As semanas necessárias prescritas pelo médico que operou Dahyun haviam passado, foi difícil, mas Jihyo, Wheein e Momo conseguiram fazer com que ela seguisse o repouso, pois assim que ficou melhor e a dor não era mais tão presente, Dahyun já queria sair, trabalhar e fazer as tarefas sozinha.
Na última semana Momo já não dormiu na casa das irmãs, Dahyun já podia dormi sozinha e não precisava mais tomar tantos remédios, então não havia problema, também já fazia praticamente tudo sem ajuda, só evitando pegar peso ou coisas mais intensas.
Por esse lado, Dahyun se sentia insatisfeita, ela e Momo mal conseguiam dar um amasso sem ela sentir dor, não era intencional, mas sempre que as coisas ficavam quente Dahyun tentava alguma coisa que lhe exigia força ou um movimento rápido, claro que na última semana a dor não era mais aguda como antes e dava pra tolerar, mas Momo sempre freiava e dava fim na diversão. Maldito seja o Wes.
Em alguns minutos ela entraria no consultório, ela desejava só ouvir coisas boas, realmente se sentia melhor e capaz de voltar a sua rotina, conseguia dormi bem melhor e até quando foi na frutaria escondida há três dias atrás não teve dificuldade ao dirigir. Jihyo e Wheein quase infartam quando se deram conta da traquinagem de Dahyun. Mas, para ela a bronca que levou valeu a pena.
Sua investigação particular também deu frutos, ela tinha finalmente depois de muita procura achado a garota por trás do relato na faculdade. Elas se encontrariam em uns cinco dias, Dahyun pagaria a passagem dela, e o rapaz do relato do ensino médio também iria, estavam trocando mensagens já há uma semana.
– Tá voando em pensamentos? – Jihyo disse entregando um copo de água pra irmã.
– Só pensando em tudo que tenho pra fazer agora que vou poder voltar ao trabalho. Também tem as novas análises na delegacia, apesar de ter feito um trabalho proveitoso remotamente, agora que estarei presencialmente, poderemos traçar um plano de alerta melhor... – Divulgou Dahyun.
– Vamos com calma, primeiro vamos ouvir o que o médico tem a dizer. E eu não vou deixar de dizer a sua escapada para a frutaria. – Jihyo disse olhando feio para Dahyun.
– Tudo bem se eu disser que não quero que você entre comigo? – Dahyun perguntou com insegurança, ela não queria magoar a irmã.
– Bom, tudo bem se é assim que prefere, mas eu posso saber porquê não quer que eu entre com você?
– Porque tem uma pergunta que eu quero fazer e será estranho fazer na sua frente. – Dahyun não teve coragem de encarar a sua irmã, ficou mais vermelha que um tomate.
– Ah sim... você quer perguntar se já tá liberada para fazer sexo com a Momo. – Jihyo mordeu seus lábios já prendendo o riso, mas não aguentou quando sua irmã virou de olhos arregalados.
– Você tá maluca? Por que não coloca no jornal logo? – Dahyun estava explodindo de vergonha. – Ainda bem que a titia não tá aqui.
– Ué, não é a verdade? – Jihyo não parava de ri.
– Sério, você tá muito engraçadinha. – Dahyun estava envergonhada, mas por um lado era bom ver que as coisas estavam ficando bem, tanto pra ela quanto para sua irmã. – Eu vou entrar sozinha, tá decidido.
– Tá bom, meu benzinho, só estou brincando com você, já que passou essas semanas todas fazendo essas piadinhas.
O médico chamou Dahyun, ela não podia negar que estava feliz, ver Jihyo tão bem assim era um alívio enorme, ainda mais que em duas semanas iria acontecer o julgamento de Kang, seria a primeira audiência, provavelmente apenas para mostrar o caso para o juiz, não iria ter jurado já que não houve crime hediondo, mas elas iriam assistir mesmo assim.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Aprendendo a amar - Dahmo - Twice.
Literatura FemininaMomo era uma investigadora de cidade pequena, gostava de seu trabalho, pois era na maior parte tranquilo e ela gostava de saber que ajudava a dá justiça para pessoas que não conseguiam se defender sozinhas. A única coisa fora de ordem para ela, era...