Uma visita na hora certa.

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Assim que Dahyun saiu da sala da xerife viu que Momo ainda estava lá. Ela não quis se concentrar na possibilidade que era apenas para esperá-la, então se aproximou de forma discreta.

– Momo, ainda resolvendo alguma coisa por aqui? – Dahyun disse ao se aproximar.

– Na verdade, eu só estava realmente lhe esperando. – Momo disse tímida sem nem encarar a amiga. – A reunião foi boa, mas saí da sala sem me despedir. Não queria que ficássemos sem dar tchau uma pra outra.

– Obrigada pela consideração, amizade é realmente uma coisa boa. – Dahyun se sentia muito bem com a forma atenciosa que Momo a tratava agora.

– Também queria te convidar para tomar um café. Conheço um lugar que tem um bom capuccino de avelã gelado, sei que é seu preferido. Lá também tem uns bons pães. – Momo ficou com muita expectativa.

– Eu realmente queria, mas tenho muitos dados ainda para analisar, quero deixar tudo pronto para quando vir compartilhar as informações, e também tem minha própria demanda, não posso sobrecarregar o pessoa lá. – Dahyun disse meio desanimada em recusar o convite. – A gente pode marcar para outro dia, fiquei com vontade de provar esse capuccino.

– Poxa, tudo bem então. Deixa eu te acompanhar até o estacionamento pelo menos.

Momo estava tentando mesmo, ela queria que Dahyun se sentisse bem tratada e principalmente importante e especial, como ela realmente era. Não poderia apagar o passado ou todas as coisas que fez, sabia que tudo isso ainda poderia bater em sua porta, mas ela não iria desistir.

Dahyun gostava do tratamento que recebia, mas ainda se mantia com seus muros bem altos e fortes, ela não permitiria que ninguém, nem mesmo Momo quebrasse suas defesas facilmente, que foram construídas por cima de muita dor e mágoa, muitas dessas causadas pela própria Momo.

Ela já tinha aceito que o máximo que teria na sua vida seriam envolvimento rápidos sem compromisso. Ela tentava não transparecer, mas no fundo de seu coração, ela queria que fosse diferente, ela queria ter alguém, ter uma família, ser como qualquer pessoa normal. O que havia de tão errado com ela que fizesse que não merecesse isso?

Deixando para trás suas próprias dores, Dahyun iria se concentrar em seu trabalho e agora sua nova desafiante e potencialmente perigosa tarefa. Ela era muito dedicada ao trabalho, com certeza iria dar tudo de si para ajudar a polícia.

Ao chegar no andar do prédio onde ficava sua empresa, Mina mal esperou ela respirar e foi logo dizendo que ela tinha uma visita, nem um pouco agradável. Será que ela não poderia ter um dia completo de paz?

Quando entrou na sua pequena sala quase não acreditou em quem viu, aquilo poderia ser perfeito ou um desastre total. Ela pediu aos céus que lhe ajudasse em sua atuação.

– Wes, mas é muita cara de pau sua que venha até aqui depois do que sabemos que você fez. – Dahyun disse enquanto se direcionava para sua cadeira.

– Olha Dahyun, eu estava necessitado, desesperado na verdade, eu tô em uma grande enrascada. Eu sei que errei, mas eu preciso da sua ajuda. – Wes disse, ele realmente parecia desesperado.

Dahyun analisou o rapaz, ele com certeza estava mais magro e com uma apareceria abatida, a postura soberba que ele costumava ter não estava mais nele. Ele tinha vindo de uma família abastada, mas não era o filho preferido.

– Claro que precisa. Agora que não conseguiu me roubar, você veio com o rabo entre as pernas me implorar. – Dahyun disse de forma acusatória. – O que você queria? O que tentou pegar do meu sistema. – Dahyun sabia tudo, mas não ia deixar que ele soubesse disso.

Aprendendo a amar - Dahmo - Twice.Onde histórias criam vida. Descubra agora