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Branco

Fui resolver umas últimas coisas em Búzios, fui cedo e voltei agora no final do dia, fiquei curtindo um pouco pro lado de lá. Vi o story da Isabella e respondi, minha intenção nem era brotar lá, tinha uma resenha do moleque pra comparecer. Mas acabei indo pra ver ela.

Paguei o ingresso do camarote pra mim e pro Kaká, que nem queria vir. Olhei pro alto, e não vi ela. Então subi as escadas e fui olhando ao redor até encontrar ela e do lado a Talita.

Kaká: só as patty, que isso.

Branco: tudo playboy também. Vamo ali. —andei na frente passando próximo de uns pessoal até chegar nela. Encostei minha mão no ombro da mesma que virou me olhando surpresa— eai linda, tranquila?

Isabella: oie —me cumprimentou com beijo na bochecha— eu tô, e você? desacreditei que vinha.

Branco: porque? Dei minha palavra pô, vim te ver. —ela sorriu— estiquei minha mão pra Talita e cumprimentei ela. Kaká encostou na grade próximo dela e começaram a trocar ideia.

Isabella: chegou tarde, Ret foi embora.

Branco: a estrela da noite pra mim é tu, ele se eu quiser vê pago o cachê pra se apresentar na Penha.

Isabella: esqueci que você pode tudo. —assenti fraco.

Branco: tá bebendo o que aí?

Isabella: whisky, quer? —confirmei.

Peguei o copo da mão dela com uma mão e a outra eu segurei na cintura dela puxando pra mais próximo de mim.  Dei um gole suave na bebida e encarei ela que mantia os olhos firme em mim.

Branco: tá linda assim com esse cabelo, diferente. —dei um selinho na boca dela.

Isabella: as vezes gosto de mudar... Estava em búzios a trabalho? É bem longe daqui pra você ir bate e volta.

Branco: resolvendo problemas. Já foi lá?

Isabella: uma vez só, fui com meus pais. Mas lá é lindo.

Branco: Próxima vez que eu for, te levo.

Ela sorriu sem mostrar os dentes e eu abaixei meu rosto perto do pescoço dela e dei um beijo.

Branco: vamo embora comigo? —falei no ouvido dela— tenho uma resenha pra ir hoje ainda.

Isabella: a mesma que o marido da Talita tá?

Branco: deve ser pô... sei não.

Isabella: quer ir agora?

Branco: daqui a pouquinho.

Isabella: tá bom.

Ficamos mais uma hora aqui, fiquei a maior parte do tempo agarrado nela, estávamos trocando uma ideia maneira. Quando deu 01h da manhã a gente foi pra Penha. Ela de moto com a Talita e eu de carro com Kaká.

Desci do carro e apertei o alarme pra ele travar. Olhei a Isabella descendo da moto e ajeitando a saia que estava. E me aproximei.

Isabella: dessa vez até que você foi bem. —falou pra amiga.

Talita: lógico, pista vazia. Se eu fizesse cagada era burrice demais. —deu risada.

Coloquei a mão na cintura da Isabella e a gente foi entrando na casa, portão estava aberto e o som se ouvia do lado de fora. Na laje já estava geral, todo mundo que estava aqui era conhecido.

Branco: quer beber whisky? —ela confirmou e eu perguntei se a Talita queria também— vou pegar lá embaixo, fica aí.

Além da amiga dela do lado, estávamos numa rodinha com os mais chegados e tinha outras mulheres também. Aproveitei que ia usar o banheiro e desci pra pegar gelo e energético.

Cheguei na cozinha e vi o Brito trocando ideia com uma morena. Ele estava apoiado na mesa e ela na sua frente. Pareciam estar só conversando.

Brito: achei que tu não vinha... demorou. —falou chamando minha atenção e da menina que estava com ele, que me encarou também.

Branco: passei na Vitrine antes, Talita está lá em cima também.

Brito: veio com elas? —assenti.

Entrei no banheiro, quando sai ele já não estava na cozinha e nem a menina. Peguei o gelo no freezer e o energético na geladeira, e subi.

Fiz um copo e entreguei na mão dela e o outro pra Talita. Encostei no muro e puxei ela pra ficar na minha frente.

Isabella: é desse jeito que a gente ia ficar "escondido". — me olhou por cima do ombro.

Branco: aqui é tranquilo, ninguém vai tirar foto.

Isabella: fica assim com todas que fica? —fiquei quieto antes de responder— seu silêncio diz tudo. —deu um sorriso.

Branco: assim como? Agarrado?

Isabella: é. E querendo ver direto.

Branco: gosto de viver a vida. Não fico agarrado com todo mundo, até porque não sou o safado que tu imagina. —passei a mão no rosto dela— Mas se tô com alguém, não preciso esconder de ninguém. No seu caso é diferente, vi que não gosta de mídia então não vou ficar no seu pé em lugar que podem tirar foto.

Isabella: entendi.

Branco: tem que viver, minha linda. Ainda mais que você é novinha, tem que aproveitar também. —Ela concordou.

Fui sincero com ela, não vou mentir e dizer que tratamento assim é exclusivo pra ela. Trato todo mundo que fico bem, a pessoa não dando mancada comigo merece meu respeito. Não gosto também que fiquem pagando de namorada minha por aí, se eu tô ficando, é isso e só. A partir do momento que eu firmar a relação, aí é outra coisa.

Gostei da Isabella desde a primeira vez que a gente ficou, ela é bonita, e apensar de ser super novinha, tem um papo legal. A gente conversa direto e sobre tudo, então não é só sexo.

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