A vida de Taehyung, em sua concepção, era desinteressante, previsível e monótona. Ele vivia como se seguisse um manual de instruções, pelo menos, desde que seus sonhos começaram a se tornar realidade.
Durante a infância Taehyung teve sua mais trauma...
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A torre:
Representa mudanças drásticas, destruição e caos. Geralmente significa um grande envolvimento com o passado. Entretanto, embora o cenário possa parecer terrivelmente trágico, a mudança que ele trará não deverá ser obrigatoriamente algo hediondo.
Jungkook,
Semana sucessiva ao primeiro sonho
O sonho da noite anterior ainda pairava pelos pensamentos de Jungkook. Ele não se sentia muito bem. Era domingo e tudo que ele queria era poder descansar antes de voltar para a sua atarefada rotina na universidade, porém sempre que fechava os olhos, resquícios do terrível sonho voltavam para o assombrar.
Ele passou o dia todo sem foco, perdido, sem uma órbita, fora do alcance da gravidade. A noite começou a cair e Jungkook estava jogado no sofá, tentando ler um livro e focar no conteúdo que ensinaria amanhã. O livro era uma tentativa falha de distração, mas mesmo que se esforçasse ao máximo para evitar entregar-se ao sono, o cansaço o dominou.
Ele acabou adormecendo ali mesmo entre as almofadas grandes demais.
➳➳➳
Jungkook estava de volta ao imenso campo.
O sol forte iluminava a grama verde, a brisa era suave, serena e tranquila, penetrando sua pele. Era refrescante, gostoso e ele se sentia em casa.
Escutou a voz grave, aquela mesma voz chamando-o com entusiasmo.
Jungkook pode notar a silhueta que se projetava em sua mente, como uma sombra branca. Era um homem.
Ele corria de um lado para o outro, como se estivesse em uma brincadeira frenética de pique. Jungkook corria também, acompanhando-o, sem nem ao menos entender o porquê estava correndo.
Mas era um sentimento bom, gostoso, não havia nada de errado.
Ainda meio incerto, ele suspirou, a dúvida pairava no ar, mas a brisa tão refrescante e gostosa insistia em preenchê-lo. Então ele se entregou ao sonho.
Era bom.
Jungkook se sentia tão feliz. Não se lembrava de algum dia ter estado tão eufórico, mesmo que o sonho parecesse um fragmento de uma lembrança sua.
Era mesmo sua?
Ele escutou um som diferente, era engraçado, soava como um latido fora do tom.
E era isso mesmo. O cachorrinho pequeno e desafinado corria junto com a figura do homem sem cor.
