Anos atrás, época do ensino médio.
Dahyun acordou muito empolgada naquela segunda-feira, no domingo depois de implorar para sua irmã Jihyo a levou em uma Feirinha de Usados que acontecia na cidade vizinha. Ela tinha achado e negociado um livro. Uma edição limitada de capa dura do livro Eu sou a lenda.
Ela daria de presente para Momo. Depois que fizeram um trabalho juntas na semana passada, inesperadamente as duas começaram a manter um certo contato. Dahyun e Mina fizeram a maior parte do trabalho, Sana e Momo praticamente só foram até a casa delas para olhar ele sendo feito.
Não é como se as duas amigas esperassem algo diferente de Sana e Momo, as garotas mais populares da escola. Dahyun não era como os outros alunos, lógico que ela via a beleza das duas, mas não tentou usar o trabalho para se aproximar delas.
Foi apenas dois dias depois da apresentação que enquanto jogava em seu quarto, Dahyun recebeu uma mensagem, era de Momo. Aquilo deixou ela bem confusa, pois ela não tinha dado seu contato a ela e também era bem estranho que Momo dedicasse algum tempo a ela.
Momo tinha uma fama de ser até um tanto cruel com quem não fosse popular, na maior parte apenas ignorava a existência de quem para ela não fosse relevante. Dahyun não ligava de verdade, desde que não fizesse nada com ela ou com sua amiga, tudo certo. Fazer o trabalho junto foi estranho.
Sana foi mais educada e gentil, mas Momo praticamente revirava os olhos para tudo que Dahyun ou mina diziam, as duas amigas não esperavam nada de diferente daquilo. Claro que acabaram tirando boa nota. No primeiro momento Dahyun pensou que a mensagem seria apenas o agradecimento por isso.
Mas, para a surpresa dela, depois da mensagem de agradecimento, também veio outra e mais outra e quando seu deu conta, seu jogo totalmente esquecido no seu computador e ela já a mais de uma hora conversando com Momo por mensagem.
De um obrigada até o assunto sobre gosto musical e literário, Dahyun ficava insegura a cada mensagem que mandava e sentia um frio na barriga toda vez que chegava uma nova. Ela pensou que Momo em algum momento só pararia de falar com ela, mas quando já estava ficando tarde houve uma troca de boa noite, Momo se despediu antes de dormi.
No dia seguinte assim que acordou já uma mensagem de bom dia a esperava em seu celular. Naquele dia na escola Dahyun até viu Momo, compartilharam duas aulas juntas, mas ela teve medo de se aproximar, até porque Momo a ignorou.
Pela noite novamente mais trocas de mensagens, foi assim até na sexta-feira, quando Momo chamou Dahyun para tomar sorvete em sua casa naquele sábado, ela foi bem específica na mensagem dizendo que elas teriam que tomar o sorvete rápido pois os pais de Momo não gostavam de visitas e chegariam cedo em casa. Dahyun até quis sugerir uma sorveteira, mas não quis arriscar perder o convite.
O sábado foi realmente bem divertido, Momo parecia outra pessoa do que era na escola, ela agia como nas mensagens que trocavam, apesar do pouco tempo que passaram juntas, as duas se divertiram bastante. Momo falou que estava há um tempo procurando por um livro.
Assim que chegou em sua casa Dahyun não perdeu tempo e foi logo procurando o livro. Achou em um sebo da cidade vizinha que costumava ter um estande em uma Feirinha de usados, estava um pouco caro, mas aquilo com certeza iria colocar um sorriso em Momo.
Dahyun não esperava ter uma chance com ela, talvez só em um sonho bem secreto, ela nao negaria o quanto era fácil se encantar por Momo, mas pelo jeito de se comportar na escola e tudo sobre ela que sabia até aquele momento, não parecia que nunca teria uma chance, afinal Momo exalava heterossexualidade, era praticamente impossível que tivessem qualquer coisa. Mas ter a amizade dela já era bom. Apesar de que a relação que estavam tento não era bem uma amizade, não era bem definido.
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Aprendendo a amar - Dahmo - Twice.
Literatura FemininaMomo era uma investigadora de cidade pequena, gostava de seu trabalho, pois era na maior parte tranquilo e ela gostava de saber que ajudava a dá justiça para pessoas que não conseguiam se defender sozinhas. A única coisa fora de ordem para ela, era...