Until I Conquer You

7 - Mulherenga

Narrador

Aos poucos, a Ortega abre seus olhos. Seu corpo doía e a morena não tinha a mínima vontade de se levantar da cama, porém lembrou-se de uma coisa. Olhou para o lado e não viu a Myers, ao que parecia, a mulher já havia levantado.

Jenna: Emma? - chamou a Myers, pensando que a mesma estaria no banheiro, porém não obteve resposta.

Então, mesmo contra a sua vontade, a Ortega se levantou e começou a procurar pela Myers em sua casa, mas não a achou.

Jenna: Essa é nova... - disse ao ver que a mulher já tinha ido embora - Não teve nem a coragem de se despedir - era a primeira vez que aquilo acontecia consigo, era a primeira fez que era abandonada antes de abandonar alguém na cama.

A Ortega se perguntava o que a Myers pensava de si, já que fugiu assim do nada, apesar de que particularmente não ligava pois seu plano ainda continua de pé.

Mas deixando aquilo de lado, pensou na noite anterior e em como a Myers era um espetáculo na cama, nunca imaginaria que aquela mulher era daquele jeito...

Seu corpo esculpido, seus seios medianos, seus dedos largos, sua boca rosada, seus olhos azuis intensos...

Apenas de pensar, a Ortega sentia seu tesão voltar.

Por fim, voltou para o seu quarto e logo após entrou no seu banheiro, fez sua h.p e logo após tomou banho.

Não era cedo, muito pelo contrário, estava perto da hora do almoço, então a morena logo foi preparar a sua comida.

Porém, antes de começar, ela foi até a sua caixa de som e ligou a mesma, conectou a seu celular e colocou a sua playlist preferida para tocar.

Por fim, começou a se remexer com o ritmo das músicas enquanto cantava animadamente as mesmas.

Jenna: Por culpa de la calle, el dinero y el alcohol, me volví mujeriego, perdóname, Señor - começou a cantar com sutaque em sua voz, acompanhando a letra da música - Ay, ay, ay soy un mujeriego, Ay, ay, ay y yo nunca lo niego! Cuando me robo a una, chao y hasta luego! Ay, ay, ay me gritan mujeriego - rodava por sua cozinha, procurando pelos ingredientes que precisaria.

Foi pegando tudo o que precisava, enquanto as músicas passavam.

Jenna: Não sou religiosa, só curto arte da igreja católica, não curto vinho prefiro usar droga, você sabe que a humildade não vai te levar para fora! Se o inferno for o meu destino eu desço de Porsche e de traje fino, eu banho de sangue todo o meu caminho, eu faço sucesso com o meu prejuízo! - fechou a mão e levou na direção de sua boca, simulando um microfone - Eu ganho mais que todos os meus amigos e se acha ruim tu não fala comigo! Eu compro sua empresa e depois de demito, eu compro sua voz depois te silêncio, eu compro seus carros e os seus filhos, compro seus sonhos, te deixo faminto, te dou esperança depois eu te humilhou, oh! Não subestime o que eu faço contigo! - aumentou ainda mais seu tom de voz.

Jenna: Porque sou mulher, porque eu sou baixa, porque eu magra, porque eu sou gata! Porque eu sou foda! Foda pra caralho! E eu que inventei que a inveja não mata! Ganância me mata? Arrogância me mata? Mas se faz mal eu sou apegada! O excesso me mata, a mentira me mata, mas se faz m eu sou apegada - mexeu o feijão e, logo após retirou as batatas do óleo, as colocando para secar.

Estava tão distraída que não percebeu sua amiga.

- Essas músicas combinam mesmo com você em! Soube escolher, vadia - falou alto e a Ortega se virou, assustada.

Jenna: Que susto, Joy! - colocou a mão só rê o peito, caminhando até a caixa de som e desligando a mesma - E vadia é você, sua puta - devolveu o xingamento.

Joy: Pelo visto está de bom humor... O chá foi bom em? - notou a marca no pescoço da Ortega.

A Ortega a olhou por um tempo, para logo depois sorri.

Jenna: Você nem imagina! Foi uma delícia, acho que tá eleito a melhor foda da minha vida - contou a amiga, que bateu palmas para ela.

Joy: Assim que se fala, amiga! Bora que o bom da vida é ser solteiro! - sorriu largamente.

Jenna: A propósito, como foi que você entrou aqui? - perguntou a amiga.

Joy: Bem, a porta tava aberta eu te chamei e você também não respondeu, ninguém mandou ficar escutando esse som no talo - deu de ombros.

Jenna: Ah sim - suspirou, voltando para a cozinha - E você estava ali parada a quanto tempo? - perguntou a amiga, que riu.

Joy: Tempo o suficiente para ver você pagando de Madona - respondeu e a Ortega bufou irritada.

Jenna: Se lasca, Joy - disse a ela.

A morena conheceu a Sunday na faculdade e desde então viraram amigas. Joy era como Ortega, gostava de pegar geral e não ligava para namoro, por isso se deram tão bem.

Joy: Se fode, Jenna - respondeu a ela.

Aquela linguagem era comum entre as duas, poderíamos dizer que era o que fa,ia aquela amizade funcionar. Ofensas.

...

Naomi: VOCE FEZ O QUE!?!?! - falou alto para a amiga, que revirou os olhos em resposta.

Emma: Transei com ela - repetiu para a amiga.

Naomi: Eu pensei que você não estava falando sério - sentou no sofá - Você ficou louca Emma? - perguntou e a loira deu de ombros.

Emma: Ao menos agora ela me deixa em paz - disse a amiga, que negou.

Naomi: Tá e se ela não deixar? E se ela continuar vindo atrás de você? - perguntou a Myers que fez uma careta.

Emma: Eu a mando tomar no cu! E procurar outra xana pra lamber - respondeu e a amiga riu.

A Ogawa ainda achava que para Jenna, as coisas não haviam terminado ainda e, tinha um mal pressentimento sobre isso.

Naomi: Pelo menos foi bom? - indagou com certa curiosidade.

Emma: Bom... Digamos que ela faz bem o trabalho dela - respondeu para a amiga que riu.

Naomi: Então foi bom? - afirmou.

Emma: Maravilhoso - confirmou.

Para a Myers, a noite anterior tinha sido boa, mas não havia significado nada para si, afinal não nutria nada pela Ortega.

E aquilo era nítido para si.

Mas, até quando essa certeza irá durar?

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Aiai nada a dizer

Esse cap está menor que os outros pl simples fato que a autora aq, gripou e tá mal e com preguiça tbm 👍🏻

A pessoa aqui, se traumatizou com Consequences e agora desistiu de fazer vocês entrar na depre, então n vou mais colocar os flashback pesadão que ia ter, mas isso n quer dizer q cês estaram livre dos problemas q vai ter aq

Bye colegas