Após um ano de tensão e frustração na escola
antiga, finalmente Nalí-hi convence sua mãe, De a mudar para uma escola nova. O que ela não sabia é que naquela escola estudava Han Seojun, o cara que está devendo ao seu irmão mais velho há anos. Nali-h...
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—Se você não vai dormir comigo, vai dormir aonde? Seojun dizia rindo, tirando seus sapatos e esperando a garota sair.
—Eu vou dormir na sua cama, você pode se acomodar no chão. Dizia Nalí, abrindo a porta vestida com o moletom de Seojun.
—Até parece. Se você quiser, dorme comigo; eu não vou me "acomodar" no chão. O garoto dizia, levantando-se e passando pela garota, entrando no banheiro e fechando a porta.
—Ah, e você tá parecendo um gnomo. Ele dizia do banheiro, dando para escutar as risadas abafadas do garoto.
—Cala boca, tigrão! Nali gritou para ele, caminhando até um espelho e se virando de costas, notando como o moletom de Han Seojun havia ficado grande nela.
—Eu amei, vou ficar para mim. A garota dizia falando sozinha enquanto se observava no espelho, notando retratos de Seojun, Suho e seu falecido amigo. Logo, a garota se deitou, cobrindo-se e sentindo o cheiro de Han Seojun na cama.
—Credo, você usa tanto perfume que sua cama exala seu cheiro! A garota dizia resmungando, mas o cheiro do garoto era suave e agradável.
A garota ouvia o barulho do chuveiro, encarando o teto da casa de Seojun. Ficava impressionada por nunca ter percebido que ele era seu vizinho.
A garota ouviu a porta do banheiro ser aberta e encarou Seojun com uma toalha enrolada na cintura. A garota arregalou os olhos, medindo-o com o olhar, sentindo suas bochechas queimarem novamente. Seojun abriu a gaveta de sua cômoda, vendo apenas sambas canções de personagens.
—O que foi, Seojun? Só tem cueca de oncinha? A garota dizia, o encarando mexer na gaveta.
—Claro que não. Seojun retrucou, procurando alguma cueca menos chamativa.
—A de oncinha deve ficar boa em você. A garota dizia rindo.
—E fica mesmo. Mas eu fico bem com qualquer tipo de roupa. Seojun dizia, se virando e encarando a garota, pegando uma samba canção vermelha com corações pretos.
—Tem como parar de olhar? Seojun dizia à garota, passando a mão em seus cabelos molhados.
—Quem te disse que eu estou olhando? A garota dizia, fechando os olhos.
—Mudando de assunto, por que você passou mal? Seojun perguntava para a garota, pegando a toalha e secando seus cabelos, fixando o olhar nela.
—Deve ser porque eu não estou me alimentando direito, não sinto muita fome, sabe?
—E você acha isso normal? Seojun encarava a garota, arregalando os olhos e fazendo um barulho de indignação com a boca.
—Sei lá. A garota dizia dando de ombros, parecendo não se importar com sua própria saúde, voltando a se deitar e virando de costas.
