+18| Na agitada sede da Unidade de Análise Comportamental, a recém-chegada Lilly Rose Modesto, uma doutora prodígio de apenas 24 anos, vê sua vida transformada ao conhecer o enigmático Dr. Spencer Reid. Enquanto ela se adapta ao ritmo frenético da U...
Só avalie o trabalho ao final do dia e com a tarefa cumprida. (Elizabeth Barrett Browning)
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Lilly Modesto Dallas - Texas.
- Emily...-dou um sorrisinho amarelo e fico estática onde estava. - Oi...eu? Eu estava...- que merda, mentir para perfiladores deixa mil vezes mais nervosa. - olha, não vou mentir...
- Até porque você é pessima nisso, até quem não é perfilador sabe que você está atrás de alguma desculpa. - Ela arqueia uma sobrancelha e coloca as mãos na cintura. - Lilly olha só...- ela ia começar a fala quando o Hotch aparece atrás dela.
- Vamos? Quero todos na delegacia daqui a pouco. - ele fala começando a empurrar nós duas e eu me desvio rapidamente.
- Esqueci uma coisa no meu quarto, já volto...- digo sorrindo nervosamente e entro no meu quarto respirando fundo. A Emily era confiável, mas certeza que o Morgan irá ficar sabendo disso.
Entro dentro do banheiro e tomo um banho rápido e escovo os dentes, trocando a roupa que eu estava desde onde a noite. Tranco o meu quarto e começo a andar de forma mais tranquila para o hall onde encontro o Morgan e me aproximo.
- Carona? - digo roubando o copo de café dele que me olha incrédulo e vai fazer outro café.
- Tá fácil em? - ele diz com um tom de humor. - primeiro chega já pedindo carona, e não satisfeita com isso ainda rouba o meu café? O próximo é o que? Levar sua bolsa? - ele fala de bom humor. - virei seu mordomo?
- Mordomos usam smoking, duvido muito você colocar um smoking nesse seu corpinho atlético aí. - pisco os meus olhos. - você tá bem? - ele me encara sério e suspira.
- Não, pelo o menos não até pegarmos esse filho da puta. - mordo meus lábios e me aproximo do mesmo dando um abraço lateral.
- Nos vamos pegar eles hoje! - digo tentando consolar ele. - e eu me finjo de totalmente cega e surdas caso queria descer eles na porrada. - ele da uma risada junto com a minha e nós separamos e seguimos para a delegacia.
Chegando lá vamos direito para a sala reservada.
- Lilly, vou precisar do seu cérebro trabalhando junto com o do Reid hoje. - Hotch fala. - temos que pegar esses grupo, não podemos permitir que eles façam mais vítimas.
- Claro, teve outro corpo? - pergunto receosa.
- Sim. - a voz de desapontamento do Hotch era notável. - por isso não podemos deixar mais ninguém. Prentiss e Rossi já estão no local. Morgan você vem comigo. - os dois se retira deixando só eu e o Reid na delegacia e me aproximo dele no mural.
- Alguma ideia por onde começar? - pergunto enquanto ele se mantinha focado no que tínhamos recolhido até agora de provas.
- Ontem você e o Morgan falou sobre um cara supremacista que está preso né? - ele questiona ainda encarando o quadro e se vira para mim. Vejo suas bochechas querendo ficar vermelha mas ele tenta disfarçar. - mas acho que estamos olhando pelo o lado errado. - ele volta a encarar o mural e começa a muda os pontos que tínhamos. - quatro das doze vítimas tiveram um corte muito específico, eu não tinha dado muita atenção para isso. - ele comenta e tira as fotos. - mas se a gente pegar por outra perspectiva, parece ser símbolos ou alfabeto de outra língua. - ele comenta e me aproximo do mesmo observando as fotos. - sei disso porque reconheci essa letra aqui. - ele aponta para uma letra que parecia um "o" cortado no meio. - esse "o" aqui.
