedecer!
Lyon gritava correndo para dentro de casa. A garota bufou, revirando os olhos, e abriu o portão, jogando toda água suja que havia no balde.
Han Seojun a encarou sério, sentindo sua preciosa pele suja e seus cabelos fedendo a cachorro molhado. A garota o encarou, largando o balde e posicionando a mão sobre a boca, segurando a risada.
— Foi mal, eu não te vi aí!
Ela dizia, retirando a mão da boca e passando a mão no cabelo do garoto. Ele segurou seu braço firmemente.
— Não me toque!
Seojun suspirou fundo, soltando o braço da garota.
— Eu não tive culpa, ninguém mandou você ficar aí na frente.
Nali dizia dando de ombros.
— Eu nem queria ter vindo, fiona Eu só vim porque minha mãe me obrigou a dar boas-vindas.
Seojun aumentou o tom de voz e logo a garota fechou o portão na sua cara.
Depois daquele dia da mudança dos novos, ele sempre observava a nova vizinha, sabia o horário que ela chegava da escola e o horário que saía. Ele passou a observá-la com mais frequência quando ela passou a ir acompanhada com um garoto para a escola.
Depois de ir ao seu lugar favorito de fliperama, ele acabou fazendo amizade com o irmão da garota e passou a ir com mais frequência para sua casa.
Porém, tudo mudou quando Han Seojun pediu dinheiro emprestado para comprar remédios para sua mãe. Lyon chegou a emprestar; ele não sabia de onde Lyon tirava tanto dinheiro, talvez a família da garota fosse realmente bem de vida.
Porém, dias iam e vinham, e nada de sua mãe melhorar. Han Seojun começou a pegar mais dinheiro emprestado com Lyon, e sua dívida ia subindo cada vez mais, até que, quando menos esperava, sua dívida estava maior do que podia realmente pagar.
O problema não foi o dinheiro, e sim o que Han Seojun descobriu sobre o irmão de Nalí. A amizade acabou a partir do momento em que ele descobriu que o irmão de Nalí estava envolvido com tráfico de drogas. E assim que soube, ele evitava Lyon a qualquer custo, e até mesmo Nalí.
Lembranças Off.
Nalí se aproximou, pegando na mão de Han Seojun, suspirando fundo e o puxando para um abraço. Han Seojun arregalou os olhos, surpreso com a atitude da garota, e abraçou-a de volta, afastando-se depois para segurá-la pelo queixo, encarando-a fixamente.
— Eu esperava você entrar na sala todos os dias. Eu te esperei por todos esses anos. Todos os dias não suportei sua ida, e não vou suportar te perder novamente.
Seojun suspirou fundo, envolvendo as mãos na cintura da garota.
— Que clichê...
Nali dizia, rindo.
— O que você achou clichê? Eu esperei todos esses anos... Ah, esquece, você é muito insuportável.
Han Seojun revirou os olhos, soltando-se da garota e virando-se de costas para continuar caminhando. Nalí puxou sua mão, agarrando sua jaqueta e encarando-o fixamente. Os dois se entreolharam, e Nali puxou sua jaqueta, selando os lábios de Han Seojun, iniciando um beijo quente e calmo. Ela sentia seus lábios macios, envolvendo seus braços em seu pescoço, aprofundando ainda mais o beijo e dando passagem para a língua do garoto.
Eu não queria soltá-lo, e queria que ele sentisse o mesmo. O perfume que usava não era o mesmo que me atraía na escola; entretanto, era bom do mesmo jeito. Ali, eu não conseguia pensar em nada. Só existia Han Seojun, eu e nosso beijo. Segundos depois, e creio que não foram poucos, afrouxei meu aperto em sua jaqueta, e ele envolveu seus braços na minha cintura, deslizando suas mãos pelos meus quadris, apertando-os levemente.
Logo, Nalí o empurrou.
— Seu pervertido!
Nali o encarou indignada, batendo levemente em seu peitoral, fazendo Han Seojun soltar uma leve risada.
—Você que disse que eu estava clichê demais. Seojun dizia em um tom sarcástico brincando com a cara da garota.