23 - blood, rain and tears

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Oi pessoal, hoje é dia de att dupla!!! Ansioses, pois eu estou demais!

Como vai funcionar as att, essa é a primeira, eu vou deixar vocês lerem e comentarem e quando bater 1K de comentários eu vou lançar o próximo capítulo, tranquilo? Eu só não quero que essa att passe despercebida porque ela é muito importante!

⚠️Peço que se você tem sensibilidade sobre luto leia com cuidado ou se preferir não leia, esse capítulo é quase completamente dedicado ao sentimento da perda⚠️

Quero indicar que vocês leiam esse capítulo com a playlist da história, disponível na descrição aqui do wattpad ou nos destaques do meu insta @_autoraclara!

É isso, boa leitura meus amores<3

#QCV

🎰

O ômega achou que morreria naquele milésimo de segundo quando tudo se transformou em um clarão, com aquele homem encapuzado com a arma apontada direcionada para o peito dele, sem mais chances de fazer nada, Jimin apenas fechou os olhos e segurou sua barriga esperando sua vida acabar, os gritos de Jungkook pareciam longe demais, como se o alfa sequer estivesse perto dele, o som do disparo ecoou em seus ouvidos, ele se encolheu se preparando para a dor, mas ele não veio. Ele ainda permaneceu alguns instantes de olhos fechados, mas quando um grito de dor surgiu ele abriu os olhos, então a imagem que viu o aterrorizou mais do que se ele mesmo tivesse levado o tiro.

— Jungkook! – Jimin chorava – N-não, n-não, não era para isso estar acontecendo, a gente não teve tempo, precisamos nos acertar, conversar.

As lágrimas se misturavam às gotas de chuva que os encharcavam cada vez mais quando ele se jogou no chão ao lado do moreno que tinha uma enorme mancha vermelha em sua camisa azul clara molhada. Jeon já estava quase com os olhos fechados e não parava de tossir.

— Ei, por favor fica aqui comigo, Jungkook, eu preciso de você – Jimin clamava tirando os fios escuros do rosto do alfa tentando mantê-lo acordado – Eu ainda preciso brigar com você pelo que falou, n-não ouse me deixar – O lúpus ainda tentou esboçar um sorriso, mas ao tentar levantar a mão acabou desistindo sem forças.

O sangue escorria pela perfuração a bala no peito do mais velho e o desespero do secretário que não sabia o que fazer além de chorar piorava ainda mais a situação. Um gemido abafado deixou os lábios do CEO que apertou os olhos como se sentisse ainda mais dor.

— Eu te amo, eu te amo, volta para mim mimado, volta para mim e manda as persianas do seu quarto levantarem com a sua voz, manda o sistema inteligente da sua cada ligar as luzes e tocar as músicas que eu gosto porque eu cheguei – O loiro falava desesperado – Volte e faça qualquer coisa, por favor... p-por favor – ele suplicava deitando o seu rosto contra o peito completamente encharcado do alfa deitado no asfalto, a tempestade continuava molhando os dois, em meio aos prantos do loiro que se agarrava ao moreno em seus braços trêmulos – Não me deixa, não me deixa, nem o Ben, nem esse filhote que acabamos de descobrir, nós precisamos de você.

— Isso é apenas o início de tudo – O assaltante gritou rindo em meio a chuva.

E então os sons dos tiros de tiros voltaram, Jimin se encolheu ainda mais contra o corpo de Jungkook, as inúmeras cápsulas caindo no chão, o freio dos carros pretos e escuros bloqueando a passagem deles, tudo parecia mais amplificado e abafado ao mesmo tempo, o loiro chorava contra o corpo já gelado da chuva.

A chuva parecia estar ainda mais revoltada e jogado ao asfalto a vida do Jeon escorria pelo meio dos dedos ensanguentados do mais novo.

— Jungkook! – Jimin chorava – N-não, n-não não era para isso estar acontecendo, a gente não teve tempo, eu não tive tempo de falar o quanto eu te amo mais uma vez – O ômega lúpus se desesperou ao escutar os gemidos dolorosos do mais velho se tornarem cada vez mais fraco – Eu amo você, por favor não me deixa.

Quando Conheci Você • PJM + JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora