Narrador
O tempo se passou rapidamente e a noite caiu sobre a pequena cidade. As duas mulheres ficaram conversando com o velho padre por todo o resto da tarde, de modo que ambas jantaram na casa do velho e ficaram por ali mesmo.
Marc morava em uma pequena casa atrás da capela onde era padre, a casa em questão ficava ainda no terreno da igreja.
Depois de horas conversando, o velho chamou as duas mulheres para comerem em sua casa e ambas aceitaram. O homem havia gostado da Myers, que também havia amado conhecer o velho padre, para a felicidade de Ortega, que estava muito contente com a interação dos dois.
Após a janta, continuaram a conversar por algum tempo, até que chegou a hora de se despedirem.
Jenna: Temos que ir, tio. Está ficando tarde e ainda tem um local que eu gostaria de ir hoje - se levantou do sofá em que estava sentada, junto com a Myers.
Marc: Mas já? Está cedo, pequena Jenna - o homem se levantou junto a morena, que sorriu para o mesmo, negando com a cabeça.
Jenna: Não está não. Mas não precisa se preocupar tio, vamos passar alguns dias aqui, quero mostrar algumas coisas para Emma... Vamos voltar para lhe ver logo logo - disse ao homem, que assentiu em resposta.
Emma: Eu adorei te conhecer, senhor Marc - disse ao velho, que assentiu em resposta, deixando um singelo sorriso escapar em seus lábios.
Marc: Eu também gostei muito de conhecer você, menina Emma... - ele disse a Myers, intercalando seu olhar entre a loira e a morena - Peço que cuide bem dessa cabeça dura que chamo de sobrinha... Ela pode ser meio idiota as vezes e pode cometer erros por coisas idiotas... Mas ela é uma pessoa de bom coração e tenho certeza de que ela fará de tudo para te ver feliz... Pois sei que ela te ama muito, te ama mais que tudo... E também que fará de tudo para não errar com você e correr o risco de te perder outra vez - disse sinceramente a loira a sua frente, observando a Myers sorrir levemente e a Ortega corar envergonhada com as palavras do mais velho.
Emma: Não se preocupe, senhor... Eu vou cuidar bem dela, eu prometo - respondeu a ele, que assentiu em gratidão a mais nova.
Depois que se despediram, as duas mulheres logo saíram da casa do homem, caminhando para fora do terreno da capela.
Emma: Para onde vamos agora? - perguntou, lembrando-se que a namorada havia falado que iriam a outro local.
Jenna: Daqui a pouco saberá, não é longe - respondeu a loira, pegando em sua mão, entrelaçando seus dedos.
Emma: Pra que esse mistério todo, em? - perguntou a namorada, que apenas riu baixinho.
Jenna: Não estou fazendo nenhum mistério, Azulada - lhe respondeu, virando a esquina no fim da rua da capela, observando o seu destino final a alguns passos a frente - Ali, é para ali que vamos - contou a loira, que parou de prestar atenção em si para olhar para frente, observando o local em questão.
Emma: É um... Cemitério?... - perguntou a namorada, observando de longe o local.
Jenna: Sim... - respondeu baixinho.
A Myers olhou para a namorada por alguns segundos enquanto andavam, decidindo não falar nada. Seguiram para dentro do cemitério, que ainda estava aberto. A morena guiava a Myers pelo local, seguindo rapidamente entre os túmulos, até que chegaram em dois específicos.
Assim que a loira pôs os olhos nos túmulos em questão, logo soube de quem se tratava.
Edward Ortega e Natalie Ortega...
Era os túmulos dos pais de Jenna.
Jenna: Não era o jeito que eu gostaria de está apresentando vocês, mas... - disse baixinho para a loira ao seu lado.
A loira vendo o estado meio abalado da namorada, a abraçou por trás, envolvendo delicadamente a sua cintura para logo após encostar seu queixo sobre o ombro da mesma.
Emma: Está tudo bem... - murmurou para a morena.
Jenna: Sabe... É a primeira vez que eu venho aqui desde que minha mãe morreu, eu nunca tive coragem de vim visitar eles depois disso - a morena contou a namorada, que apenas ouviu a Ortega calada - Acho que eu tinha vergonha de vim aqui visitá-los... Não queria que eles tivessem que presenciar o que eu havia me tornado depois da morte deles - a Myers suspirou ouvindo aquelas palavras, enquanto sentia a voz da Ortega embargar aos poucos.
Emma: E o que te fez vim agora? - perguntou a morena, com curiosidade estampada em seu tom de voz.
Jenna: Achei que já estava na hora de tomar coragem para fazer isso... Eles não merecem nem um pouco serem deixados aqui de lado pela única filha que tiveram - a morena respondeu a loira, respirando fundo - E eu também queria que você conhecesse eles... Ou os túmulos deles - se soltou brevemente dos braços da namorada - Além de hoje ser um dia especial - tocou a lápide de sua mãe com a mão.
A loira apenas observou a morena a sua frente, decidindo que não falaria nada, aquele momento era de Ortega e esperaria pacientemente, o tempo que fosse.
Jenna: Eu... Sei que vocês dois ficaram decepcionados comigo por um longo tempo... Como pode uma filha largar os pais aqui, sem ao menos visitá-los, não é mesmo? Também fiz várias coisas que me arrependo, que vocês devem ter ficado putos comigo, mas acredito que venho melhorando de uns tempos para cá - divagava, enquanto olhava para as duas lápides, conversava como se seus pais estivessem escutando - Eu sinto muita falta de vocês... Sinto falta de quando éramos felizes, apenas nós três, mesmo na condição em que vivíamos. Eu conquistei muitas coisas, mas não tive tanta satisfação quanto pensei que teria, pois no fim do dia, não tive ninguém para compartilhar essa conquista, para ficar feliz por mim... Claro que tinham as pessoas próximas a mim, mas não é a mesma coisa, nunca será... - sorriu fraco, enquanto deixava com que algumas lágrimas caíssem soltas por seu rosto.
A Myers ouvia atentamente o pequeno desabafo da Ortega. Já haviam conversado sobre ambos seus sentimentos, mas sempre era boa saber como a namorada se sentia.
Jenna: Depois de muito tempo e muita burrada da minha parte, eu encontrei alguém mãe, pai... Ela é uma mulher e tanto sabiam? Agradeço todo santo dia por ter ela comigo, realmente não sei o que seria da minha vida se ela tivesse falecido naquele acidente... Ela é meio rabugenta as vezes e tem resposta sempre na ponta da língua, tem lindos olhos azuis e cabelos loiros sedosos. Às vezes me pergunto se ela é algum tipo de deusa, sabe? - a loira sorriu boba com aquelas palavras vindas da morena - Eu amo ela... E vou fazer de tudo para vê-la feliz - suspirou deixando sua tensão momentânea se esvair.
A morena então colocou a mão sobre o túmulo do pai, sorrindo levemente.
Jenna: Desculpa por não ter vindo antes, senhor Edward - disse em tom de brincadeira, era daquele jeito que chamava seu pai.
E então, pois a mão novamente sobre o túmulo da mãe, sua feição direcionada a lápide dela também era sorridente.
Jenna: Desculpa sua filha por não ter vindo antes, dona Natalie, eu prometo que vou vim mais vezes a partir de agora - disse em bom tom, sentindo a brisa fresca da noite envolta de si, se lembrando do principal motivo de está ali - Feliz aniversário, mamãe...
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.Opa, cheguei, dps de tempão mn
Só tô postando hj pq amh n poderia pq vou sair
Bom, tenho nada a dizer, enfim
Bye colegas, até qualquer dia
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Until I Conquer You
FanfictionMilionária, arrogante, cafajeste, fria... Jenna Ortega, com seus 23 anos de idade, conquistou um império. Seus maiores prazeres são: mulheres e dinheiro. Não se importa com quase ninguém e seu maior hobby é brincar com os sentimentos dos outros. Ort...