~22 - Verdades, e Fernando sai do hospital.

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Lucero e Carol se encaravam como duas inimigas rivais. Carol fica calada e continua observando Lucero que estava parada na porta.

— anda! Me responde, quem te deu autorização para entrar? — perguntou lucero mais uma vez ficando sem paciência.

— Não interessa a você, eu não te devo satisfação do que eu faço.

— sua idiota — exclamou lucero sem paciência — me dá o que está escondendo atrás de você, anda me dá.

— eu não tenho nada aqui, e você não tem nenhum direito de exigir nada de mim.

— anda Carol me entrega, ou vai querer que eu mesma faça isso indo aí buscar?

— eu já disse que não tenho nada!

Lucero sem paciência parte pra cima dela puxando o frasco de sua mão, Carol fica sem reação. Lucero começa a ler o frasco e sente seus olhos lacrimejarem.

— Não é possível! — Diz com uma voz embargada — EU NÃO ACREDITO NISSO. — gritou alto — você estava dando isso a ele esse tempo todo? — perguntou olhando para Carol.

Carol abre um sorriso debochado.

— sim! — disse sorrindo — e eu fiz isso por uma certa causa...

— porque você fez isso? — disse em um tom baixo.

— eu fiz isso porque o Fernando nunca iria ser meu e principalmente seu, eu prefiro ver o Fernando morto em vez de ver ele feliz ao lado de outra mulher.

— então era você esse tempo todo? Aplicando isso nele? — diz com os olhos marejados.

— sim era eu, mas meu plano era ver o Fernando morto, e quem sabe assim eu seria mas feliz. Mas isso não funcionou.

— Como você teve coragem de fazer isso? — disse Lucero chorando.

— eu já disse, ou você é surda?

— sua desgraçada! Olha só o que você causou, você não vale nada. — diz Lucero.

Lucero parte pra cima de Carol dando-lhe um tapa no rosto com toda força deixando a marca de suas mãos. As duas se agarram no quarto pelos braços em uma briga.
Miguel entra no quarto acompanhado de Sua esposa e dos pais de Lucero, eles se depara com uma briga no quarto entre Lucero e Carol. Miguel e João corre e separa as duas mulheres.

— sua desgraçada! Você não vale nada. — gritou Lucero se debatendo.

— você que não vale nada sua bastarda, e ainda tem gente dizendo que você é uma dama. Só se for dama do fundo do poço. — gritou Carol toda descabelada.

— já chega as duas! — disse Leonor encarando as duas mulheres no quarto — o que está acontecendo aqui?

Lucero se solta e pega o frasco que deixou cair no chão durante a briga.

— olha aqui parece que achamos a pessoa que fez isso com o Fernando. — disse Lucero.

— oque é isso? — perguntou Miguel soltando Carol e indo até Lucero pegando o frasco de suas mãos.

— isso é... Sonífero — disse Lucero com os olhos marejados — e era a Carol que estava fazendo isso o tempo todo.

— o quê? — exclamou Leonor — eu não acredito nisso, como você teve coragem de fazer isso com meu filho? Me responda!

— olha quer saber — Carol joga a bolsa que estava em seu ombro no chão — eu fiz isso mesmo e não me arrependo, eu odeio todos vocês e vou odiar até o dia da minha morte.

𝐂𝐚𝐬𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐟𝐨𝐫𝐜̧𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora