Momo estava na estrada, era por volta das 18h30, em mais alguns minutos ela chegaria na cidade e logo se encaminharia até para o hospital. Ela realmente tinha feito como Dahyun disse. Como havia terminado tudo que precisava ainda de madrugada, ela e Sana foram liberadas ainda por volta das 4h da manhã.
A arma dela foi tirada, apenas para pericia, em seu próximo plantão já estaria com ela. Também não teve problema em falar com a corregedoria, até se impressionaram com o autocontrole dela, já que a pessoa sequestrada era alguém que ela era próxima.
Sana tinha avisado para Tzuyu tudo, explicou toda a situação, então quando elas chegaram a casa dela ainda de madrugada. O quarto de hóspede já estava preparado, foi apenas tomar banho e se deitar.
Claro que se tivesse em sua casa, Momo dormiria até depois do almoço, comeria uma besteira e voltaria a dormi, mas na casa da prima, por volta de 9h da manhã Sana foi a acordar para tomar café. Ela e sua esposa tinham preparado um real banquete na visão de Momo. Para ela era muita comida.
Foi muito agradável comer ao lado da família de sua prima, ela não estava com inveja, mas latejava em seu peito a vontade de ter algo assim também. Por tanto tempo desde que foi para faculdade, Momo se isolava e se escondia, não era sociável nem com a própria família. Mas agora ela começava a querer retomar isso.
Ela brincou com Yori enquanto Sana e Tzuyu arrumavam a cozinha, mesmo o sono não foi mais forte que a felicidade que ela sentiu naquele momento, seu sobrinho de consideração era um garotinho incrível, ela desejou ter filhos como ele.
O domingo de Momo foi muito melhor do que seria se tivesse passado ele em sua casa sozinha, ela passou ele quase todo trocando mensagens com Dahyun que teve seu celular recuperado e entregue. Trocaram foto de suas refeições e conversaram como normalmente estavam fazendo antes do acontecido, mas não tocaram no assunto do selinho que deram.
Momo passou o domingo pensando naquele beijo, nos dois, foi tão bom ter os lábios de Dahyun nos seus. Durante um ano era tudo o que ela sempre esperava dia após dia. Ela não gostava da forma que era tratada, pois tinha vezes que Dahyun mal falava alguma coisa, apenas chegava, fazia sexo e ia embora sem nem dar tchau.
Era literalmente como ser usada. Mas na cabeça de Momo ela não se sentia no direito de reclamar, ela tinha feito tanto mal para Dahyun que mesmo aquelas migalhas de uma relação tóxica eram vistas como mais do que merecia. Isso até o dia em que Momo já estava tão farta de não receber nenhum carinho que elas brigaram de vez.
Do fim ao recomeço, agora ela tinha uma nova chance e elas estavam se doando verdadeiramente para aquilo. Momo nem esperava que Dahyun se redimisse pelo seu comportamento do último ano, ela queria mais que tudo apenas salvar o amor delas.
Ela chegou ao hospital sorrindo, estava com muita vontade de ver Dahyun, saber como tinha passado o dia, mesmo que tivessem se falando por todo o domingo, ainda sim Momo queria ver pessoalmente o estado de Dahyun.
– Boa noite. – Momo disse entrando no quarto onde Dahyun estava internada. – Olá Jihyo e Wheein, estão bem?
– Sim, cansadas, se prepare porque esta moça dá um trabalho enorme. Obrigada por ficar com ela esta noite, Jihyo precisa descansar e eu farei com que isso aconteça. – Wheein disse se aproximado de Momo.
– Eu vou descansar sim, prometo. Mas se qualquer coisa acontecer meu celular vai tá ligado e só me ligar tá, Momo? – Jihyo estava com a aparência abatida, com certeza pelo cansaço.
– Não se preocupe, Dahyun já estar fora de perigo. Mas eu cuidarei dela bem. Vai descansar.
– Esta mocinha já tomou os remédios, mas ainda irá tomar uns pela madrugada, para dor e as enfermeiras também sempre vem verificar o soro, ela não precisa mais de bolsa de sangue. Também já tomou banho e os lençóis foram trocados. Daqui a pouco vem o jantar dela, se você puder ajudar eu agradeço.
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Aprendendo a amar - Dahmo - Twice.
ChickLitMomo era uma investigadora de cidade pequena, gostava de seu trabalho, pois era na maior parte tranquilo e ela gostava de saber que ajudava a dá justiça para pessoas que não conseguiam se defender sozinhas. A única coisa fora de ordem para ela, era...