Quando se sabe amar.

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Alguns dias depois.

Dahyun estava sentada na sala de sua casa junto de Momo, sua tia estava na poltrona. Jihyo tinha saído com Jin naquela quinta-feira e iria dormi no apartamento dele já que o tio dele tinha ido fazer uma pequena viagem. Aquilo levou o humor de Dahyun, ela estava inquieta e agoniada, a todo momento suspirava e não conseguia se concentrar no filme que estava passado.

Ela tentou muito não demonstrar desânimo ou insatisfação para sua irmã, estava realmente tentando apoiar aquele relacionamento, mas a insegurança é o medo de algo acontecer ainda estava lá. Momo tinha sugerido que ela fosse em algumas terapias com Jihyo e também começasse uma para ela mesma lidar com todas aquelas consequências emocionais.

– Amor, vamos deixar o filme pra outro dia? Sua tia já estar dormindo e nós não estamos prestando atenção, sem falar que amanhã temos que acordar cedo. – Momo sugeriu.

– Tá bom, você pode ir arrumando a cama enquanto eu acordo a titia? – Dahyun perguntou, ela ainda estava desanimada.

No dia seguinte finamente elas iria encontrar com Catarina, seria um dia complicado e de muitas emoções, mas Dahyun acreditava que seria como uma última prova para as duas. Depois ela esperava normalidade, acreditava sim que teria uma vida especial e incrível com Momo, mas sem eventos como os dos últimos meses. Um pouco de calma seria bom.

Depois de dizer para sua tia ir deitar, foi para seu quarto e encontrou ele aparentemente vazio, mas logo ouviu o barulho no banheiro e foi para ele, encontrando lá sua namorada escovando os dentes.

– Eu ainda acho que podíamos adiar para a próxima sexta. – Dahyun comentou ao se encostar na porta e observar Momo.

– Nós não vamos adiar nada só para esperar a essência de cocô que você comprou pela Internet que quer jogar no cabelo da Catarina, chegar. – Momo decretou e ao finalizar sua tarefa viu Dahyun de braços cruzados e com cara feia.

– Foi caro e agora será inútil. – Dahyun resmungou.

– Não seja um bebê chorão.

– Mas amor, seria muito merecido, pelo que vi demora dias para poder sair o cheiro.

– Você quer ser presa?

– Isso não é crime...

– Como você é cabeça dura viu?! Vamos deitar, queria uma massagem... – Momo falou puxando sua namorada para o quarto.

– E o que eu ganho se fizer a massagem? – Dahyun perguntou maliciosa.

– O prazer de tocar meu corpo... – Momo respondeu cínica.

– Eu posso lidar com isso, sei fazer vários tipos de massagens, uma que você gosta tanto... Aquela que sempre faz você revirar os olhos. – Dahyun abraçou Momo e falou tudo olhando intensamente em seus olhos.

– Eu tive plantão ontem e amanhã temos que acordar cedo, amor. Eu apagaria e não poderia retribuir. – Momo fez uma lamentação.

– Será difícil, mas eu posso sobreviver a isso... hahaha.

Dahyun então foi guiando Momo para a cama com cuidado para não fazer ela topar em nada. Quando as duas estavam deitadas, ela ficou por cima. Aquela sexta poderia ser difícil, apenas queria deixar Momo relaxada para enfrentar aquilo.

– Eu te amo tanto. – Dahyun disse romântica, ela não queria apenas ser sedutora. – Muito mesmo, tá? – Disse novamente só que dessa vez mais emotiva e beijou Momo não dando tempo para que ela respondesse com palavras.

Pela manhã foi uma luta fazer Dahyun acordar, ela nunca foi boa em acordar cedo, mas a primeira espécie de audiência com Catarina que iria servir mais como um tentativa de reconciliação afim de evitar um processo seria às 8h e não seria na cidade delas, então às 5h da manhã Momo estava quase jogando um balde de água em sua namorada.

Aprendendo a amar - Dahmo - Twice.Onde histórias criam vida. Descubra agora