Jihyo estava dobrando as roupas que tinha acabado de tirar da secadora, ela sabia que sua irmã odiava esse serviço doméstico, então sempre fazia para que Dahyun não andasse com roupas todas amassadas por aí. De repente sentiu um aperto em seu coração, sua mente logo foi para sua irmã.
Já fazia um bom tempo que ela tinha ido ao supermercado e até o momento não tinha voltado, era algo incomum, Dahyun era muito prática com essas coisas, não ficava enrolado, sempre se atentava a lista. Jihyo pegou seu celular e verificou se tinha alguma mensagem ou ligação, mas nada.
Então ela resolveu ligar, só para ter certeza que tudo estava bem, mas sua aflição só aumentou, a ligação caiu direito na caixa postal, o que significa que o celular de Dahyun estava desligado, outra coisa fora do comum.
Jihyo sentia que algo estava errado, podia ser só intuição de irmã, mas ela começou a ficar muito nervosa, primeiro ligou para sua tia, pediu que fosse até sua casa, logo depois ligou para Mina, ela com certeza saberia melhor o que fazer. Até pensou em ligar para Momo, mas tinha uma hora que sua irmã não dava notícia, talvez fosse apenas coisa de sua cabeça.
Quando Wheein chegou, quase 5 minutos depois da ligação, também já estava aflita. Dahyun nunca deixava seu celular desligado, e mesmo que estivesse passando por uma área sem sinal, já era para ter voltado. As duas sabiam que podia ter acontecido algo, ainda mais agora que ela tinha resolvido se meter com esse caso de tráfico.
Mina e Chaeyoung chegaram bem rápido também, agora já tinha mais ou menos 1h30 que Dahyun tinha saído para o supermercado. A conta não batia, ele ficava apenas 5 minutos de sua casa, os itens que tinha que comprar não levaria nem 20 minutos para finalizar tudo.
– Jihyo, nós passamos pelo supermercado, o carro dela não estava lá. – Mina disse, ela estava ligando um notebook que levou. – Você sabe me dizer se ela estava com aquele anel escuro? Aquele que ela comprou recentemente, um bem grosso que ela usa no polegar.
– Bom, eu não tenho certeza, mas acho que sim, desde que comprou não a vi sem, mas vou dá uma conferida no quarto dela, só um momento.
Mina esperava ter sorte, não era possível que Dahyun tivesse comprando uma tecnologia para se proteger e não a usasse. O programa era um pouco lento para ligar, mas assim que ela tivesse as informações poderia decidir se ligava para a Xerife ou não. Aquele anel tinha uma nanotecnologia de rastreamento, funcionava como um localizador.
Se Dahyun estivesse com ele, com certeza elas saberia a localização exata dela em tempo real. Quando ela decidiu entrar nesse caso para ajudar a polícia, trabalhou em várias formas de se proteger. Também estava preparando um para sua irmã, assim que ficasse pronto daria a ela.
– Mina, eu procurei bastante, mas não achei nas coisas dela. Isso pode ter alguma coisa a ver com essa falta de comunicação com a minha irmã? – Jihyo disse surgindo novamente na sala.
– Melhor, se ela estiver mesmo usado, saberemos onde ela estar. O programa já tá terminando de abrir, só vou precisar de alguns minutos para localizar a Dahyun.
Aqueles dois minutos foram muito longos para Jihyo, ela estava bastante preocupada. Dada ao sequestro que passou e o tanto que aquele comportamento de sua irmã era incomum, ela sentia cada vez mais que estava preste a ter uma crise. Sua tia estava grudada nela, tentava passar o máximo de segurança, mas ela também estava nervosa.
Todas naquela sala estava desejando que fosse apenas um exagero de suas cabeças, que Dahyun iria aparecer com as compras a qualquer momento, talvez seu celular tivesse descarregado e ela não encontrou um produto na lista e precisou ir em outro supermercado e seguindo a listas de situações incomuns e comportamentos atípicos, Dahyun também tinha apenas se esquecido de avisar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Aprendendo a amar - Dahmo - Twice.
ChickLitMomo era uma investigadora de cidade pequena, gostava de seu trabalho, pois era na maior parte tranquilo e ela gostava de saber que ajudava a dá justiça para pessoas que não conseguiam se defender sozinhas. A única coisa fora de ordem para ela, era...