42 - Segundo Pai

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Narrador

Jenna: Está pronta, Azulada? - a Ortega perguntou a namorada assim que a mesma abriu a porta para si.

Emma: Sim, só vou pegar minhas coisas - respondeu a morena, deixando a mesma entrar para logo após seguir para seu quarto.

A morena entrou no apartamento e seguiu para cozinha em busca de um copo de água, enquanto esperava a namorada voltar do quarto.

A algum tempo, a Ortega havia pedido um favor a Myers, que não negou o seu pedido, pois não era nada difícil e agora, como o fim do ano, estavam de férias.

Emma: Pronto, morena. Vamos? - apareceu na sala com uma pequena mala em mãos.

A morena terminou sua água e logo após saiu da cozinha.

Jenna: Vamos, loirinha - a Ortega caminhou até perto da namorada, deixando um breve selinho em seus lábios - Checou para ver se não está esquecendo nada? - perguntou a Myers, que assentiu rapidamente.

Emma: Sim, está tudo aqui - respondeu a Ortega, começamdo a andar em direção a porta de seu apartamento.

Jenna: Então vamos, linda! A viagem é longa e quero chegar lá antes do anoitecer - a morena diz, levemente empolgada.

Emma: É tão longe assim? - perguntou a loira, trancando a porta do apartamento.

Jenna: Você nem imagina - respondeu a namorada, caminhando em direção ao elevador.

Quando chegaram no carro da Ortega, a mesma ajudou a Myers a colocar sua mala no banco de trás do carro e então logo partiram. A viagem em si foi regada de conversas leves e as vezes silêncio, mas nada fora do normal entre as duas mulheres.

Depois de um longo tempo, as duas chegaram ao seu destino: a cidade natal de Jenna.

A morena estacionou seu carro em frente a sua casa, mas não ficariam ali, a Ortega reservou um quarto em um dos hotéis da cidade e apenas estava ali em sua casa para mostrá-la a Emma.

As duas desceram do carro e a Ortega seguiu para o lado da Myers, essa que observava atentamente todos os detalhes da pequena casa.

Jenna: Bem, foi aqui que cresci... Não é a melhor das casas... Mas era meu lar e de certa forma sempre será - a morena falou baixinho, enquanto observava brevemente a casa a sua frente.

Emma: Não, Jenna. Essa é sim a melhor das casas, não de estrutura, mas sim de lembranças - retirou seu olhar da pequena casa, o direcionando para a namorada - Em seu coração, ela é a melhor casa do mundo, pois as lembranças e momentos que viveu bem aqui, substituem toda e qualquer estrutura magnífica que ela poderia ter - pois suas mãos sobre os ombros da morena, num gesto terno, de apoio.

Jenna: Tem razão, amor... - suspirou, sendo puxada pela Myers, que lhe abraçou logo em seguida.

A morena correspondeu rapidamente, escondendo seu rosto no pescoço da namorada, inspirando seu cheiro, o aroma que lhe acalmava, assim como a mulher que lhe tinha nos braços.

Jenna: Eu acho que vou reformar a casa... Ela está caindo aos pedaços - disse a Myers, sua voz saiu um pouco abafada, mas ainda assim a loira conseguiu ouvir.

Emma: É, acho que ela não aguenta muito tempo sem reforma - respondeu a namorada, deixando um leve beijo em seus cabelos.

Alguns segundos depois, a Ortega se afastou da Myers, porém juntou suas mãos, entrelaçando as mesmas logo em seguida.

Jenna: Vem, tem um lugar e uma pessoa que quero que você conheça - a morena falou, começando a caminhar, trazendo a Myers consigo.

Emma: Quem? - perguntou a namorada, que lhe olhou rapidamente antes de responder.

Jenna: Acho que ele pode ser considerado uma das únicas pessoas que restaram da minha família... - respondeu a namorada, que franziu o cenho, numa breve confusão - Ele não é de fato da minha família, mas é como um segundo pai - contou a loira, que assentiu em silêncio.

As duas caminharam por alguns minutos até que chegaram na capela.

Emma: Uma igreja? - perguntou confusa. Fazia anos que a Myers não chegava tão perto de uma igreja ou algo do tipo. Se lembrava que a última vez que foi numa igreja, sua vó ainda estava viva e si própria ainda sã.

Jenna: Ele é padre - deu de ombros, puxando a Myers para dentro.

Emma: Certo... - a Myers se perguntou por um segundo se queimaria ao passar pela porta.

Ao entrarem, as duas logo conseguiram avistar o homem sentado na primeira fileira de cadeiras, em frente ao altar.

Jenna: Tío Marc! - a Ortega chamou o homem que se virou de imediato, abrindo um sorriso largo ao ver a morena.

Marc: Pequena Jenna!! - o homem se levantou rapidamente e foi ao encontro da Ortega, que soltou a mão da namorada e abraçou o velho padre assim que chegou perto do mesmo.

Jenna: Estava com saudades... - abraçou fortemente o homem, que devolveu o ato, para logo depois deixar um beijo carinhoso na testa da Ortega.

Marc: Eu também, pequena. Que bom que não demorou tanto para vim dessa vez - o homem lhe disse sorridente, para logo depois direcionar seu olhar a Emma - Vejo que trouxe uma bela moça com você - disse a morena, que sorriu, olhando para a loira e percebendo que a mesma estava levemente corada.

Jenna: Ela é linda mesmo - concordou bobamente com o homem - Quero apresentar vocês dois. Tio, essa é a Emma, minha namorada e esquentadinha, esse é meu tio Marc - apresentou os dois brevemente.

Marc: Muito prazer, Emma. Jenna falou muito de você sabia? Ainda bem que ela tomou a decisão certa dessa vez, se não ia viver amargurada pelo resto da vida - o velho falou simpático, fazendo com que a Myers disse levemente.

Emma: Muito prazer, Marc. Como assim? Ela esteve aqui? - perguntou curiosa ao mais velho que assentiu rapidamente.

Marc: Sim, sim. Isso foi a uns meses atrás, sabe? Presumo que foi quando vocês estavam brigadas ou algo do tipo. A pequena Jenna estava tão abalada! Se comparava a um bebê chorão! - dizia a Myers que sorria ouvindo tudo, enquanto a morena ao seu lado queria apenas desaparecer - Parecia uma criança chorando, ela ficou por horas chorando no meu colo contando como havia sido idiota e quanto se arrependia de ter te magoado! - ele falava aos sete ventos e a Myers ouvia atenta, porém a Ortega decidiu acabar com aquilo antes que morresse ainda mais de vergonha.

Jenna: Tío Marc! Pensei que padres não saíssem por aí contando os segredos dos outros! - ela disse o homem que riu, figindo uma leve feição de indignação.

Marc: Apenas em confissões, querida e você não me disse que era uma - o homem respondeu e a Myers riu, enquanto a Ortega cruzou os braços, emburrada.

A Myers não falou ao velho, mas rapidamente desenvolveu um respeito e carinho pelo mesmo. Marc, era um homem bom, um senhor engraçado e alegre e assim como Jenna havia dito, um segundo pai para ela.

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Noite gays

Como tão oces? liguisse véi acho que posto mais um hj, mas tá mais pra n doq pra sim

Gostaram do Marc conhecendo a esquentadinha?

Enfim, bye bye



Until I Conquer YouOnde histórias criam vida. Descubra agora