+18| Na agitada sede da Unidade de Análise Comportamental, a recém-chegada Lilly Rose Modesto, uma doutora prodígio de apenas 24 anos, vê sua vida transformada ao conhecer o enigmático Dr. Spencer Reid. Enquanto ela se adapta ao ritmo frenético da U...
"Não é preciso muita força para se apegar Mas é preciso para deixar ir." J.C Watts
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Spencer Reid. Hollywood - Los Angeles.
Escuto cada palavra dela quieto, eu não sabia que tinha deixado ela tão brava e magoado. Me sentia envergonhado, de fato eu tinha sido irresponsável e deixando a missão apenas para ela.
- Lilly... - Tento falar algo, mas eu não tinha o que dizer. Suas penetraram fundo na minha e eu me sentia horrível e culpado.
- Eu não quero ouvir você falar, Dr. Reid. - Observo ela se afastando com raiva e suspiro com pesar, suas palavras me tocaram e doeu.
De alguma forma as palavras dela realmente machucaram. Me sentia confuso com tudo e sentia raiva de mim mesmo. Não me arrependia da Lila, mas me arrependia pela a Lilly.
Era difícil.
- Problemas no paraíso, garanhão? - Levo um susto com o Morgan aparecendo ao meu lado observando a Lilly entrando no carro, sentia vontade de ir atrás dela. Mas não me movo.
- Eu não entendo... - Comento baixo sem encarar o Morgan e suspiro e vejo ele batendo em meus ombros.
- Finalmente algo na vida que você não entende. - Ele dá uma risada e fico quieto. - Bem-vindo ao mundo das mulheres. - Ele comenta e me vira para me encarar. - Entenda, nessa terra de biquínis, a gente nunca vai entender nada. Não se usa lógica nessa vida, se usa apenas a compreensão.
- Ela esta furiosa comigo, eu...eu não sei como reagir. - Comento baixo e sem jeito. - Como faço para concertar as coisas?
- Ela tem motivos plausíveis para tá com ódio de você?
- Ela...- paro e o encaro. - Sim, ela tem muitos motivos. Eu não queria, eu fui babaca. Ela já estava estressada antes de vimos para cá, depois ela ficou mais ainda.
- Você foi um idiota, Reid. - Ele comenta e eu ia resmungar, mas ela continua. - Mas não se pode culpar, por mais que você seja um gênio e raramente age pela a emoção, você ainda continua sendo um homem. - ele desvia o olhar para a casa. - Você ainda tem hormônios que reagem ao ficar perto de uma mulher bonita, e a Lila é uma dessas mulheres que deixa qualquer um louco. - Encaro a casa junto com ele. - O seu erro foi deixar a sua responsabilidade apenas para a Lilly, mas de resto você agiu como qualquer outro cara provavelmente reagiria. Você é solteiro, inteligente, bonito. É muitas qualidades que chama a atenção de mulheres. - Ele volta a me encarar. - Inclusive mulheres como a Lilly.
- Como a Lilly? - Pergunto levemente confuso.
- Ela está muito puta com você, com o que você fez com ela. Mas eu aposto que tem um pouco de ciúmes nesse meio. - E o encaro incrédulo. Isso era impossível. - E não me olha assim, vocês dois se aproximaram até que rápido e de forma suave, vocês estavam se entendendo, estava se conhecendo. Houve um certo interesse mútuo de ambas as partes. Ela também teve interesse em você.
