É bom estar viva.

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A primeira noite em casa de Dahyun não foi muito agradável. Ela não estava mais tomando os remédios potentes que recebeu no hospital, os analgésicos que o médico receitou até aliviaram a dor, mas a sua cama era bem macia o que dava menos estabilidade a sua costa. Então choramingou bastante durante a noite.

Jihyo dormiu com ela, na verdade tentou dormi, pois também ficou a noite quase toda em claro tentando acalmar a irmã. Ela odiava ver sua irmã mais nova sentindo dor, estava fazendo de tudo para deixá-la confortável. Acreditava que com o passar do tempo as noites seriam mais fáceis.

– Bom dia tia. Que bom que já estar fazendo café, vou precisar de um balde dele hoje no trabalho. Tadinha da minha irmã, passou a noite sentindo dor. – Jihyo disse entrando na cozinha. – Preferir deixar ela dormi até a hora do remédio, Momo estar lá com ela velando o seu sono.

– Bom da minha querida. Momo acordou bem cedo, arrumou toda a sala e me ajudou com o café, foi na pararia comprar os pãezinhos doce que da Dubu gosta. Ela tá ajudando bastante também.

– Sim, acho que elas finalmente vão ficar juntas. Minha irmã merece muito ser feliz e eu vejo como Momo estar mudada... mudando de assunto eu vou comprar um colchonete para colocar por baixo da Dubu na cama, talvez isso dê mais estabilidade para ela durante a noite. Vou sair mais cedo do trabalho.

– Tem certeza que é uma boa ir? Eu vou cuidar de tudo aqui, mas não é perigoso? – Wheein estava bem assustada ainda com tudo.

– Bom, eu acredito que não estejamos na mira de ninguém. O único contato de minha irmã era esse cara que fez mal para ela. A xerife garantiu que ele estar preso e que a rede de tráfico não sabe de nada, pois esse cara fez o plano sozinho e elas conseguiram abafar tudo. – Jihyo explicou, ela realmente estava confiando nisso, não precisava demais paranoias em sua mente.

– Fico mais aliviada assim, mas qualquer coisa por favor, não deixe de me avisar.

– Tudo bem tia. Eu vou buscar a Dubu pra ela tomar o café, aí tomamos todas juntas.

Quando chegou no quarto Dahyun e Momo estavam conversando, parecia ser um assunto bom, pois as duas estava risonhas. E a sua irmã sorriu ainda mais quando a viu, esticou o braço como um pedido de abraço.

– Bom dia, desculpa por ontem. – Dahyun disse depois de sua irmã sentar na cama e lhe dar um beijo na cabeça.

– Não se preocupe por isso, tá bom? Agora é hora de tomar um banho e depois vou te levar para tomar café. O médico disse que mesmo de repouso é bom que não fique totalmente parada.

– Momo pode me dar banho. – Dahyun sugeriu marota.

– Dahyun! – Jihyo a repreendeu. – Não deixe Momo constrangida. Eu que vou te ajudar no banho, só vou precisar de ajuda para levar você até lá, do resto eu cuido.

Momo estava calada e com uma expressão espantada, sua mente totalmente diluída em lembranças de todos os banhos em que já tomou junto de Dahyun. Claro que era muito errado ela pensar nisso, estava ao lado da irmã de Dahyun e a própria se encontrava em recuperação.

Mas, desde que Dahyun acordou ela estava a provocando, piadas jogando charme e provocações. Momo não deixaria aquilo barato, iria mostrar para sua amiga que duas pessoas também podia jogar aquele jogo. Ela teria que ir em sua casa, arrumar as coisas, pegar mais mudas de roupas também.

Ela dormiria no quarto com Dahyun aquela noite, pois Jihyo precisava descansar e a tia delas faria isso na noite seguinte, que seria anterior ao plantão de Momo, ela teria que descansar naquela. Mas enquanto estivesse de folga ajudaria no que pudesse. Enquanto não a expulsarem ela de lá, ela ficaria.

Aprendendo a amar - Dahmo - Twice.Onde histórias criam vida. Descubra agora