𝐃É𝐉À 𝐕Ú:𝟎𝟕

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Nali-Hi On

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Nali-Hi On.

Assim que ouvi aquele som de coração parando de bater e vi Han Seojun naquelas condições, não consegui me segurar. Ele podia ser o cara mais insuportável do mundo, mas a dor de perder alguém eu não desejo nem para ele, principalmente sua mãe. Parecia ser bem apegado a ela; era outra pessoa com ela.

Aquele som de batimento cardíaco fraco fez meu coração apertar. Eu conseguia ter um leve déjà vu, mas no lugar da mãe de Han Seojun era meu pai. Sentia tanta falta dele; porém, a dor se tornou saudades, e só restaram lembranças.

Abraçei Seojun, e, por incrível que parecesse, ele retribuiu. Ele me abraçou de volta. Queria que ele sentisse o que eu não consegui sentir na minha época: amor e conforto. Não havia ninguém para me abraçar naquele momento. Prometi a mim mesma que ficaria ao seu lado, independentemente do que ele achava. Ele precisava do meu apoio; eu era a única pessoa que ele tinha naquele momento, e provavelmente sua irmã nem estava sabendo daquela situação toda.

Nali-Hi off.

7:00 AM

Depois de muito tempo esperando, eu acho que caí no sono, pois quando acordei, minha visão estava meio embaçada e vi Seojun conversando com os médicos. Assim que me sentei, percebi que estava com a blusa de Seojun me cobrindo. Acho que essa noite ficará em minhas memórias para sempre.

Logo, observei Seojun saindo do quarto, e eu o segui meio sonolenta, pois havia acabado de acordar. Vi ele pondo dinheiro em uma daquelas máquinas de comida, porém o salgadinho que ele queria não caiu, e ele revirou os olhos. Logo me aproximei, ficando ao seu lado. Ele se assustou, dando um leve pulo e colocando a mão no peito.

-Cruzes, você fica ainda mais feia no corredor do hospital", Han Seojun dizia rindo da minha cara, parecendo bem.

-Cala boca. Pelo menos eu não pareço um furão.
eu disse, batendo na máquina. O salgadinho de Han Seojun caiu, e eu o entreguei.

-Ei! Eu não pareço um furão.
ele disse indignado, apontando o dedo na minha cara.

-Se você diz.
eu dei um leve sorriso, deixando-o para trás e voltando para o quarto.

-Idiota.
ele disse indo atrás da garota com o salgadinho na mão.

-Como está sua mãe?
Nalí perguntou ao garoto, sentando-se novamente no sofá para calçar os sapatos.

-Conseguiram ressuscitá-la, mas ainda terá que fazer tratamentos, pois está correndo um maior risco agora.
ele disse, enfiando as mãos nos bolsos da calça.

-Bom, agora que está tudo bem e você está mais tranquilo, posso te ajudar a arranjar um emprego"
Nali disse, pegando a blusa de Seojun no sofá e entregando-a a ele.

-Por que eu aceitaria sua ajuda? Estávamos dando uma trégua, por uma noite. Já são 7:30 da manhã, a trégua acabou. Posso voltar a te odiar, e eu vou conseguir arranjar um emprego. Não se preocupe, eu sou bom em tudo que faço.
Seojun disse vestindo sua blusa, com um tom de ignorância.

-Se você é tão bom, por que já não está trabalhando?.
eu perguntei rindo. Seojun puxou meu braço, arrastando-me até o elevador.

-Chega, eu vou te levar para casa. Você é pior do que uma criança de 5 anos", disse Seojun. Assim que o elevador se abriu, ele entrou primeiro ainda segurando meu braço com força.

-Da para me soltar?
eu disse tentando me soltar, mas era inútil. Logo, Seojun apertou o botão, e quando o elevador se abriu, demos de cara com Lee-Suho. Suho nos encarava com curiosidade enquanto Seojun me arrastava para fora do elevador.

-Achei que você iria cumprimentar seu 'bestie friend'", eu disse com sarcasmo. Chegamos à moto de Seojun, e ele me soltou.

-Vai se foder.
ele disse montando em sua moto, colocando o capacete. Logo, me encarou com aquele olhar penetrante que arrepiava até minha espinha.

-Vai me levar para casa?
perguntei, pegando o outro capacete e observando ao redor do hospital, tendo outro déjà vu.


Lembranças On.
Estava saindo do carro com meu irmão mais velho, e tudo que me lembrava era de como o dia estava nublado. Conseguia ver as nuvens escuras, e meu irmão segurando a mão do meu pai, gritando por socorro. Via ambulâncias chegando, aqueles médicos tentando salvar vidas. Eu esperava que eles conseguissem salvar a do meu pai também.

-L-Lyon, eu o cutuquei na frente da entrada, puxando sua blusa de frio.

-Agora não.
ele dizia em um tom Seco e frio. Assim que o papai foi levado para dentro, eu encarei Lyon com os olhos avermelhados. Ele estava segurando seu choro, e assim eu o abracei.

Lembranças Off.

-Vai ficar aí parada?
Seojun dizia à garota que estava paralisada, olhando para a entrada principal do hospital.

-Eu vou fazer uma ação de caridade para você.
Seojun dizia, dando partida na moto. Ainda esperando a garota reagir, assim que ela saiu do transe, não disse uma única palavra. Apenas montou na moto atrás de Han Seojun, envolvendo seus braços em sua cintura.

O caminho todo foi um silêncio total.
Han Seojun não sabia o que estava acontecendo com a garota, e apesar da curiosidade, e uma certa preocupação. ele não queria perguntar, nem se envolver com os problemas dela.



𝙒𝙝𝙮? 𝙈𝙀!-𝙏𝙧𝙪𝙚 𝙗𝙚𝙖𝙪𝙩𝙮Onde histórias criam vida. Descubra agora