Capítulo II

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- Por favor, Teyam! - Sua irmã chamou de duas árvores à frente. As duas crianças deram uma saida matinal escondida.

- Eu não consigo mais ver nossa casa At'anau. Estamos indo muito longe. - Neteyam respondeu sussurrando alto o suficiente para sua irmã o escutar, assustado em ser pego por alguém que poderia os dedurar para seus pais sobre o seu paradeiro.

- Eu sei o caminho de volta, maninho! Só se apresse antes deles irem embora. - At'anau, por outro lado, parecia que queria que os membros do clã os vissem a essa altura.

Neteyam pulou de galho em galho, seus longos e finos braços se agarrando por entre as divisas das árvores enquanto ele seguia o barulho e o som da voz de sua irmã.

Bem no começo da pedreira, ele pôde ver sua irmã saltando para o musgo úmido abaixo deles. A garota esperou por seu irmão e sinalizou para que ele fizesse silêncio. As grandes folhas atrás delas cobriam a visão, mas parecia que ela sabia o que estava atrás delas.

At'anau espiou pelo pequeno espaço de luz entre as folhas e abaixou um pouco uma das folhas grandes só para o seu irmão também poder olhar.

Apenas quando Neteyam iria brigar com sua irmã por enganá-lo, ele viu uma movimentação entre as linhas das árvores do outro lado da pedreira.

Exatamente onde a água encontra o solo, estava um filhote de Hexapede. Seu focinho comprido estava na superfície da água, saciando sua sede.

At'anau aproximou sua cabeça da do irmão, o empurrando um pouco para que ela pudesse ver melhor também.

- Eu os vi ontem perto dos restos da Árvore Mãe. Normalmente eles ficam perto de ambientes de zonas húmidas, mas olha.

- Você esteve na Árvore Mãe? - Neteyam deu um sermão em sua irmã antes dela mandar ele se calar, mas isso não passou despercebido pelo animal.

A pequena grande criatura cambaleou de volta pela floresta de onde veio. Pelo seu órgão olfativo, que o permitia sentir o perigo rapidamente em áreas pantanosas, ele notou a presença das duas crianças.

At'anau suspirou, empurrando a folha que segurava um pouco mais para ver se a criatura realmente tinha ido embora.

- Eu queria te mostrá-lo de perto. Por quê você não ficou quieto?

- O papai normalmente caça eles. Ele me disse. - Neteyam ignorou o desapontamento de sua irmã.

- Não! Na verdade é a mamãe. - Ela corrigiu o irmão, olhos ainda presos na área da pedreira a sua frente. At'anau podia jurar que escutou passos vindos do outro lado da pedreira.

As orelhas dela a responderam ao se moverem quando o filhote de Hexapede voltou com um parente. Sua mãe se At'anau não estava enganada.

- Tsmukan, nin! - Ela chamou o seu irmão para olhar.

Neteyam observou sua irmã andar pela pedreira, exposta aos animais enquanto se aproximava deles cuidadosamente. Ela pegou algumas ervas em sua bolsa que ela havia colhido em uma pequena horta em sua casa.

Guloseimas para o Hexapede na frente dela. A orelha da criatura de seis pernas contraiu-se e o filhote olhou para o seu guardião, que observava a Na'vi não tão estranha, mas um potencial perigo.

Pacientemente a garota se aproximou, tentando não os assustar e esticou sua mão para as criaturas, permitindo que o olfato superior deles sentissem o cheiro dela. O odor dela, junto com o cheiro das ervas que ela segurava, foi o suficiente para as criaturas devolverem o investimento que ela havia feito com eles.

ᵀʰʳᵒᵘᵍʰ ᵀʰᵉ ⱽᵃˡˡᵉʸ • ᴬᵒ'ⁿᵘⁿᵍOnde histórias criam vida. Descubra agora