Pain of love

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𝓙𝓮𝓼𝓼𝓮 𝓡𝓾𝓽𝓱𝓮𝓻𝓯𝓸𝓻𝓭

Eu, Tom e os meninos viajamos para o Brasil

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Eu, Tom e os meninos viajamos para o Brasil... alugamos casas numa praia afastada, uma casa para cada um durante três anos. Já havíamos chegado faziam algumas horas, percebi cochichos dos meninos o voo todo, tenho certeza de que estavam escondendo algo de mim. A noite caiu, Nick estranhou o barulho das ondas e chorou um pouco... Os meninos ficaram por acalmar ele, eu fui atrás de Tom que se dirigiu até o exterior da casa.

- ei, o que está havendo? - eu fechava a porta de vidro atrás de nós

- Oi Jess... - ele se virava para mim na varanda, estava ventando um pouco - o que quer dizer?

- Não sou boba, sei o que cochichos significam... o que esconde? - o menino chegava perto e me dava um abraço reconfortante, enquanto olhava as ondas se quebrarem no mar

- não quero te contar para não causar estresse para o bebê. - ele me dava um beijo na cabeça

- Tom, eu quero saber! Não me sinto bem sendo a única bobona aqui.

Ele me soltava e olhava nos olhos, via os meninos lá dentro brincando com o bebê, ele ria quando Gustav fazia caretas.

- Cassandra falou que vem atrás dele.

novamente um nó na garganta

- ela não nos acha aqui... certo?

- olha Jessica... vou ser sincero - o mesmo suspirava - depois que a Morgana morreu, agora Cass tem muito dinheiro em mão e pode qualquer coisa, eu não garanto que ela não nos ache... mas eu tentei não deixar pistas.

- sei que Nick não é meu mas... eu sinto como se fosse.

- eu sei. - o menino passava a mão sob minha bochecha

- não tenho coragem de deixar ele com ela, sei que ela não é louca como a mãe e não quer o mal dele mas... eu não confio.

- nem eu.

Tom me dava um beijo

- vamos dar conta, tá bom?

- tá bom.

6 meses depois da chegada na praia

Nick está fazendo 1 aninho hoje, minha barriga já está grande e nós estamos fazendo salgadinhos, doces e enchendo balões. Não sabemos o sexo do meu bebê, não podemos ir em hospitais fazer ultrassom para não dar pistas para que Cassandra nos ache aqui... não temos notícias dela desde a última ligação que ela fez para Tom. Me incomodava o fato de eu não poder me casar por conta dela, porque agora ela me acharia. Não poder fazer um simples ultrassom, ou não poder trabalhar com algo.

- Jess? - Georg me tirava dos pensamentos

- Oi! - eu olhava pra ele

- menina, o que você está pensando?! Está enrolando o mesmo brigadeiro já faz uns 10 minutos - ele ria

- ah desculpa! - eu o largava sem graça - estou ansiosa para saber qual o sexo do ou da companheira do Nick

- nós também estamos.

...

- ELE ANDOU! - ouvimos uma voz de longe

Eu olhei para Georg e na hora nós largamos tudo, os docinhos caíram no chão e nós fomos correndo ver, Tom e Bill na praia, Nick andando na areia até Tom.

- ele andou... ELE ANDOU CACETE! - eu gritava indo até eles, abracei os dois e senti meu rosto molhar em lágrimas.

Naquele momento eu percebi, poxa! algo tão "besta"? Um andar, alguns passos... como podem ser tão emocionantes para uma mãe e para um pai? Porque pra mim foi incrível ver o bebê que eu conheci desde os primeiros dias ali, andando com os próprios pezinhos até o papai.

Naquele dia tiramos muitas fotos, Nick foi até o mar "sozinho"... Bill segurava as mãozinhas mas ele ia já com os próprios pés, Tom e eu vimos nosso bebê chutar minha barriga pela primeira vez, e Georg teve diarreia no mar... essa parte foi engraçada.

Eu nunca ri tanto na minha vida.

{...}

Mais 4 meses depois

- CHAMA A PORRA DE UMA PARTEIRA! - Tom gritava me vendo suada, eu sentia que mal conseguia respirar, o bebê invadia minhas costelas e eu tinha dificuldade de expulsa-ló para fora, talvez pelo fato de eu ser muito magra como minha mãe havia me dito... nós não sabíamos, naquele momento não sabíamos de nada.

- eu vou morrer. - eu falava ofegante, o cabelo grudado na testa e nos ombros de tanto suor

- calma Jess, calma! Faz força por favor... tá passando da hora.

- vocês vão ter que me levar no hospital.

- vão descobrir o Nick Jessica... - Bill abria mais minha pernas - FAZ FORÇA PORRA!

Eu gritava, um grito árduo e tentava fazer força como nunca havia feito antes, senti muita dor, muita dor... eu apertava a mão do Tom com força

- TÁ CONSEGUINDO! TÁ QUASE! - Bill gritava

Eu pensava no Nick, pensava em como ele tinha que ficar conosco, aqui era o lugar dele... e tentava empurrar mais uma vez.

Poucos segundos depois eu senti minha visão turva e todo o meu corpo amolecer

- Tom... TOM! Se ela desmaiar agora o bebê morre! Acorda ela Tom! - Bill chorava tentando tirar o neném de mim

- Jess... querida por favor, Jess! - eu via Tom chorar e tudo ficava escuro, eu apaguei de dor.

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