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< Semanas Depois...

Algumas semanas passou e as coisas vinham ficando aos poucos melhor. E durante esse tempo a polícia estava investigando o caso da invasão na grande mansão.

Lucero e Miguel tinham dado parte e falaram um pouco do que aconteceu, a polícia já tinha prendido Manuel e junto com ele os seus parceiros que estava durante a invasão.

Fernando já estava se recuperando muito bem, e sua ferida já tinha fechado um pouco. E durante essas semanas o médico lhe daria alta para ir pra casa.

[...]

Por outro lado Rebeca tinha ido visitar Manuel na cadeia, ela não estava conformada em saber que Manuel ultrapassou as regras do que era para ter feito durante a invasão na mansão.

Ela entrou no presídio e depois de conversar bastante com o delegado ele a deixou falar com Manuel por 5 minutos.

Ela foi guiada até uma sala de visita e sentou esperando Manuel, que no caso não demorou muito para entrar.

Manuel sentou e encarou Rebeca e sorriu debochado, enquanto a mesma sentia vontade de esbofetear sua cara com toda força.

— o que veio fazer aqui? — Manuel a disse enquanto mexia nas algemas que estava presa em seu pulso — aqui não é lugar para madames.

— eu sei disso, por isso estou aqui. — ela riu.

— eu nem deveria ter aceitado ver você, o que eu deveria ter feito eu já fiz. — ele a olhou.

— mas o que eu te pedi não foi aquilo, você ultrapassou as regras. — Rebeca rangeu os dentes — você quase matou o Fernando, tem noção do que você fez?

— tenho sim, e não me arrependo. — Manuel riu debochado — e eu adorei ver aquele bostinha quase indo de arrasta pra o inferno.

— você se preocupou tanto em matar o Fernando, que não se preocupou em levar a Lucero embora com você, já que esse foi o nosso combinado. — Rebeca disse com raiva.

— pouco me importa, entendeu?! Não estou aqui porque segui suas ordens, e olhe se eu estivesse seguido essas ordens de merda sua eu já estaria morto. — Manuel bufou.

— é melhor está mil vezes morto, em vez de está em um lugar... Desses aqui — Rebeca olhou em volta vendo as paredes rachadas.

— para aqueles que estão lá fora isso aqui é um inferno, mas para quem já está aqui dentro é um lugar de paz. — Manuel levantou e o policial se aproximou segurando ele.

— então quer dizer que serei eu fazendo tudo sozinha? — Rebeca também levantou.

— claro que não! — Manuel deu meio sorriso — vá até o presidio feminino e lá você encontrará uma pessoa da sua laia, o nome dela é Carol Pérez. Descobri a um tempo atrás que ela foi presa por quase matar o Fernando com altas substâncias de sonífero. — ele disse e Rebeca arregalou os olhos — vai lá, talvez ela te ajude nessa missão. Adeus Rebeca!

Manuel saiu acompanhado do policial indo para sua sela. Rebeca pegou sua bolsa e saiu dali indo embora.

[...]

No hospital, Lucero estava na sala com Fernando enquanto ambos conversavam. Nesse dia Fernando iria receber alta para ir embora dali, depois de passar semanas no hospital.

— não vejo a hora de ir embora daqui — falou Fernando e Lucero o olhou sorrindo — é horrível ficar aqui, não é a mesma coisa de ser tratado pela esposa. — ele sorriu.

Lucero riu.

— para com isso Fernando, não é pra tanto assim. — ambos riram juntos — é... Mudando um pouco do assunto, eu queria te falar um negócio.

— o que seria? — Ele perguntou curioso.

— bom... Eu queria te avisar que não iremos morar mas naquela casa, o seu pai achou melhor irmos morar em outro lugar. — disse Lucero.

— e onde vamos morar? Vamos sair do México? — Fernando ficou incrédulo e Lucero afirmou que sim. — que absurdo, eu não quero ir embora daqui.

— meu amor eu sei que você ama o México, e que foi onde você nasceu, mas só que agora será preciso morar em outro lugar. — Lucero segurou na mão dele — entende?

— mas eu não quero deixar tudo aqui e ir morar em outro lugar, isso parece mais um pesadelo. — Fernando suspirou fundo.

— amor, eu sei que vai ser difícil pra você se adaptar em outro lugar, mas isso serve para sua segurança e a minha também, na verdade para todos nós. — ela o olhou e ele fez o mesmo — eu fiquei com muito medo de te perder, foi o pior dia da minha vida. — Lucero sentiu seus olhos lacrimejarem.

— amor... — Fernando segurou firme em sua mão e a outra ele levou ao seu rosto alisando — isso já passou, não devemos mais lembrar disso. Graças a Deus nada te aconteceu, e se acontecesse eu nunca me perdoaria por isso.

— você tem razão, devemos esquecer isso. Não vale a pena lembrar. — Lucero suspirou — e então o que me diz Fernando?

— eu não tenho mesmo o que dizer, á não ser aceitar. — ele disse fechando a cara e Lucero riu — não sei de que está rindo.

— você é tão lindo, e fica ainda mais bravo. — Ela riu.

— para com isso Lucero, não vejo graça. — ele disse enquanto ajeitava o cabelo.

Ela riu ainda mais. O tempo passou e as horas já estavam avançadas, o médico entrou no quarto junto com Miguel para dar alta a Fernando para que ele pudesse ir.

— boa noite! — disse o médico enquanto terminava de fechar a porta — vim dar alta a Fernando, mas antes de ir tenho que dar as recomendações, prometo ser coisa.

— entendi! — falou Fernando cruzando as pernas.

— bom... O Fernando já está melhor, e não precisará ficar aqui. Mas eu tenho recomendações médicas para você Fernando, nada de comer carne suína, e também nada de pegar peso e muito menos malhar. E o mais importante, não ter relações sexuais. — disse o médico.

— e isso por quanto tempo? — Lucero olhou para o médico.

— no máximo 3 meses, isso é o tempo suficiente para que a ferida possa cicatrizar. — o médico assinou a alta e entregou a Fernando. — já podem ir, e por favor sigam as recomendações.

— pode deixar doutor, e muito obrigado por tudo! — Fernando falou agradecido, e o médico se retirou da sala.

— filho eu queria conversar com você, mas eu acho que a Lucero já fez esse favor. — Miguel olhou para Lucero e sorriu leve.

— se for sobre a mudança, não tem porque falar. Apesar de ser contra minha vontade.— Fernando cruzou os braços.

— Fernando! — Lucero o repreendeu.

— eu sei que você não quer ir embora daqui, mas entenda filho, será preciso morar em outro lugar. As nossas vidas está em jogo, e não podemos deixar que o pior venha acontecer. — Miguel disse com uma voz calma.

— eu sei pai. — Fernando assentiu — e quando vamos?

— amanhã nós iremos, já pedi para o Mike ir na frente. E ele já comprou a casa em Miami, e já podemos ir amanhã. — fala Miguel sorrindo — se quiser eu posso adiar para outro dia.

— não pai, podemos ir amanhã mesmo. — disse Fernando — de que horas saímos para pegar o vôo?

— as 8:00 A.M da manhã, seria melhor para nós. — disse e Fernando assentiu.

Depois disso saíram do quarto e saíram do hospital, e do lado de fora tinha um carro parado para levá-los dali.

[...]

Continua?
Meus amores demorei né kkkk
Desculpem por isso, a minha vida é uma correria.
Mas deixem de ler a história, vou sempre tirar um tempo para escrever os capítulos.
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Beijos 💋 amuh vocês🫶🏼

                                              Suh_fanfics💕

𝐂𝐚𝐬𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐟𝐨𝐫𝐜̧𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora