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Bom dia pessoal, voltei depois de muito tempo, estava passando por um bloqueio pra escrever gigante, então peço que tenha paciência com os capítulos.
LEMBRANDO que o livro é tudo fictício, caso sua imagem esteja na história e você não gostou, apenas mande mensagem que eu retiro. O livro contém cena de: sexo, armas, drogas e conteúdo de violência. ‼️

Boa leitura . 🩷

Isabella, 19 anos

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Isabella, 19 anos

📍 Penha.

Não era a minha primeira vez em um baile, cresci na Vila do João e já tinha ido em muitos outros na minha vida. Porém era a primeira vez que eu pisava aqui Penha, nunca tinha vindo antes por conta de não ser a mesmo facção, e não seria um problema se eu fosse só mais uma moradora e não sobrinha do de frente de lá.

Segurei a mão da Talita e ela foi me guiando enquanto o marido dela abria caminho pra gente ir subindo pro camarote. Ela quem me chamou pra vir pra cá hoje, só vim porque era aniversário dela e como é minha amigona, não podia deixar na mão. A gente se conheceu em uma escola na pista, estudamos juntas desde que eu tinha 14 anos e ela 16. Desde então o nosso santo bateu e a gente não se desgruda. Coisa de alma.

Com o tempo fomos descobrindo um pouco sobre a vida da outra. Ela soube que eu morava em área rival e que meu tio era envolvido, e eu soube que ela morava aqui na Penha e que namorava um bandido também, depois de um tempo soube que ela tinha casado. Isso nunca impediu a nossa amizade, a gente sempre se encontrava na pista, ela nunca foi em casa e eu nunca tinha vindo até então.

Entramos numa parte reservada, aonde tinha muita bebida e muito bandido, isso era nítido pelo volume na cintura e o fuzil nas costas. Dei um olhada rápido ao redor, mas logo desviei pra ninguém cismar.

Talita: só toma cuidado, não fala nada sobre lá, nem com Brito, ele não sabe que você mora lá. —disse baixinho no meu ouvido assim que paramos.

Isabella: ta bom.

O marido dela disse algo que eu não consegui ouvir pelo som, mas ela concordou e ele saiu. Poucos minutos depois chegou dois baldes de whisky na nossa mesa e a gente fez nossos copos.

Isabella: vamos ser só eu e você? —perguntei próximo a ela por conta do som.

Talita: talvez chegue depois a mulher de algum dos caras, mas nenhuma que eu converse. Eu falo que você é a minha única amiga garota, não acredita. As meninas daqui tudo são falsa, só se aproximam na intenção de algo.

Isabella: sei bem como é. —peguei meu celular vendo que tinha chegado duas mensagens da minha avó, bloquei meu celular de novo pondo no modo avião — mas eu e você já vale por dez, então vamo aproveitar ao máximo seu aniversário. Vai que eu não volte mais aqui.

No alto do caos Onde histórias criam vida. Descubra agora