O começo da fic vai ser um mar de rosas, rsss.
Isabella
A gente já tinha transado lá em cima e em uma cama que tinha aqui no quarto. Eu estava cansada pra caramba e juro que só não dormiria aqui porque nessa casa não tinha nada além de uma cama furreca e uma geladeira.
Isabella: tô cansada. —disse jogada no braço dele.
Branco: depois de sentar pra caralho também. —dei risada— por curiosidade, quantos anos você tem? Maior carinha de bebê.
Isabella: sou quase um, tenho 19.
Branco: um bebê mesmo. —ele coçou a nuca— tenho 28.
Isabella: não parece, quer dizer... você tem cara de homem, exala postura de um, mas não tem tanta cara de muito mais velho.
Branco: tá falando que sou velho já cara de pau? dou de 0 a 10 em muito moleque de 19 viu? —concordei com ele.
bj Isabella: foi muito bom, mas eu preciso voltar pro baile pra me encontrar pelo menos com a Talita e dar tchau.
Branco: te deixo lá, mas se preferi levo você na sua casa, mora onde?
Isabella: não precisa, eu vou falar com ela antes e depois eu vou, é tranquilo.
Branco: você que sabe. —passou a mão no meu cabelo.
Me levantei do ombro dele e fui pegar a minha roupa no chão me vestindo, esperei ele por a roupa dele também enquanto eu calçava meu tênis. Ele foi descendo na frente e eu atrás, só esperei ele trancar o portão e abrir o carro pra mim entrar. Seguimos pro baile novamente, era fácil saber que estávamos perto, o som aumentava cada vez mais.
Isabella: olha, eu gostei muito de hoje. —falei quando o carro parou.
Branco: eu também, linda. Quando você brotar aqui de novo, que eu sei que vai, você me avisa pra gente matar a saudade.
Isabella: nem fui e ficou com saudade já?
Branco: você quem vai ficar. —dei risada e ele sorriu de canto.
Me aproximei dele de novo e dei um beijo na boca dele so pra deixar o gostinho de saudade. Descemos do carro e ele foi segurando minha cintura até o camarote, assim que chegamos ele me soltou indo pra um lado e eu indo pro outro junto com a Talita.
Talita: você é uma vaca cara, some no meio do baile e me aparece de manhã.
Isabella: eu juro que não ia, mas não resisti.
Talita: você é doida, Isabella. Eu disse que era pra você não se envolver com ninguém e você vai e pega logo o pior daqui.
Isabella: não me aguentei amiga, ele tem um negócio que chama, não sei o que é.
Talita: mas já que fez a merda... valeu a pena?? Porque dizem que ele tem a maior fama.
Isabella: então ele fez jus a fama, porque minha nossa. Eu tô acabada, ainda só vim aqui te ver e te dar tchau, minha vó deve tá maluca.
Talita: deu a madrugada toda né sua safada, eu vou te levar lá em baixo, vou pegar a moto do Brito, espera aí.
Não demorou muito ela voltou e nós fomos, eu morrendo de medo de andar com ela, porque já estava super alegre, segurei firme na cintura dela e nos fomos, ela me deixei literalmente na entrada da Penha e esperou meu uber chegar.
Talita: você vai voltar aqui viu safada? E não pra dar, pra ficar comigo.
Isabella: pode deixar que eu volto. —abracei ela.
Entrei dentro do meu uber e tirei meu celular do modo avião vendo chegar mais de dez mensagens da minha vó e algumas chamadas perdidas. Retornei a ligação ciente que ouviria bosta, mas ela fez questão de desligar, ai tive certeza que tava bolada comigo.
Ele parou na entrada da maré e eu peguei um moto táxi pra casa.
Isaura: seu tio veio atrás de você, Isabella. —disse assim que pisei em casa— estava aonde?
Isabella: tava no aniversário da minha amiga, avisei.
Isaura: próxima vez atende minhas ligações, só te peço isso, não é porque responde por você que vai fazer o quer.
Isabella: desculpa vó.
Sempre falo onde vou pra minha vó, mas ontem foi uma excessão, fora que eu sei que as ligações era por causa do meu tio. Desde que meus pais morreram ele acha que é meu responsável, sendo que pelo contrário, nunca fez nada por mim, então eu não devo satisfação nenhuma pra ele de onde vou ou deixo de ir.
Subi pro meu quarto, tomei um banho e fui deitar pra dormir. Quando levantei já era cinco da tarde, tava numa preguiça que só, mas ainda ia curtir o que sobrou do final de semana, já que segunda feira é dia de aula.
Tô fazendo o meu último ano de faculdade de estética, fiz alguns estágios obrigatórios, mas por enquanto continuo desempregada, pois a clínica que eu trabalhava me mandou embora, de vez em quando faço uns bicos quando preciso, mas é raro, já que quando meu pai morreu ele deixou 4 casas no meu nome, então eu vivo do aluguel delas temporariamente até acabar a faculdade e ir pra alguma clínica. Apensar de pegar os quatro aluguéis, fico somente com três, o outro dou pra minha vó.
Tomei um banho pra tirar o suor que ficou do meu cochilo, me troquei e desci vendo meu tio e minha vó sentados na sala.
Isabella: boa noite. —os dois me olharam.
Jhony: boa noite Isa, tava aonde ontem? Os meninos falaram que viram você saindo e voltando hoje só.
Isabella: fui ali... tô saindo vó, vou comer um lanche com a Amanda, quer um?
Jhony: não gosto dessa sua amiga.
Isabella: vou nem falar o porque —murmurei e ele me olhou ouvindo muito bem o que disse— vai querer o lanche vó?
Isaura: vou não Isabella, pode ir.
Isabella: beijo então.
Meu tio não é uma pessoa ruim, apensar da escolha de vida, ele só é muito intrometido em coisa que não tem que dar nem pitaco, tipo a minha vida. E eu odeio gente intrometida, mas ainda sim respeito pela minha vó. E ele não gosta da Amanda porque é um safado, foi dar em cima dela e ela contou pra mulher dele.
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No alto do caos
Fanfic"No Alto do Caos" é uma história sobre uma jovem de 19 anos que, em meio à realidade da favela, acaba se apaixonando pelo chefe do tráfico local. A trama acompanha os dilemas e perigos de viver um amor proibido, enquanto a jovem tenta equilibrar sua...