Capitulo 34 - Dark morning

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"Ninguém é sempre uma vítima, apesar de seus conquistadores fazerem você acreditar na sua própria vitimização. De que outra forma eles poderiam conquistá-lo?"
Barbara Marciniak

 De que outra forma eles poderiam conquistá-lo?"Barbara Marciniak

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Lilly Modesto
Washington D.C

- Dormir com você, é? - Reid pergunta me encarando enquanto seguia para a minha casa.

- Uhum...- digo dando risadas soltas. - só dormir, que nem em Las Vegas ou em San Diego. - digo começando a massagear meus pés. - não quero estragar os planos que você tem. - umedeço meus lábios e me encosto no vidro. - isso se você se sentir confortável.

- Por mim tudo bem...- ele diz enquanto entrava no estacionamento do meu prédio. - melhor do que me arriscar com táxis...- dou uma risada solta. - e você está levemente alterada, alguém teria que cuidar de você.

- Hmm você é tão sexy falando assim. - digo rindo e o encaro. - nem parece que gaguejava toda vez que ia conversar comigo. E eu nem estou tão alterada assim, ninguém fica bebada com apenas um sex on the Beach.

- Sex on the beach? - ele da uma risadinha e dou de ombro. - já tinha ouvido falar sobre, nunca pedi, acho que sou estranho demais. - descemos do carro.

- Nunca entendi a parte do "sex" o "on the beach"até vai, já que são mistura de frutas tropicais. - digo destrancando a porta e entrando junto com ele. - mas onde entra o "sex". - paro de falar ao ver seu olhar desviado e dou uma risada. - vou parar de falar disso, preciso de um banho. - começo a andar e paro. - Seu moletom ainda está aqui em casa, tem uma escova extra e toalhas, se quiser tomar banho fique a vontade. - dou uma piscadinha e subo as escadas correndo direito para o banheiro.

Tomo um banho longo e quente, como se estivesse colocando as coisas na minha cabeça, aproveito para lavar meus cabelos e fazer uma breve hidratação no rosto, o que me faz abrir um sorriso largo com uma ideia. Rapidamente saio e visto um pijama normal e começo a descer as escada enquanto penteio meus cabelos e sentindo um cheiro muito bom de café.

- Nossa...- comento ao chega e observo a imagem do homem alto, agora vestindo um moletom e com os cabelos úmidos. - seu café vai fazer meus vizinhos bater na porta aqui de casa. - ele se vira com as sobrancelhas arqueadas.

- Desculpa, achei que poderia fazer um café para você...para nós. - ele dá um breve sorrisinho e volta sua atenção para o fogão.

- Pensei que não gostasse de cozinhar. - comento me sentando encima do balcão da cozinha.

- Mas eu não gosto. - ele comenta desligando o fogo e colocando o café na garrafa. - porém eu moro sozinho, e preciso me sustentar de uma forma que vai além de comidas congeladas e processadas. - ele termina e coloca a panela no lava louça. - eu não quero morrer novo. - ele finalmente me encara com o seu sorrisinho sem mostrar os dentes.

- Eu pensei em te fazer uma proposta...- comento aceitando sua xícara e tomando um pouco enquanto cruzava minhas pernas e te olhava.

- Eu deveria me preocupar com essa proposta? - ele pergunta se sentando em uma das banquetas da bancada.

An isolated love affair - Spencer ReidOnde histórias criam vida. Descubra agora