37. Morreria por você

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Cap sem correções ;)
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Day pov

Barulhos seguidos me fizeram abrir os olhos novamente, Carol e Sam estavam se atracando. Não era como uma briga que você vê na rua ou na porta das escolas. Não tinha tapa ou puxão de cabelo, eu só vejo pessoas brigando assim em filmes. Voltando a realidade, meu Deus! A Carol luta muito! Sam também não é nada mal, eu não sei explicar quem estava apanhando. Eu não sabia o que fazer, estava com as mãos amarradas. Levantei-me e fui até a mesa procurando por algo que pudesse me ajudar.

Carol acertou um chute em Sam que fez ela cair sobre a mesa derrubando tudo que estava sob ela.

_Caroline...~ A olho assustada

Ela não teve tempo de responder, Sam acertou um soco em seu rosto tirando sangue de seus lábios. Ah não, na boca da minha mulher não! Voltaram a se atacar com socos. Carol desviou de um soco segurando nos braços de Sam e a empurrou para trás, Sam cambaleou mais não caiu, carol incorporou uma ninja de filme derrubando-a novamente. Eu estava chocada com seus movimentos de luta, Cadê meu bebê?

Procurei pelas coisas derrubadas da mesa, algo pontudo que pudesse me ajudar a cortar a corda que prendiam minhas mãos, achei um vidro no meio das coisas e com dificuldade, comecei a passar o caco pela corda. Demorou um pouco mais eu finalmente estava livre daquelas cordas malditas. Virei para trás e no mesmo momento Sam havia derrubado Carol. Sam procurou sua arma pelo chão, acompanhei seu olhar até parar sob meus pés. Seu revólver estava em meus pés.

_Não brinque com fogo garota.~ Sam falou

Eu não conseguia decifrar o olhar de Carol. Abaixei lentamente e segurei o revólver, era gelado e pesado eu estava com medo, estava tremendo. Apontei para Sam, era só apertar o gatilho né? Não é assim em filmes?

_Atira. ~ Sam provocou

Eu não seria capaz, desculpa. Eu jamais iria conseguir atirar, jamais conseguiria colocar a vida de alguém em risco, mesmo que a minha estivesse em risco. Carol levantou do chão e me fitou preocupada, correu até Sam segurando-a por trás, apertando seu pescoço. Lentamente coloquei o revólver de volta ao chão. Não gostei nada da sensação de tê-lo em minhas mãos.

Virei rapidamente ao ouvir um disparo. As duas estavam praticamente grudadas, com as mãos escondidas. A feição no rosto das duas eram de uma dor infernal. Carol deixou uma lágrima descer por seu rosto. Ela olhava Sam intensamente, Sam também olhava do mesmo jeito.

_Carol... ~ Sussurro voltando a chorar

Ela tentou segurar Sam quando a mesma foi ao chão. Sam estava com uma blusa clara, sua blusa foi preenchida por sangue, o tiro foi alguns dedos a baixos de seu seio esquerdo. Carol a deixou no chão e segurou em seu rosto, dando uma tapinha para mantê-la acordada.

_Não dorme, você precisa ficar acordada.~ Falou para Sam

Sam apertava o ferimento. Carol correu até as coisas que caíram da mesa e pegou a toalha da mesa, levou até Sam e começou a enrolar de seu ombro até o ferimento.

_Segure firme, vou levar você para o hospital ~ Sussurrou

_Sua idiota! Você me bateu, atirou em mim e ainda quer me levar para o hospital?~ Sam falou entre gemidos de dor

_Idiota é você! Se estivesse fazendo algo de útil na sua vida, não estaria nessa situação agora. Ingrata! ~ Carol respondeu

_Melhor que arriscar minha vida pela dos outros, por nada Agente Biazin . ~ Segurou na roupa de Carol

? Observei a roupa de Carol, novamente. Em seu peito direito havia algumas letras em azul. Agente de Segurança Hoppman? Minha cabeça começou a girar, tive que me segurar para não cair. Carol olhou para mim preocupada, levantou-se caminhando em minha direção.

_Day...~ Sussurrou

_Agente Biazin ? ~ Pergunto juntando os pontos

_Eu vou explicar tudo, quando você estiver em segurança. ~ Acariciou meu rosto

Por cima de seu ombro, vejo Sam levantar apontado sua arma para as costas de Carol. Tudo ficou preto. Eu perdi a noção, o medo, a sanidade, não importava mais, o que eu não poderia perder era Caroline. Empurro-a em movimento rápido deixando o tiro acertar em mim. Sam arregalou os olhos ao perceber a merda que fez.

Primeiro veio a queimação, era como várias facadas quentes em um lugar só, uma dor inexplicável que parecia só piorar. Minha visão estava meio embaçada, eu ouvia os gritos de Carol chamando por meu nome. Outro disparo, e agora Sam havia ido não só para o chão, mas acho que também para o inferno. Carol estava me abraçando, dizendo coisas que eu não entendia. A última coisa que consegui ver, foi meu pai se aproximando de mim rapidamente.

E então, tudo ficou preto.

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AGENTE • DayrolOnde histórias criam vida. Descubra agora