Crazy people

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𝓒𝓪𝓼𝓼𝓪𝓷𝓭𝓻𝓪 𝓼𝓶𝓲𝓽𝓱

Ver Jessica ser levada pela ambulância, Bill e Tom desesperados e o menino sem saber onde lavava as mãos ensanguentaras

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Ver Jessica ser levada pela ambulância, Bill e Tom desesperados e o menino sem saber onde lavava as mãos ensanguentaras... eu queria vomitar.

- é culpa sua. - ele cuspia as palavras no meu rosto, o olhar maldoso, eu nunca tinha o visto assim... ele nunca tinha me olhado assim, e agora eu sabia que ele nunca mais me olharia do jeito doce que costumava me olhar. - É TUDO CULPA SUA E DA LOUCA DA SUA MÃE, VOCÊS SÃO DUAS PSICOPATAS!

Ele se abaixava para me olhar no olho, os olhos vermelhos e a cara de nojo que ele fez pra mim era como um tiro no peito.

- eu tenho dó da criança que você carrega na barriga.

ele andava de volta até a saída e Bill o seguia. A igreja estava vazia, os convidados todos haviam ido embora pelo acontecido, minha mãe tinha sido presa.

Senti uma contração forte

- porra... - passava a mão na barriga, quando olhei para baixo vi a bolsa estourar e o grande vestido vermelho se molhar e escurecer - Ajuda...Por favor! Alguém!

Não tinha ninguém, nunca haveria ninguém comigo.

{...}

Eu tinha desmaiado, não lembro onde, não lembro quando... apenas acordei no hospital, olhei as luzes, estava em um quarto deitada em uma maca

- Cassandra? - uma moça vinha - está tudo bem?

- o que houve?

- você desmaiou durante o parto.

- Nick, cadê o Nick?

- quer vê-lo? - eu sentia um alívio enorme, ele estava bem.

- quero... - ela saía logo ouviam resmungos baixinhos no corredor, ali estava ele, os pequenos bracinhos e mãozinhas se mexiam sem parar, os olhinhos fechados por causa da claridade

- Oi meu amor... - ele parecia se acalmar com minha voz, ia abrindo os olhinhos aos poucos, azuis como o céu... a moça me entregava ele os braços.

Eu sentia uma lágrima percorrer minha bochecha até meu pescoço, era pra ele ser criado pelo Tom, maldita Jessica.

- me desculpa Nick... - eu passava a mão nas bochechas dele - não vou deixar ninguém te fazer mal, igual sua avó fez comigo.

aquilo ecoou na minha mente, minha mãe poderia muito bem refazer tudo o que fez comigo com o meu filho... meu precioso filho.

Eu vou ter que me prostituir, vender drogas, me virar, mas eu vou dar o melhor pra cuidar dele, sem precisar dela, sem precisar do dinheiro dela.

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