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Todos ficaram na água rasa que chegava até seus quadris enquanto as crianças observavam Ao'nung chamar os animais. At'anau e seus irmãos notaram como os chamados de convocação era parecido com a dos seu Ikrans.
Lembrando da banshee da montanha que ela amava, os olhos de At'anau apontaram para o céu que estava ocupado por criaturas diferentes daquelas com quem ela cresceu.
— Estes são Ilus. — Ao'nung anunciou enquanto os animais nadavam ao redor deles. — Se você quer morar aqui, você tem que aprender a montar.
At'anau desviou sua atenção para observar criaturas marinhas maiores que Ilus cortando a água e subindo voando no ar. Sua cauda serviu para desacelerar com a ajuda da superfície da água pra pousar de volta no mar não muito longe dela, e toda essa observação que a garota fazia não passando despercebida pela pessoa que mostava na criatura.
At'anau desviou os olhos da criatura para aqueles que acompanhavam ela e se surpreendeu quando percebeu que o resto de seus irmãos havia obtido um animal e que o filho mais velho do chefe do povo do mar estava vindo na direção dela com um Ilu também.
Com menos medo dos animais domesticados, a garota caminhou lentamente até o garoto e observou Ao'nung, que água como se tivesse coisas mais importantes para fazer do que está ali. O Ilu parecia muito com um direhorse do oceano, criatura essa que ela já havia montado em um quando seu pai desviou o olhar dela por um segundo.
O menino segurou o Ilu firmemente para ela e fez um sinal com a cabeça para que ela subisse nele.
A menina e o animal fizeram contato visual antes que ela segurasse as rédeas improvisadas e colocasse os dois pés de cada lado do animal.
Ao'nung ainda segurava o animal quando At'anau apontou para as criaturas que estavam mais distantes.
— O que são aqueles?
Olhando para os caçadores para os quais ela apontava, ele ajustou vigorosamente o pé da menina que bloqueava as guelras do animal antes de responder:
— Tsurak. São montados apenas por caçadores. —Com isso ele olhou para a garota que não era nenhuma caçadora aos seus olhos.
— Vamos aprender a montar em um? — At'anau questionou, com curiosidade genuína em seus olhos enquanto esperava por uma resposta adequada.
— Skimwing e Ikran têm ancestrais em comum. — Tsireya disse ao ouvir a At'anau do ilu em que ela estava ajudando Lo'ak. — É por isso que eles são domesticados apenas quando o iknimaya é realizado. — At'anau não pôde deixar de se sentir atraída pelo fato de a garota do recife conhecer sua cultura o suficiente para poder vincular as relações dos dois animais.
— Mas vamos começar com o Ilu por enquanto. —A garota sorriu para a mais velha dos Sullys que ainda estava olhando fixamente para os Skimwings no ar.
Iknimaya, a garota compreendeu, um ritual de passagem. Mais uma vez, ela pensou em seu Ikran e no ritual de passagem que já havia realizado com ela.
— Você já fez um Tsaheylu antes? — At'anau voltou sua atenção para o animal abaixo dela e ignorou o menino que a incentivava a estabelecer o vínculo. Ao'nung enfiou a mão na água e segurou um dos dois kuru da criatura para ela conectar seu fila, mas a garota já havia feito isso quando segurou kuru do outro lado e sinalizou para o Ilu macho, que ela vai feito o Tsaheylu, que ele deveria abandonar o menino e então se juntar ao irmão da garota que estava a poucos metros de distância.
O Ilu que ela ainda não tinha dado um nome recebeu todas as emoções boas e distorcidas que ela sentia naquele momento em que seu vínculo foi estabelecido.
Pessoas que ela não conhecia juntaram-se a eles, provavelmente os amigos do rapaz mais velho que vieram ver os imigrantes falharem em sua aula.
Os gêmeos Sully observaram Lo'ak estabelecer o vínculo com seu Ilu lentamente, antes de se preparar para seu primeiro mergulho. A garota ouviu alguns murmúrios sobre a posição dele e outras risadas ao lado dela e observou Tsireya sair do caminho de Lo'ak e ficar atrás do irmão.
Lo'ak respirou fundo, firmando-se e com as últimas palavras de Tsireya para segurar Lo'ak deixou seu Ilu aumentar sua velocidade. Como esperado, o irmão mais novo não iria começar devagar e, ao em vez disso, continuou aumentando a velocidade. Todas as crianças colocaram a cabeça debaixo d'água para ver melhor o que estava acontecendo e o gêmeo mais velho saiu de seu Ilu para fazer o mesmo.
At'anau endireitou as costas para olhar mais além da superfície da água e observou os pés do seu irmão mais novo perderem o controle. Apesar da velocidade que a criatura estava indo e da resistência da água, Lo'ak conseguiu segurar as rédeas com uma das mãos, mas assim que seus músculos fraquejaram, ele soltou a rédea e rodou dentro da água. O ilu acelerou e voltou ao ponto de partida, mas não antes de reclamar com o seu montador.
Ao'nung não deixou passar um segundo antes de se levantar da água e rir alto, acompanhado pelos amigos anônimos atrás dele. Neteyam balançou a cabeça antes de voltar ao Ilu e At'anau notou Tsireya escondendo um sorriso atrás da mão.
At'anau queria fazer alguma coisa, mas sua mente ainda vagava de volta para os Skimwing, o que a lembrava muito de seu Banshee da montanha.
— Você não vai deixar isso passar, não é? — A garota olhou para seu irmão que havia percebido que seu olhar havia voltado para os caçadores que voavam acima da água.
— Sem chance.
Mas primeiro eles precisavam encontrar a irmã dela.
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ᵀʰʳᵒᵘᵍʰ ᵀʰᵉ ⱽᵃˡˡᵉʸ • ᴬᵒ'ⁿᵘⁿᵍ
FanfictionNão há dúvidas de que os laços pessoais entre gêmeos podem ser fortes, mas não há evidências de que esse vínculo seja algo misterioso ou inexplicável. Se ao menos um soubesse a dor que causaria um ao outro quando essa conexão se partisse. Os Na'vi d...