A vida de Taehyung, em sua concepção, era desinteressante, previsível e monótona. Ele vivia como se seguisse um manual de instruções, pelo menos, desde que seus sonhos começaram a se tornar realidade.
Durante a infância Taehyung teve sua mais trauma...
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Sete de copas:
Representa escolhas que devem ser feitas. Existem diversas maneiras de alcançar seus objetivos, contudo é crucial agir com cautela para evitar decisões impulsivas e não perder oportunidades valiosas por receio.
Jungkook,
Aquela semana de sonhos
Aquela era a quinta noite consecutiva que Jungkook estava tendo o mesmo sonho na casa da colina. Diferente dos anteriores, esse trouxe um pouco de paz para o seu coração, mantendo sua mente longe da loucura que insistia em querer abraçá-lo.
Ele andava pela sala em um passo ritmado, indo para frente e depois voltando para trás, pensando sobre o que tudo aquilo queria dizer. Mas sua mente sempre lhe pregava peças voltando a repassar os eventos da noite anterior.
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Jungkook estava naquele quarto;
Aquele mesmo onde ele escrevia cartas na outra noite. Dessa vez estava tudo claro, o sol forte invadia a pequena janela e apesar de não ter controle sobre seu sonho, ele se mantinha intacto e estático, longe do retângulo na parede que possibilitaria uma visão da casa na colina.
Mas sua teimosia não durou muito tempo, pois logo depois ele estava em frente a maldita janela, abrindo o vidro perfeitamente limpo e tendo uma vista ainda maior do vasto campo.
Com o sol forte iluminando toda a vegetação, ele pôde notar que a casa que o assombrava toda noite ficava bem afastada da que ele se encontrava no momento. Só foi possível a reconhecer por conta da chaminé.
A fumaça subia fina e lentamente. Ele quis chorar.
Porém, antes que aquele sentimento terrível tomasse conta de seu peito mais uma vez, um barulho irritante de chaleira o fez despertar.
Um brilho de compressão passou pelos seus olhos e ele percebeu que a fumaça na casa distante provavelmente vinha do fogão a lenha.
Uma onda súbita de riso invadiu sua mente, ainda mais a fundo no seu subconsciente, ele se sentia um completo imbecil. Estava paranoico até mesmo em seus sonhos idiotas.
Em mais um daqueles lapsos ele visualizou perfeitamente a cozinha da casa que estava longe, uma família, a mesa e o pequeno cachorro correndo em volta. A lembrança melancólica em meio ao sonho desordenado era tão dolorida.
Mas logo estava de volta para aquele quarto e a chaleira insistia em apitar.
Ele se direcionou para a pequena cozinha — essa que não havia nenhuma faixa policial — retirou com cuidado a chaleira do fogo e se sentou na mesa para beber o chá.
