Capítulo XVI

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–‹←‹← Professor não voluntariado →›→›–


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O homem cujo nome ainda não era conhecido, ergueu as sobrancelhas tatuadas e olhou em volta.

— Sabe... — Ele começou com um suspiro. — Os Ilus não vem aqui com frequência. — Ele apontou para a vista ao redor antes de apontar para garota acima dele. — O que significa que você é teimosa. — Os olhos dele se focaram nela antes dele deixar cair as mãos ao lado do corpo. — Mas persistente. Vamos!

Ele fez sinal para que ela se abaixasse e, At'anau, que foi pegude surpresa, se apressou quando viu o homem indo embora.

— Você é uma daquelas crianças da floresta, não é? — Ele gritou por cima do ombro e a garota teve que correr levemente para acompanhá-lo, desculpando-se enquanto passava por algumas pessoas.

— Uh, sim. — Ela quase caiu em uma rede totalmente cheia.

Eles viraram a esquina e chegaram ao espaço dele, que não tinha a preparação mais organizada que ela já viu. A garota quase se arrependeu de ter ido até ali, pois seu professor de pesca não pareciam tão sério quanto ela pensava quando o viu lutando para desatar um nó na rede, sem sucesso.

— Você já pescou antes? — At'anau não tinha certeza de como dizer que ela era uma guerreira em seu clã para o tão obviamente mais bem classificado caçador à sua frente, então decidiu manter sua resposta curta.

— Quase isso.

— Ok, então tente. — E assim o homem jogou uma besta para a garota.

A garota olhou para o estranho objeto em suas mãos antes de olhar para o homem que, sem se impressionar, apontou para o lago raso nos terraços para ela procurar um peixe para caçar.

At'anau ficou bastante estranha, pois não esperava ser obrigada a entrar em ação sem nem mesmo um saber o nome do outro, mas deixou que seus pés a levassem até o lago de qualquer maneira.

A água estava clara, mas não havia muitas pedras para poder procurar, como lhe ensinaram antes. Contudo, sob a borda do terraço, nas sombras escuras do canto, ela notou movimento. Ela puxou a flecha e procurou o gatilho por um segundo antes de segurar o que parecia ser a maneira certa de segurar a arma.

Olhando para o que ela sentia ser um peixe na água ondulante, ela lançou a flecha. A garota parecia mais surpresa com a arma do que com o animal que ela havia capturado e como houve um único ou nenhum recuo.

A garota olhou para o homem que ainda não estava impressionado e pulou na água na ponta dos pés, os pés que ainda não estavam acostumados com o piso marinho escorregadio.

A garota agarrou a flecha que segurava um peixe comprido, sua cor prateada brilhando em seus olhos enquanto a luz do sol refletia em seu corpo. A menina deu-o ao homem que o pegou, puxou a flecha e jogou-o na cesta cheia de mais peixes iguais.

— Então eu te ensino o que agora? Você já sabe pescar. — O homem levantou o ombro antes de deixá-los cair.

— Não. — A garota falou baixinho, balançando a cabeça. — Agora você me ensina a usar isto. — Ela apontou para a rede aos pés do homem.

— O quê, a rede arrastão? — O homem perguntou incrédulo e At'anau quase sentiu como se estivesse pedindo algo ridículo.

— Sim.

Pela primeira vez ela ouviu o homem soltar uma risada estrondosa saindo de seu peito.

— Garotinha, quando você usar isso... — Ele apontou para o feixe de corda no chão. — Vai ser quando um louva-a-deus assobiar. — Ele apontou para a besta que a garota segurava nas mãos dela. — Você pode ficar com isso, é um presente meu. Agora você pode ir.

ᵀʰʳᵒᵘᵍʰ ᵀʰᵉ ⱽᵃˡˡᵉʸ • ᴬᵒ'ⁿᵘⁿᵍOnde histórias criam vida. Descubra agora